Segundo estudo realizado pela PwC Brasil, foram registradas 643 atividades de fusões e aquisições no Brasil em 2017, um aumento de 8% em relação ao volume registrado em 2016, com 597 operações. Esse número impacta diretamente a área de recursos humanos. Afinal, como fazer a gestão de RH após a fusão? Que cuidados tomar durante a integração dos sistemas?
Em 2015, a loja Ricardo Eletro passou por essa situação com a fusão da Eletro Shopping, Insinuante, City Lar e Salfer, que juntas formaram o Grupo Máquina de Vendas. Após a reestruturação, a empresa teve o primeiro desafio: unir as administrações e concentrar a folha de pagamento em um único sistema.
Segundo o Gerente de Administração de Pessoal da Ricardo Eletro, Ducelson Morais, como eram cinco empresas distintas e existiam cinco administrações, o custo era elevado. “Com o passar do tempo, à medida em que houve a padronização dos processos, tivemos um alinhamento de pensamento de toda a administração do grupo. Ficou claro que a cada dia que passava, havia uma necessidade maior de unificar a gestão”, comenta.
Migração de sistemas
Um dos primeiros desafios no processo de integração do Grupo Máquina de Vendas foi a escolha do sistema que iria gerenciar as informações dos colaboradores. Segundo Ducelson, o conhecimento que a LG lugar de gente possuía sobre o negócio da empresa, a praticidade do Gen.te Recebe – Folha de Pagamento e a parceria que durava desde 2007 foram fatores decisivos para a escolha da LG como fornecedora. “Houve um processo de negociação entre os diretores do Centro de Serviço Compartilhado (CSC) e os diretores de TI. Quanto seria para migrar para o outro sistema e para o software da LG? Após uma análise do ponto de vista de custo e do conhecimento que já estava instalado, a decisão foi manter o Gen.te Recebe – Folha de Pagamento”, destaca.
Para o Gerente de Tecnologia da Ricardo Eletro, Leandro Dantas, a escolha da LG lugar de gente como parceira veio em um momento em que a companhia vivia muitas mudanças e adequava seus processos à economia. “A LG trouxe uma ajuda muito importante quando mais precisávamos. Tínhamos metas audaciosas e o prazo estipulado pela diretoria e presidência era reduzido, visto que era necessário acompanhar o mercado e sobreviver às mudanças. A LG lugar de gente entendeu isso e vestiu a camisa da Ricardo Eletro. Isso foi muito positivo, pois conseguimos sair do projeto com o produto entregue”, comenta.
Unificação das bases
Diante desse cenário de transformações, Ducelson explica que outro desafio foi unificar a base dessas cinco companhias, que estavam distribuídas em 12 empresas e contavam com mais de mil Cadastros Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJs). “Quando falamos de aspectos burocráticos, que nós temos de sobra no nosso país, em alguns momentos, por exemplo, é preciso realizar o recolhimento do INSS com uma guia para cada CNPJ. Então, fazíamos 1.100 recolhimentos de INSS, sem contar outros tipos de encargos”, menciona.
Ele ressalta ainda o quanto a parceria com a LG lugar de gente deu agilidade ao processo de fusão. “Um projeto de implantação dessa natureza seria algo de, no mínimo, dois anos, com uma equipe maior do que a que tínhamos. Conseguimos fazer em pouco mais de 12 meses e ainda realizamos algumas mudanças, pois acrescentamos novas atividades ao escopo original. Então, houve aumento de trabalho, mas não tivemos um crescimento tão grande em relação ao tempo”, pontua Ducelson.
Conforme explica Leandro, o Gen.te Recebe – Folha de Pagamento é o software de origem das informações que alimentam outros sistemas. “Quando fazemos o cadastro do funcionário nesse módulo, automaticamente ele dispara esses dados para nossos sistemas satélites, que são aqueles desenvolvidos pela própria Ricardo Eletro. Então, nós conseguimos trabalhar com o que a ferramenta oferece, porque não temos a necessidade de fazer customizações”, destaca.
Autonomia para RH e TI
Para Leandro Dantas, a decisão pela LG lugar de gente ajudou a TI a desenvolver profissionais especialistas em suas áreas. “Como nossos clientes internos, RH e DP, já estavam familiarizados com a ferramenta, isso facilitou muito o processo. Eu adequei minha equipe à realidade da empresa e a TI passou a ter gente especializada atendendo o usuário. Com isso, conseguimos ter um ganho na satisfação dos nossos clientes internos”, comenta.
Leandro frisa que as soluções da LG lugar de gente deram maior independência para o RH e autonomia para a TI realizar tarefas estratégicas. “Hoje, eu costumo dizer que a área de RH consegue andar com os próprios pés. Isso porque, além de termos pessoas gabaritadas no departamento, houve um amadurecimento da utilização do produto. A área consegue fazer os processos de forma muito mais fácil e não tem tanta necessidade de ter uma pessoa de TI ao lado. Claro, nós estamos ali para dar suporte e para atender em casos de eventuais necessidades. Mas, com isso, eu vejo que a TI passa a ter o papel de prestadora de novas soluções”, completa o gerente de TI.
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