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Por que o futuro do trabalho é ser mais humano?

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Evolução da tecnologia gera mais produtividade e libera profissionais para atividades estratégicas que exigem competências relacionais

Apesar do crescente desenvolvimento tecnológico e da transformação digital, a inteligência emocional e as habilidades consideradas “humanas” são competências cada vez mais desejadas e essenciais para os profissionais. A constatação é do estudo “Futuro do Trabalho”, realizado pelo LinkedIn e a WGSN, empresa de análises e previsão de tendências.

Realizado em 2018, o levantamento cruzou análises de comportamentos e tendências com dados de mercado, com o objetivo de obter respostas sobre o futuro profissional. A pesquisa mostrou que as habilidades humanas e tecnológicas podem andar juntas e serem complementares no mercado.

futuro do trabalho

Tecnologia como meio e não fim

É fato que a automação vem mudando radicalmente o formato de trabalho. Algumas profissões já foram ou serão extintas. Outras tantas devem surgir em curto e médio prazo. Tem sido assim desde a primeira revolução industrial.

No entanto, conforme destaca Daniela Mendonça, Presidente da LG lugar de gente, sobram exemplos de carreiras “nascidas” há pouco tempo e que dependem da tecnologia para existir, como a de minerador de dados, técnico em telemedicina ou agroecólogo, profissional capaz de unir conhecimentos de sustentabilidade e agronomia, entre tantas outras. “Ao mesmo tempo, faltam pessoas capacitadas para ocupar as vagas disponíveis nessas áreas, que na maior parte dos casos oferecem remunerações bastante atraentes”, lembra.

Pensando nisso, Daniela lista três dicas para os profissionais que desejam se preparar para o futuro do trabalho:

1 – Não pare de se capacitar

Segundo projeção do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a previsão para os próximos anos é a criação de 30 novas profissões em oito áreas diferentes. Ou seja, o mercado de trabalho está aquecido para novas carreiras.

Diante desse cenário, Daniela sugere a seguinte reflexão: Qual o caminho para ocupar esses postos de trabalho? “Infelizmente não existe resposta pronta; mas o primeiro passo, com certeza, é atualizar-se. Pensemos no exemplo dos profissionais de datilografia, que foram levados a reciclar seus conhecimentos quando os computadores passaram a ser usados em maior escala nas organizações”, reforça a presidente da LG lugar de gente.

2 – Desenvolva múltiplas habilidades

Dentre as descobertas do estudo “Futuro do Trabalho”, a maior delas é que a Quarta Revolução Industrial tem revelado a importância das competências humanas para a gestão e a transformação do mercado de trabalho. Segundo o relatório, cultivar a criatividade, desenvolver inteligência emocional e construir empatia são habilidades que os robôs ainda não podem substituir.

Daniela Mendonça, Presidente da LG lugar de gente

Pensando nisso, a pesquisa apontou dez competências essenciais a qualquer profissional. São elas: criatividade, colaboração, transparência, comunidade, compartilhamento, mindfulness, inteligência emocional, capacidade de experimentação, empatia e espírito empreendedor.

Por todo esse contexto, a segunda sugestão da presidente da LG lugar de gente é: “tenha múltiplas habilidades, mesmo as técnicas. Hoje em dia, não há mais lugar para hiper-especialistas em um único tema”, destaca Daniela.

3 – Domine novas tecnologias

Daniela comenta ainda que ter conhecimento sobre ferramentas como Big Data e Analytics é pré-requisito básico nesse novo mercado de trabalho. Ela reforça, principalmente para os profissionais de RH, que apesar disso, a capacidade de comunicar-se de maneira humana com os colaboradores é e continuará sendo tão importante quanto o conhecimento das ferramentas tecnológicas. “O RH tem um papel fundamental na preparação das pessoas para esse cenário. Aliás, os profissionais da área precisam estar prontos para assumir a liderança dessas transformações nas empresas”, ressalta a presidente da LG lugar de gente.

Em outras palavras, o RH precisará manter conexões genuínas com as equipes para coletar indicadores e informações. “Esses dados serão inseridos nas ferramentas tecnológicas, analisados e utilizados de forma estratégica para a tomada de decisão. É um ciclo virtuoso que reúne o melhor das tecnologias e das pessoas”, complementa Daniela.

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Caroline Fernandes

Relações Públicas por formação, há mais de 7 anos estudando sobre RH, inovação e a tecnologia como catalisadora para aprimorar os processos de gestão do capital humano. Inspirada pela filosofia de Simon Sinek, acredito que entender de pessoas é entender de negócios. Junte-se a mim para explorarmos como elevar a gestão de pessoas e negócios a novos patamares.

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