Design Thinking no RH: como usar a metodologia para ações de gestão de pessoas

Descubra as vantagens que o modelo traz para as empresas e confira dicas de como adotá-lo.

Com a necessidade de exercer um papel cada vez mais analítico e estratégico, a gestão de pessoas deve constantemente buscar novas formas de trazer resultados para as empresas. Como conseguir isso? Investir em metodologias de inovação é uma alternativa. Nesse cenário, as organizações começam a usar preceitos do Design Thinking no RH, que procura estimular o pensamento “fora da caixa” e a resolução criativa de problemas.

No entanto, ainda pairam dúvidas sobre o assunto. Como usar essa metodologia no dia a dia da gestão de pessoas? Quais vantagens ela traz para as empresas? O que é necessário para adotar o modelo no RH?

Essas questões foram discutidas no 30º episódio do podcast Pra Gente. Apresentado por Rogério Davi, Diretor de Sucesso do Cliente da LG lugar de gente, a edição contou com a participação de Adelini Gusmão, Gerente de Desenvolvimento Organizacional da Fast Shop S/A.

Entenda as vantagens de usar Design Thinking no RH e como a metodologia pode impactar nos resultados das empresas:

Desmistificando o Design Thinking no RH

Antes de aplicar novas metodologias, Adelini aconselha que o departamento deve manter expectativas realistas. “Às vezes a gente nomeia algo e acredita que aquilo será o grande solucionador de problemas dentro da nossa área ou empresa. Não é assim”, adianta a profissional.

Dessa forma, segundo ela, o Design Thinking no RH deve ser entendido como uma possibilidade de alto potencial, dentre outros processos possíveis. “Como profissionais da área, precisamos dispor de uma caixinha de ferramentas com várias soluções de problemas. Não é para tudo que eu vou conseguir usar a metodologia. Primeiro, é preciso olhar quais são as oportunidades que existem na nossa empresa e quais são os recursos que a gente consegue utilizar dentro daqueles desafios”, comenta.

A gestora costuma defender a máxima: É necessário “ter o remédio certo para dores específicas”, já que o modelo não deve ser encarado como uma fórmula mágica de soluções. “Se você tem um problema para solucionar e ele permite que haja troca entre as áreas, tenha abordagem multidisciplinar, possibilidade de ser criativo, dentro de um grupo aberto à inovação e com aptidão para conduzir esse processo, acho válido que se aplique a metodologia”, pontua Adelini.

Impacto na experiência do colaborador

Adelini conta que foi percebido um grande diferencial com o emprego do Design Thinking no RH da Fast Shop.

“Na nossa empresa, o principal desafio era encantar os colaboradores da mesma forma que a gente faz com os clientes. O cliente Fast Shop recebe um serviço com experiências premium e a gente viu muitas oportunidades para gerar essas experiências internamente”, conta ela.

Para trabalhar o novo objetivo, decidiu investir no ponto de contato inicial das pessoas com a organização. “Com a ajuda da metodologia, criamos o indicador chamado Resultado de Encantamento do Colaborador (REC) e partimos da primeira experiência dele com a empresa: o programa de integração”.

A gestora conta que o processo foi empregado em quase todas as áreas de RH, juntamente a outros setores, envolvendo TI, recrutamento e seleção, folha de pagamento, treinamento e marketing. “Foram três meses de análise e solução com base em Design Thinking para que tivéssemos como resultado o programa de integração como ele se encontra hoje: uma experiência 100% digital para todo o Brasil, composto por trilhas on-line, workshops presenciais, tutoriais à distância, contando com embaixadores da marca e convidados de carreira”, afirma Adelini.

Ela explica que o principal fator de contribuição para o sucesso do Design Thinking na gestão de pessoas é proporcionar um ambiente de confiança. “Tudo que é novo gera muita insegurança e medo. As pessoas não sabem como aplicar e acabam perdendo a coragem para sugerir, contribuir e para elaborar, de fato, um ambiente de colaboração”.

Iniciativa de resultados

A gerente revela que, antes de aplicar o Design Thinking no RH, a empresa já sustentava bons números, mas alcançou resultados ainda melhores. “Tínhamos um programa de integração com carga horária de 192 horas e um REC de 9.52. Depois da metodologia, atualmente são 72h e REC de 9.92. Com isso, conseguimos reduzir o turnover em 13%”, afirma.

Para a líder, o segredo por trás de bons resultados está em colocar a mão na massa com agilidade, mas dentro de uma realidade limitada. “Comece com um projeto pequeno, testando dentro do seu próprio grupo”, finaliza.

No episódio, Adelini ainda compartilha:

  • Dicas para preparar o time de gente e gestão para aplicar a metodologia.
  • Como impactar os resultados da empresa usando Design Thinking no RH.
  • Como a realidade da Fast foi impactada pelas mudanças.

Quer saber mais sobre como aplicar o Design Thinking no RH e descobrir todas as variáveis envolvidas na adoção da metodologia? Clique aqui e ouça o 30° episódio do podcast Pra Gente na íntegra.

Gerciane de Almeida Borges Matos

Gerciane de Almeida Borges Matos

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