A velocidade com que adotamos as novas tecnologias se tornou tão importante quanto a decisão de investir em ferramentas. Mas isso não é exclusividade dos tempos atuais. Para quem não se lembra, a revolução causada pelo primeiro computador não foi unanimidade. Naquela época, muitas empresas resistiram à mudança, mas aquelas que adotaram as inovações previamente conquistaram vantagens.
Hoje, os processos cotidianos das pessoas, e consequentemente, das empresas, são rapidamente impactados pelas novas tecnologias. A curva foi otimizada. A inteligência artificial (IA), por exemplo, alcançou um crescimento exponencial em uma velocidade sem precedentes; a estimativa é que a tecnologia tenha alcançado 100 milhões de usuários ativos em dois meses após o lançamento, segundo divulgado pela Reuters.
Portanto, assim como outras áreas, a gestão de pessoas deve usar a tecnologia. Ela deve apoiar na construção de experiências positivas e evidenciar as necessidades dos colaboradores. No entanto, é importante distinguir velocidade de pressa; a velocidade na adoção tecnológica deve ser estratégica e bem planejada, evitando decisões precipitadas que comprometam a segurança dos dados e das pessoas.
Buscar as ferramentas certas, que ajudem a entregar ganhos reais para as operações do RH é um passo crucial. Mas defender o investimento junto ao C-Level depende da demonstração clara do retorno sobre o investimento, a dica é: busque casos de sucesso, ouça outras companhias, estabeleça métricas desejadas, capacite as pessoas e faça ajustes, sempre que necessário.
Independentemente de onde sua empresa se encontra na curva de adoção, a migração para novas tecnologias é inevitável. A “Lei de Difusão de Inovação”, proposta por Everett Rogers, mostra como soluções inovadoras se espalham em diferentes ritmos. Quanto mais cedo isso acontecer, mais cedo será possível colher os frutos desse investimento.
A tecnologia é necessária, traz praticidade, leitura de cenário e clareza das necessidades. Hoje serviços e informações podem ser acessados via comando de voz e chatbots capacitados por IA. Mas isso não exclui o tato humano. Pessoas compreendem outras pessoas e a tecnologia ajuda a gerar resultados. Essa é a ordem.
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