Na hora de recrutar e selecionar um novo colaborador, o seu RH sofre com a dificuldade em avaliar atitudes e comportamentos? A grande quantidade de currículos deixa sua equipe menos produtiva? Os principais talentos não parecem interessados no seu processo? O custo de cada contratação está acima do esperado? Pensando em vencer esses desafios, há mais de um ano, a Monsanto, multinacional de agricultura e biotecnologia, apostou no uso de games no recrutamento.
Hoje, a empresa conta com o apoio de uma ferramenta desenvolvida pela LG lugar de gente, que lhe dá subsídios mais completos para avaliar um possível candidato à vaga. Carlos Brito, Líder de RH da Monsanto para América do Sul, explica que o objetivo do game é facilitar a interação entre os candidatos e a empresa. “Para os avaliados, é um aprendizado e uma oportunidade para participar de um processo seletivo inovador e mais dinâmico. Para a Monsanto, é uma estratégia para encontrar o melhor profissional de maneira mais assertiva”, complementa.
Na prática, como funciona o uso de games no recrutamento?
Para começar, um roteiro é estruturado com perguntas que vão identificar o perfil ideal para aquele cargo. No caso da Monsanto, as vagas são para estagiários que saibam trabalhar em rede, sejam colaborativos, tenham bastante iniciativa e um perfil inovador. Segundo Carlos Brito, o game ajuda a encontrar os perfis que a empresa precisa para garantir o sucesso do negócio.
Os candidatos passam por uma pré-avaliação, considerando requisitos quantitativos e qualitativos dos currículos. Depois dessa triagem, são convidados para o “Monsanto On The Road”. Um jogo no qual os concorrentes às vagas viajam virtualmente para diferentes localidades geográficas onde a Monsanto possui escritórios e sites. Em cada parada, recebem informações sobre o negócio local, curiosidades sobre a cidade e a infraestrutura na região.
Durante o game, os candidatos enfrentam desafios que simulam situações reais, assim como realizam testes de inglês e raciocínio lógico de forma mais dinâmica. “Com isso, recebemos informações que além de mais assertivas, nos permitem avaliar outros aspectos relacionados às novas gerações, como por exemplo, curiosidade e desempenho na tomada de decisão”, afirma Brito.
Por que utilizar games no recrutamento?
De acordo com Carlos Brito, o jogo traz diferencial ao processo seletivo. “Quando os candidatos começam o progresso e se deparam com o game, aquela ideia de ‘serem avaliados’ é deixada de lado e eles ficam mais tranquilos, se divertem, ao mesmo tempo em que estão conhecendo melhor o nosso negócio e sendo desafiados em temas interessantes para o seu desenvolvimento”, comenta ele.
Além disso, através da gamificação, a Monsanto começou a receber mais candidatos interessados em participar do processo seletivo e percebeu que eles estão chegando mais preparados e com mais conhecimento sobre a empresa nas dinâmicas de grupo realizadas posteriormente.
Felipe Azevedo, Vice-Presidente da LG lugar de gente, explica que a gamificação possibilita pontos importantes para o recrutador: agilidade e assertividade na escolha do candidato, feedback instantâneo, transparência no processo, avaliação por diferentes fatores e aumento da motivação e engajamento dos candidatos.
“Utilizando games no recrutamento as companhias ganham um processo mais estruturado e dinâmico, que agrega elementos que avaliam técnica, comportamento e performance em uma experiência interativa e que reforça a marca empregadora. Tudo isso com um perfil ideal mapeado, metas definidas e a possibilidade de extrair um relatório completo e preciso com todas as informações que o gestor necessita para contratar um novo colaborador”, conclui Felipe.
Esse assunto também foi abordado pela Globo News, em matéria exibida no dia 14 de agosto. Veja abaixo a abordagem do canal sobre o uso de games no recrutamento.
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