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4 competências fundamentais para a liderança em um mundo VUCA

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Alexandre Costa, Consultor em Desenvolvimento de Liderança da Leaders Lab, dá dicas de como os gestores podem desenvolver seus times através da liderança coletiva

Volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Para estudiosos, esses termos definem as mudanças pelas quais o mundo está passando. Também conhecido como VUCA (do inglês, volatility, uncertainty, complexity and ambiguity), esse processo vem acontecendo graças à revolução tecnológica e social das últimas décadas. Mas de que forma isso impacta o trabalho da liderança?

liderança
Alexandre Costa, Consultor em Desenvolvimento de Liderança da Leaders Lab

Para o Consultor em Desenvolvimento de Liderança da Leaders Lab, Alexandre Costa, com tantas transformações, os líderes também precisam desenvolver novas habilidades e reformular sua maneira de gerir equipes. “Você pode enxergar a liderança pelo viés da posição ocupada, ou seja, do líder. Em segundo ponto, pelo olhar das competências individuais e, por fim, como um processo a ser alcançado. É essa terceira visão que chamamos de liderança coletiva”, explica o consultor.

Afinal, o que é a liderança coletiva e como desenvolvê-la? Alexandre ressalta que o primeiro passo é criar a consciência de que todos são responsáveis e podem contribuir na gestão. Feito isso, é necessário apresentar os três componentes da liderança ao time: direção, alinhamento e comprometimento.

“Primeiramente, é preciso definir se a direção está clara para todos. As pessoas estão alinhadas? Os novos papéis estão definidos e entendidos? Cada um sabe exatamente qual a sua parte no processo? Por fim, os colaboradores estão comprometidos com a entrega do time e não apenas com seus resultados individuais?”, questiona Alexandre Costa.

Para desenvolver a liderança coletiva, Alexandre destaca que existem cinco competências fundamentais que todo líder deve ter. Confira quais são:

1 – Visão sistêmica

Conforme explica o consultor, essa competência requer que a liderança tome decisões baseadas na realidade dos seus stakeholders, ou seja, clientes internos e externos. “Na prática, significa sair do seu posto para compreender a realidade dos demais participantes do processo e entender, do ponto de vista do outro, o impacto do seu trabalho”, pontua o consultor.

2 – Trabalho em equipe

Vale lembrar que esse aspecto não é voltado apenas para o desenvolvimento das equipes subordinadas ao líder, mas sim dos times funcionais, que contam com profissionais de diferentes áreas trabalhando juntos.

3 – Colaboração

Com as mudanças rápidas e bruscas nos cenários, é fundamental que haja colaboração e cocriação entre as equipes, já que os funcionários precisam estar conectados para o entendimento rápido do contexto.

4 – Gestão do campo social

Essa competência exige que os times e a liderança parem e olhem não só para o “quê”, que é a estratégia, mas também para o “como”. “Isso significa entender e rever de que forma as pessoas estão se organizando para entregar o seu trabalho”, complementa o consultor.

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Caroline Fernandes

Relações Públicas por formação, há mais de 7 anos estudando sobre RH, inovação e a tecnologia como catalisadora para aprimorar os processos de gestão do capital humano. Inspirada pela filosofia de Simon Sinek, acredito que entender de pessoas é entender de negócios. Junte-se a mim para explorarmos como elevar a gestão de pessoas e negócios a novos patamares.

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