Como fazer sua empresa crescer sendo mais diversa

Confira a visão de Guilherme Braga, fundador e CEO da Egalitê Recursos Humanos Especiais, sobre o tema

A contratação de pessoas com deficiência no Brasil ainda é, muitas vezes, considerada um tabu. No entanto, o que muitos gestores ainda não percebem é que a inclusão pode e deve ser encarada como vantagem competitiva. É preciso trabalhar todo o potencial que os profissionais com deficiência têm e não limitar as ações de inclusão da empresa ao simples atendimento à Lei de Cotas.

É sobre essas mudanças estratégicas de mentalidade que Guilherme Braga, fundador e CEO da Egalitê Recursos Humanos Especiais, palestrará no 44º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas (CONARH), que acontece de 14 a 16 de agosto.

CONARH - Guilherme Braga - pessoas com deficiência

Braga mostra que, ao contrário das falsas verdades que se estabelecem no meio empresarial sobre o assunto, existem aproximadamente 9 milhões de pessoas com deficiência economicamente ativas e, muitas delas, qualificadas. Para cada vaga que surge, há mais de 9 candidatos com deficiência disponíveis.

Foi pensando nesse contexto que surgiu a Egalitê. A empresa busca a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e conquistou o primeiro lugar no Global Grand Challenge Awards, prêmio concedido pela Singularity University, iniciativa preocupada em como será o mundo nos próximos 50 anos.

A startup, que foi iniciada em ambiente universitário, hoje tem muito a ensinar e auxiliar as empresas no processo de contratação e retenção de pessoas com deficiência. Guilherme Braga nos mostra, em 5 dicas, como sua empresa pode crescer sendo mais diversa.

1- Trabalhe os três pilares da empregabilidade

A Egalitê Recursos Humanos Especiais ajuda as empresas na empregabilidade de pessoas com deficiência. Para atingir esse objetivo, Braga propõe três pilares: a seleção e atração de candidatos, a mudança de cultura e a acessibilidade.

O CEO defende que não adianta ter ótimos candidatos se os colegas e o RH não estão receptivos e preparados. Por isso, é fundamental pensar em toda a reestruturação da cultura da empresa. “Os lugares também devem ser planejados a partir de uma ampla acessibilidade. O pensamento não deve ser ‘vamos tornar a empresa acessível aos deficientes’ e, sim, ‘como podemos pensar em um ambiente em que todos, com deficiência ou não, podem ser contemplados?’”.

2- Foque na diversidade e não na lei de cotas

Guilherme Braga acredita em uma inclusão que gera resultados e vai muito além da lei de cotas. A ideia é que a empresa comece a entender os benefícios de ser mais diversa e, para isso, é importante pensar a capacitação e informação das pessoas. “Ter uma pessoa com deficiência na equipe é, muitas vezes, um contexto novo para gestores e colegas de trabalho. Por isso, quanto mais eles souberem lidar com determinadas situações, mais fácil será a inclusão, até que isso entre para a cultura da empresa e se torne uma questão natural”.

3- Para um mercado diverso, seja uma empresa diversa

Segundo o especialista, o mercado é muito diverso. “Estamos diante de organizações globais que precisam ser representadas por públicos com muitas diferenças: de raça, de gênero, de gerações, de pessoas com deficiência etc. Se a empresa absorver a diversidade em seu quadro de colaboradores, terá maiores chances de que isso reflita positivamente em seus resultados”, destaca ele.

4- Trate seus colaboradores de forma igualitária

Guilherme reforça que líderes e gestores devem tratar seus colaboradores com deficiência de forma igualitária e com naturalidade. “É um colaborador como qualquer outro, que seguirá as mesmas regras e deverá ser cobrado com a mesma intensidade em suas atividades. Suporte e atenção devem sempre ser compartilhados pelo time inteiro”.

5- Comece agora

Muitas companhias desejam ser mais inclusivas, mas não sabem ao certo por onde começar. Guilherme Braga propõe dar o primeiro passo: a empresa deve estabelecer quais objetivos e ações serão praticados. Isso porque é comum algumas organizações promoverem campanhas e lançamentos que perdem força ao longo do tempo.

Para que haja uma mudança de cultura e capacitação das pessoas, é fundamental a constância nessas ações e nas informações. “Quanto mais a empresa se estruturar e pensar em ações de curto, médio e longo prazo, maiores as chances de sucesso”.

Quer saber mais sobre como tornar sua empresa mais diversa e alcançar melhores resultados? Participe da palestra de Guilherme Braga no CONARH.

“Vamos mostrar que, diferentemente do senso comum de que a inclusão de pessoas com deficiência seria um problema, ela pode ser, na verdade, uma oportunidade. A Egalitê vem construindo muitos cases legais e demonstrando que a diversidade pode gerar ótimos resultados. O que a gente quer é pensar como a lei de cotas pode movimentar a organização e trazer resultados positivos para ela”.

Guilherme Braga tem um convite para você:

O 44º CONARH vai ser uma ótima oportunidade de troca. São muitos profissionais qualificados palestrando e participando do evento. Essa troca, em um contexto de mudança, de alta complexidade e de dinamismo do mercado de trabalho, é fundamental. Quanto mais nos conectarmos com pessoas e trocarmos experiências, melhor vai ser para que consigamos voltar para as organizações e ajudar na solução de problemas complexos.

Quer saber mais sobre os temas ministrados no congresso? A LG lugar de gente entrevistou alguns dos palestrantes do evento e preparou o ebook “Lições e insights do CONARH 2018”. Clique aqui para fazer o download gratuito.

 

Caroline Fernandes

Caroline Fernandes

Relações Públicas por formação, há mais de 7 anos estudando sobre RH, inovação e a tecnologia como catalisadora para aprimorar os processos de gestão do capital humano. Inspirada pela filosofia de Simon Sinek, acredito que entender de pessoas é entender de negócios. Junte-se a mim para explorarmos como elevar a gestão de pessoas e negócios a novos patamares.

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