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BYOD: sua empresa está pronta para a mobilidade?

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Permitir que os colaboradores levem seus próprios dispositivos para o ambiente de trabalho pode ajudar as empresas a ter o máximo de resultados em tecnologia, com o mínimo de investimento. Prática, entretanto, exige cuidados especiais

Segundo a Cisco, líder mundial em TI e redes, em um relatório realizado nos EUA, foi identificado que cerca de 95% das empresas norte-americanas de TI e negócios já permitem que seus colaboradores levem e utilizem seus próprios dispositivos móveis no trabalho. Conhecida como Bring Your Own Device (BYOD), a tendência está sendo adotada por muitas companhias, mas ainda existe desconfiança sobre o tema, principalmente, sobre o quesito segurança.

BYOD

Para Marcello Porto, Diretor de Produtos da LG lugar de gente, antes de investir nessa prática, a empresa precisa avaliar sua cultura e estar de olho nas determinações da legislação trabalhista brasileira. Ele também reforça que ao implementar o BYOD, diversos aspectos técnicos devem ser considerados. “O principal deles é o controle sobre a estrutura digital da empresa. É necessário estabelecer políticas de uso de recursos e estratégias de segurança para atender esse cenário”, reforça o diretor.

Na prática, quais os benefícios do BYOD e seus riscos? Marcello lista 3 motivos para ficar de olho nessa prática e, claro, em soluções seguras que sejam aderentes a essa nova realidade. Confira:

1 – Redução na infraestrutura

Não ter a necessidade de um desktop ou um dispositivo de gestão da TI para acesso aos serviços da empresa pode otimizar os investimentos feitos em infraestrutura. Marcello cita como exemplo o caso de empresas de varejo que possuem muitos funcionários, mas nem sempre têm recursos para comprar e manter equipamentos próprios. “Imagine o aumento do potencial tecnológico que essa empresa teria se pudesse contar com os equipamentos dos colaboradores. O negócio se tornaria escalável muito mais rapidamente, sem a necessidade de fazer grandes investimentos”, destaca Marcello.

2 – Redução de custos

Não só os investimentos em infraestrutura diminuem, mas todos os custos de gestão com a TI. Para Marcello, isso acontece porque os gastos relacionados à troca de equipamentos e conexões de rede fora do ambiente corporativo passam a ser de responsabilidade do funcionário e não mais da empresa. “Além disso, com a mobilidade, o consumo de rede é reduzido, pois os colaboradores não têm a necessidade de utilizar a infraestrutura da empresa para acesso aos serviços”, completa.

Ao mesmo tempo, Marcello também explica que o departamento de TI deve estar preparado para entender que o uso de redes externas necessita de mais investimentos em governança da informação. Já o funcionário precisa ter uma rotina de atualização das ferramentas com os requisitos de segurança estabelecidos pela companhia. “A política de segurança digital e privacidade deve ser clara e compreendida por todos. Inclusive deve fazer parte do regimento interno da companhia. Ferramentas de computação em nuvem também podem ajudar a impedir que eventuais brechas de segurança nos equipamentos do usuário possam comprometer a confiabilidade dos sistemas internos”, completa.

3 – Alta disponibilidade

Marcello reforça que outra vantagem do BYOD é que a qualquer momento os funcionários podem acessar os sistemas da empresa ou realizar ações necessárias para o seu dia a dia, como a consulta do contracheque ou a marcação de ponto. “Por exemplo, uma empresa que possui uma mina de sal e no local não há internet, como os colaboradores podem marcar o ponto eletronicamente? A TI não consegue fazer a infraestrutura funcionar, porque não depende dela. Com um aplicativo de geolocalização seria possível realizar a marcação de ponto off-line, mesmo que o smartphone não esteja conectado à internet”, garante ele.

Segundo o diretor, para que a estratégia do BYOD funcione, é fundamental considerar os riscos de cada dispositivo e fazer uma análise do nível de sensibilidade da informação que está sendo disponibilizada nas ferramentas pessoais. “Existem dados que necessitam de maiores cuidados e requerem um alto nível de proteção. Assim, é possível entender o que pode ser acessado em dispositivos pessoais, o que deve ser realizado apenas na rede da organização e que tipo de informação deve ser restrita a um pequeno grupo de colaboradores”, completa Marcello.

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Caroline Fernandes

Relações Públicas por formação, há mais de 7 anos estudando sobre RH, inovação e a tecnologia como catalisadora para aprimorar os processos de gestão do capital humano. Inspirada pela filosofia de Simon Sinek, acredito que entender de pessoas é entender de negócios. Junte-se a mim para explorarmos como elevar a gestão de pessoas e negócios a novos patamares.

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