Por que fortalecer a marca empregadora durante a crise?

Diante dos novos desafios presentes no mercado global, ignorar a necessidade de atualizar políticas e o posicionamento com relação a seus funcionários pode prejudicar profundamente a atração e retenção de talentos

Você já deve saber que a marca empregadora de sua empresa tem grande peso quando se trata do recrutamento e seleção de novos talentos. Também não é novidade que ser uma organização conhecida por oferecer boa remuneração não é suficiente para garantir uma imagem atraente aos profissionais do mercado. Por isso, é importante estar por dentro dos anseios que a nova força de trabalho tem buscado, especialmente em meio à pandemia.

De acordo com um estudo realizado em 2019 pela Robert Half, encontrar profissionais qualificados e que se encaixem no clima organizacional do negócio é um desafio crescente. Isso porque, assim como acontece com as empresas, as necessidades dos empregados se tornaram mais amplas.

Segundo a pesquisa, oferecer pacotes de benefícios atrativos foi um dos pontos mais importantes apontados pelos entrevistados. Para 36% dos recrutadores ouvidos, as organizações que valorizam seus colaboradores e fornecem um tratamento humanizado, além de benefícios realmente úteis para suas rotinas e necessidades, mantêm funcionários mais engajados e felizes no trabalho.

Marca empregadora como estratégia

Para as empresas que têm seguido esse caminho, os impactos são visíveis. Com base nos resultados da pesquisa realizada pela Consultoria Randstad, em 2018, com mais de 175 mil pessoas em 30 países, os benefícios de construir uma marca empregadora forte são extensos.

De acordo com os números do estudo, essas empresas têm 50% a mais de chances de conquistar candidatos, além de receberem o dobro de interessados nas vagas em comparação com concorrentes com marcas empregadoras menos atrativas.

Ainda segundo esses dados, isso acontece porque 62% dos candidatos conferem as redes sociais das empresas antes de se candidatarem a uma vaga. Além disso, 96% dos entrevistados consideram que a coerência entre valores pessoais e a cultura organizacional é fundamental para uma rotina de trabalho feliz.

Experiência do colaborador em primeiro lugar

Isso diz muito sobre a importância de construir e reforçar a marca empregadora da organização com cuidado e com foco real na experiência do colaborador. Para esse fim, é necessário estar atento à forma como a expectativa dos funcionários tem evoluído, seja motivada pela pandemia ou por questões geracionais e de maturidade.

De acordo com números apurados em julho de 2020 pela Robert Half, com 620 profissionais brasileiros, 80% dos empregados ouvidos na pesquisa passarão a considerar o home office como um modelo de trabalho consolidado e não mais um mero benefício. Desses, 11% chegam a afirmar que sequer aceitariam uma proposta vinda de uma empresa que não oferecesse opção de trabalho remoto parcial ou integral.

Nesse sentido, é possível notar como a crise desencadeada pela pandemia tem influenciado uma nova percepção dos colaboradores acerca das marcas empregadoras. Para cerca de 78% dos entrevistados do mesmo estudo, o auxílio médico é considerado como o benefício mais importante.

Além disso, mudanças nos benefícios tradicionais dão mais sinais dessa nova fase. Benefícios que não eram comuns antes da covid-19, como aportes na previdência privada ou mesmo auxílio financeiro para montar o home office com investimento em planos de internet e outras questões estruturais, passaram a figurar entre os considerados como mais importantes pelos colaboradores.

No entanto, a revisão da marca empregadora em relação ao suporte dado ao funcionário tem outro lado. Isso porque auxílios que tinham posição de destaque nos pacotes de benefícios, como os relacionados à locomoção dos funcionários, também perderam espaço diante das circunstâncias atuais.

Definindo a marca empregadora

Acima de tudo, é importante entender como o foco em aumentar a satisfação dos colaboradores é fundamental na definição desses benefícios. Como aponta o relatório da Robert Half, é assim que o trabalho interno da companhia impacta na marca empregadora e reflete na retenção de talentos, evoluindo a ponto de transformar a organização em um local de trabalho desejado por profissionais cada vez mais qualificados.

Contudo, como aponta a consultoria, o mercado é dinâmico. Por isso, é fundamental fazer uma avaliação constante do posicionamento que os funcionários esperam da organização diante dos novos desafios. Assim, garantir uma marca empregadora forte passa diretamente por revisões de políticas sempre que uma mudança global levantar uma nova necessidade.

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leticia.almeida

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