3 maneiras de melhorar a experiência do colaborador, segundo Josh Bersin

Estudo realizado por Josh Bersin revela que o RH deve ser redefinido com inteligência de talentos, sustentabilidade de pessoas e gestão sistêmica para garantir a retenção de capital humano.

Sua empresa investe na experiência do colaborador? Afinal, segundo o estudo “Predictions for 2023: Redefining Work, The Workforce, And HR”, realizado por Josh Bersin, especialista reconhecido internacionalmente no mercado de gestão de talentos, os colaboradores estão mais empoderados e vocais do que nunca.

Sendo assim, as organizações que negligenciarem as expectativas dos funcionários vão sofrer com altos índices de rotatividade, perdas de talentos e prejuízos financeiros. Nesse sentido, fica claro que para lidar com esses desafios, o RH deverá ser mais estratégico em suas habilidades. Confira a análise completa do estudo e quais os caminhos para uma gestão eficiente do capital humano.

Mobilidade de emprego exige investimento em experiência do colaborador

Segundo Bersin, as empresas estão trabalhando para criar uma jornada agradável para seus colaboradores em decorrência do aumento do índice de mobilidade profissional. Essa situação fez com que muitas empresas investissem em equipes especializadas em experiência do funcionário, responsáveis por identificar formas de deixá-los felizes em sua rotina.

Não por coincidência, em grandes organizações, em 2022, o número médio de aplicativos de RH aumentou em 47% de acordo com a pesquisa Businesses at Work. Afinal, isso possibilita maior autonomia para o colaborador, tendo uma relação direta com seu grau de satisfação. Nesse cenário, as organizações devem se esforçar ainda mais para criar oportunidades de crescimento interno e desenvolvimento de carreira para seus funcionários. Caso contrário, os talentos acabarão saindo pela porta.

3 caminhos para garantir uma experiência positiva do colaborador nas empresas

Confira quais são as 3 formas de reter os talentos dentro das empresas, segundo o estudo.

Apostar na inteligência de talentos

O People Analytics evoluiu muito nos últimos anos, passando de uma ferramenta focada em salários e engajamento para uma análise corporativa abrangente. Tudo isso possibilita, agora, avaliar a cultura da empresa, analisar a rede organizacional e o desempenho empresarial.

Nesse ritmo, a próxima grande promessa em People Analytics é apostar na inteligência de talentos. A pesquisa apontou que análise de burnout e rotatividade continuam importantes, mas o maior retorno sobre o investimento virá da análise de lacunas de habilidades, estratégias de recrutamento e seleção, desenvolvimento e redesenho de empregos.

As ferramentas para análise de pessoas estão cada mais integradas, com APIs abertas. Por isso o relatório recomenda o investimento nessas ferramentas para se manter à frente da concorrência em um mercado de trabalho competitivo.

Com o mindset voltado à inteligência de talentos, segundo Bersin, a área de pessoas poderá fornecer insights diretamente aos gerentes e funcionários. Tudo isso por meio de dados simples, visuais e transparentes, orientados à ação e em tempo real. Isso permite que os parceiros de negócios de RH, lideranças e até mesmo colaboradores sejam mais assertivos na tomada de decisão.

Garantir a sustentabilidade de pessoas

O fenômeno da rotatividade tem exigido que as empresas se concentrem não apenas na experiência do funcionário, mas na sustentabilidade de pessoas. De acordo com levantamento, nos últimos anos, os departamentos de RH têm investido em programas de bem-estar-coaching, educação e serviços.

Para Bersin, as companhias devem ir além do bem-estar mental e físico, uma vez que as pessoas também enfrentam problemas em relação aos seus financiamentos ou aluguel, educação, alimentação e transporte. Tudo isso em decorrência dos seus salários baixos.

Além disso, temas importantes como saúde e segurança dos contratados, proteção infantil e direito de negociação coletiva devem ser considerados.

Todas essas questões se enquadram na ideia de sustentabilidade de pessoas, que é vista como um investimento de longo prazo para as empresas. “As empresas estão percebendo que os funcionários são ativos e infraestrutura essencial. Voltar-se ao bem-estar é uma estratégia de investimento, responsabilidade social, crescimento e redução de riscos”, pontua Bersin.

Adotar uma gestão sistêmica

Um novo modelo de gestão do capital humano está surgindo e deve ser adotado nos próximos anos. Chamado de “Sistema RH” pelo estudo, o objetivo é integrar todas as áreas de pessoas em um sistema operacional abrangente, permitindo o compartilhamento de informações e insights em toda a empresa.

A ideia, segundo Bersin, é que os programas do departamento se encaixem no formato de “quatro Rs”:

O relatório defende que o RH deve ser visto como um corpo humano, em que os órgãos trabalham juntos para uma resposta sistêmica. A integração dos programas de gestão de desempenho, diversidade e inclusão, remuneração, desenvolvimento e aprendizagem, recrutamento e programas de carreira permitirá uma gestão mais eficiente.

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Priscila Cruz

Priscila Cruz

Professora de Língua Portuguesa por formação, Analista de SEO por paixão. Atualmente, pós-graduada em Marketing e Growth para aprender a aliar criatividade com crescimento estratégico e acelerado. Acredito que a produção de conteúdo pela internet é o caminho para democratização do acesso ao conhecimento. Por isso, explore comigo as tendências de RH e todo o universo da gestão do capital humano!

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