Segundo uma pesquisa da empresa de recrutamento Robert Half, a maior preocupação dos diretores de Recursos Humanos no Brasil é a perda de bons profissionais.
De acordo com a pesquisa, que ouviu 1.475 diretores de RH de nove países, sendo 100 do Brasil, 86% dos diretores de Recursos Humanos do país se disseram preocupados com retenção de talentos. O levantamento ainda apontou que 42% dos diretores de RH brasileiros se consideram “muito preocupados” com a possibilidade de perder pessoas da equipe, enquanto 44% se dizem apenas “preocupados”.
O Brasil atingiu o nível mais alto de apreensão com a perda de talentos, junto com o Chile. Em seguida, vêm Reino Unido (84%), Emirados Árabes (80%), Alemanha (77%), Bélgica (73%), França (72%), Áustria (71%), Suíça (71%) e Holanda (66%).
Outro estudo, também da Robert Half, realizado com 1185 diretores financeiros, apontou que 20% dos gestores brasileiros consideram que um profissional que muda de emprego cinco vezes, em um período de 10 anos, pode ser considerado um profissional “pula-pula”. Quase todos os gestores pesquisados, 95%, disseram que considerariam a possibilidade de excluir do processo seletivo um candidato com esse perfil. De acordo com 18% dos gestores, 7 mudanças já seriam suficientes para categorizar um profissional como “pula-pula”, 15% consideram 3 e outros 15% acreditam que 10 trocas são um número alto de mudanças profissionais. Na média mundial, 22% também apontam cinco mudanças.
No Brasil, as três principais estratégias para retenção de talentos são: aumento de remuneração (60%) , melhoria e benefícios flexíveis (54%) e treinamento e desenvolvimento profissional (49%).
Veja os países mais preocupados com a perda de talentos:
1º Brasil (86%)
1º Chile (86%) 2º Reino Unido (84%) 3º Emirados Árabes (80%) 4º Alemanha (77%) 5º Bélgica (73%) 6º França (72%) 7º Áustria (71%) 7º Suíça (71%) 8º Holanda (66%) |
Essa notícia foi publicada no site Você S/A, em 24/09/2014
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