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Diversidade e inclusão nas empresas: como promovê-las de forma sustentável?

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Neste artigo, Felipe Azevedo, Presidente da LG lugar de gente, fala sobre a importância do tema e os impactos no engajamento dos colaboradores e resultados dos negócios

Por Felipe Azevedo*

A prática de diversidade e inclusão nas empresas não floresce do dia para noite. As organizações não podem esperar que as boas-práticas batam na porta. É nossa responsabilidade cultivá-la e dar incentivos para que ela cresça.

Os produtos e serviços de uma companhia costumam refletir a cultura empresarial, independentemente do segmento. No meio desse processo, é comum que surjam necessidades externas, sejam de novas práticas que agreguem valor, ou até questões legais que precisam ser implementadas.

A importância da diversidade e inclusão na cultura organizacional

Minha reflexão hoje é sobre uma necessidade clara das culturas organizacionais: diversidade e inclusão. Já existe, há algum tempo, a demanda de produtos e serviços que, além de entregar valor, respeitem as pessoas, o meio ambiente e a sociedade. E fazer isso depende primeiro do alinhamento de comportamento, dentro dos negócios.

Felipe Azevedo, Presidente da LG lugar de gente
Felipe Azevedo, Presidente da LG lugar de gente

Mais do que nunca, o que as empresas colocam em prática é uma parte do que vendem. Vale lembrar que vivemos um momento de fácil propagação de informações, em que a mídia acompanha a ação de CEOs, influenciadores interferem no poder de decisão e nossos colaboradores estão nas redes sociais. Por isso, recomendo olhar para dentro de casa e se questionar: “Eu incentivo um ambiente de respeito às diferenças?”

Para uma resposta positiva, primeiro é necessário ter pessoas diversas. Em seguida, possibilitar autonomia para que elas expressem suas bagagens. Isso traz reflexões e crescimento coletivo. As empresas buscam profissionais com habilidades organizacionais, e essas características podem ser limitadas ao campo corporativo. Não há nada de errado nisso, mas a diversidade dos colaboradores é ainda mais complexa e deve ser repensada pelas companhias.

A relação entre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) com a inovação

A melhor gestão das pessoas é feita de forma consciente, portanto, não é coerente adiar reparos que trarão benefícios inquestionáveis. A edição de 2022 da pesquisa Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) nas Organizações, realizada pela Deloitte, mostra que mais de 90% dos entrevistados concordam que as práticas de DEI contribuem para a inovação, para a geração de valor e para a qualidade da força de trabalho. Entretanto, os ganhos não se limitam em bons resultados para equipes e colaboradores.

De acordo com o relatório “O estado da diversidade nos mercados privados globais”, realizado pela McKinsey & Company, diretores de investimentos das principais instituições do segmento alocariam o dobro de capital para a empresa de private equity com maior pluralidade de gênero, se escolhessem entre duas companhias similares. A pesquisa, divulgada em novembro de 2022, revela ainda que equipes com mais diferenças étnicas e raciais receberiam 2,6 vezes mais capital.

Como colocar a DEI em prática?

Assim como as habilidades comportamentais podem ser incentivadas com treinamentos e uma cultura clara, os aspectos da diversidade podem ser aderidos pelas empresas. A pesquisa da Deloitte revelou também que 69% das ações de DEI ocorrem no momento de recrutamento. No decorrer da jornada do colaborador, esse número cai. Então como manter um comportamento de incentivo às diferenças?

Primeiro, é essencial ter uma visão clara do negócio. Compreender os pontos de melhoria e definir objetivos. Por sorte, hoje, com apoio da tecnologia, temos condições de obter esses dados e visualizá-los de forma consolidada.

Após um levantamento com os colaboradores, é possível trabalhar com painéis que mostrem a realidade de cada estabelecimento ou até de determinado indicador, como por exemplo a diversidade de gênero nas posições de liderança.

Em um segundo momento, a empresa pode disponibilizar treinamentos que trabalhem as temáticas mais relevantes e ainda manter uma estratégia de evolução. Ferramentas de software podem ajudar na seleção, onboarding, desempenho e principalmente em uma cultura de respeito e inclusão.

Como mencionei em meu artigo “ESG como cultura: mais do que implementar ações, é necessário envolver as pessoas”, desenvolver soluções tecnológicas inclui uma responsabilidade social com os clientes e usuários finais. Portanto, pensar nas pessoas e em como potencializar suas características é a forma mais inteligente de oferecer à sociedade um ganho constante.

A LG lugar de gente está oficialmente trabalhando ações de Environmental, Social and Governance (ESG). Após a avaliação de onde estamos e a fase de definição de metas para os próximos anos, reforçamos a importância da transformação através de soluções que ajudem o planeta, a sociedade e os negócios.

Quer conhecer mais boas-práticas sobre o tema?  Inscreva-se gratuitamente na mesa-redonda “Diversidade, equidade e inclusão: como promover e os impactos para os negócios” e acompanhe um bate-papo cheio de dicas e análises relevantes sobre a pauta. Clique aqui e saiba mais!

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Priscila Cruz

Professora de Língua Portuguesa por formação, Analista de SEO por paixão. Atualmente, pós-graduada em Marketing e Growth para aprender a aliar criatividade com crescimento estratégico e acelerado. Acredito que a produção de conteúdo pela internet é o caminho para democratização do acesso ao conhecimento. Por isso, explore comigo as tendências de RH e todo o universo da gestão do capital humano!

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