Por que adotar Inteligência Artificial na gestão de pessoas o quanto antes?

Para Alexandre Dietrich, Especialista da IBM, as empresas precisam começar a experimentar a tecnologia para perceber seus impactos positivos

O atual contexto de hipercompetitividade exige assertividade e velocidade das organizações desde o recrutamento de talentos até a tomada de decisões. Para Alexandre Dietrich, Especialista em IA e Ciências de Dados da IBM, as empresas podem superar esses desafios utilizando Inteligência Artificial na gestão e pessoas.

Ele leva o tema para 45ª edição do Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas (CONARH). Com a palestra “Casos práticos de utilização de Inteligência Artificial para a gestão de pessoas”, tem o intuito de apresentar aos participantes o potencial que a tecnologia carrega. “A IA não é uma tecnologia específica, e sim genérica, que pode transformar não só a gestão de pessoas, mas inúmeros processos dentro de uma empresa”, ressalta o palestrante.

Inteligência artificial na gestão de pessoas
Alexandre Dietrich, Especialista em IA e Ciências de Dados da IBM

Desvendando a Inteligência Artificial na gestão de pessoas

De acordo com a pesquisa AI Enterprise Perceptions, Plans and Implementation Survey, realizada pelo Gartner, em 2018, com 848 participantes de países como Estados Unidos, Canadá, Índia e China, pelo menos 23% das empresas pioneiras no uso de Inteligência Artificial têm aplicado a inovação em suas áreas de RH e recrutamento.

Por se tratar de uma tecnologia recente, a aplicação da IA na gestão de pessoas ou em outras áreas da companhia exige capacitação. “É óbvio que a empresa vai necessitar de habilidades para saber como manejá-la e implementar projetos. Ao mesmo tempo, os profissionais das áreas do negócio devem ser capacitados para entender como eles podem tirar proveito da nova tecnologia”, orienta Alexandre.

Diante disso, ele explica que todos os membros da empresa, de alguma forma, terão que agregar novas habilidades. “Desde os responsáveis por construir as aplicações com IA até aqueles que irão utilizá-las com o intuito de entender melhor os diversos públicos que se relacionam com a organização”.

Começando a utilizar a tecnologia

Diante das dúvidas sobre a nova tecnologia, sua eficácia e confiabilidade, Alexandre garante que sua adoção é menos complexa do que se espera. Para o palestrante do CONARH, há dois requisitos para utilizar a Inteligência Artificial na gestão de pessoas com sucesso.

O primeiro deles, segundo Alexandre, é a aquisição de conhecimentos acerca da ferramenta. “É preciso buscar conhecimento. Hoje em dia temos plataformas on-line onde já existem treinamentos com Inteligência Artificial para qualquer um, não necessariamente só para a pessoa técnica que vai construir as soluções. Não é necessário ser um especialista em machine learning, nem aprender a linguagem de programação, mas é preciso entender o que é possível com a IA, quais sãos os conceitos por trás e como se aplica a tecnologia sobre dados para atender questões específicas”, aponta.

Além disso, Alexandre coloca como segundo requisito a prática. “De fato é tentar fazer um projeto utilizando a Inteligência Artificial, ainda que seja pequeno, mas que tenha algum impacto capaz de ajudar a empresa. Atualmente, com o mundo de cloud disponível, é possível começar o primeiro projeto de forma pouco onerosa, dando essa capacidade de experimentação”, aconselha.

Papel duplo do RH diante da IA

Para todos os efeitos, a presença dessa inovação na empresa tende a tornar o papel do RH ainda mais relevante. Para Alexandre, além de oferecer soluções que podem auxiliar a área a ser mais eficiente, a Inteligência Artificial transforma o ambiente de trabalho nos demais setores.

“O RH tem papel duplo porque, na verdade, ele também tem que entender o impacto dessa tecnologia nas demais áreas da empresa ao criar uma nova relação entre homens e máquinas. Então, pode ser que alguém que trabalha em uma área produtiva que passa a utilizar Inteligência Artificial lide de outra forma com o trabalho, seja por ter que aumentar seus conhecimentos e habilidades, seja pela automatização de alguma tarefa antes executada por esse indivíduo”, avalia.

Alexandre reconhece que a tarefa não é simples. Mesmo assim, o especialista, que fala aos participantes do CONARH no dia 13 de agosto, às 14h40, recomenda a adoção da Inteligência Artificial na gestão de pessoas, bem como nas organizações como um todo. “Não temos que ter medo dessa tecnologia”, finaliza.

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Caroline Fernandes

Caroline Fernandes

Relações Públicas por formação, há mais de 7 anos estudando sobre RH, inovação e a tecnologia como catalisadora para aprimorar os processos de gestão do capital humano. Inspirada pela filosofia de Simon Sinek, acredito que entender de pessoas é entender de negócios. Junte-se a mim para explorarmos como elevar a gestão de pessoas e negócios a novos patamares.

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