
Desde quando nasceu, já se sabia da complexidade do projeto eSocial. No entanto, com o passar do tempo e com o amadurecimento do projeto, as empresas foram percebendo que as dificuldades são ainda maiores do que se imaginava.
Mudança de processos, adequação à legislação trabalhista, adaptações das soluções de tecnologia. As tarefas são muitas e as dúvidas são mais ainda. Então, por onde começar? Para buscar respostas, a Huma ouviu alguns especialistas sobre o tema. Confira:
Por onde começar a implantação do eSocial?
1. “Qualquer projeto desta envergadura e com esse nível de informação só pode começar com a capacitação dos profissionais envolvidos e, principalmente, da alta gestão. Sem o apoio incondicional da alta gestão esse projeto corre o risco de patinar. Outra dica muito importante, é que o sponsor do projeto seja o presidente ou o vice, pois ele irá precisar de uma coordenação com total isenção.” Jorge Campos – Moderador do grupo Sped Brasil e Sócio-Diretor da Aliz Inteligência Sustentável
2. “Faça uma análise do material já disponibilizado. Acompanhe as novidades, participe dos eventos que tratam do assunto e invista no desenvolvimento de aplicações que proporcionem mudanças estruturais na forma de prestar informações pelos empregadores, privilegiando a integração dos processos. Lembre-se de que uma mesma informação passará a afetar múltiplos direitos e obrigações fiscais e trabalhistas. Portanto, para as empresas, é importante reorganizar as informações necessárias para a adaptação ao novo procedimento. A padronização e adequação das estruturas da base de dados passam a ser fundamentais para os ajustes com os padrões constantes dos leiautes do eSocial.” Henrique Santana – Gerente Nacional do FGTS
3. “Todo mundo vai ter que se preparar para o eSocial. O projeto vai ser aplicado tanto para iniciativas públicas quanto para privadas. Mais cedo ou mais tarde esse sistema será implantado e quem não estiver de acordo terá mais dificuldades de adaptação. Por isso, sugiro que as empresas analisem seus próprios processos e cobrem dos fornecedores de software que eles estejam devidamente atualizados.” José Alberto Maia – Coordenador do eSocial no MTE
Como o RH deve atuar frente ao projeto?
4. “O RH deve ser mais estratégico, pois ele é o responsável por conscientizar os envolvidos como colaboradores, gestores e diretoria. Além disso, ele deve encabeçar a mudança de cultura, principalmente, no que tange ao cumprimento dos prazos. Para ser uma área que agrega ainda mais valor, o RH precisa dar atenção ao eSocial. Não restam dúvidas de que, no futuro, quando o projeto estiver em vigor e as organizações mais automatizadas, a gestão de pessoas dará um salto no quesito estratégia, já que passará a se envolver menos em assuntos processuais.” Sáttila Silva – Gerente de Planejamento da LG lugar de gente
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