A infraestrutura na TI tem sido ameaçada em meio à pandemia de covid-19. Com tantas incertezas, as projeções feitas pela International Data Corp. (IDC) para investimentos em 2021 contemplam igualmente cenários otimistas e pessimistas. Mas como sua empresa deve reagir diante disso?
Na melhor situação, a avaliação mostra um aumento de até 7% nas aplicações feitas em tecnologia da informação no Brasil. Já na pior, poderia haver uma redução de 4% no próximo ano.
Ainda assim, resta a certeza de que a postura no momento não é de interrupção total nos investimentos, mas sim de fazer apenas o imediatamente necessário. Sendo uma postura inevitável diante das pressões da pandemia.
Infraestrutura na TI e a pandemia
A partir dos obstáculos trazidos pela covid-19, a preocupação das empresas se voltou para a capacidade dos funcionários de seguirem desempenhando suas funções.
Nesse sentido, contar com uma infraestrutura de TI sólida ganhou ainda mais relevância, como explicou o Country Manager da Pure Storage no Brasil, Paulo de Godoy, no webinar “E a infraestrutura, como fica?”, oferecido pela Pure Storage.
“Todo mundo teve que correr atrás para viabilizar, de alguma forma, o trabalho em casa. Também foi necessário agir imaginando os clientes atuando remotamente, acessando os sistemas comerciais para poder manter a relação entre as empresas e seu público externo”, reforça.
Com isso, o especialista pontua que foram necessários tanto investimentos emergenciais como a avaliação de quais serão os próximos passos para a tecnologia da informação durante e após a quarentena.
Principais desafios
O cenário de transformação digital já vinha carregado de novos desafios, mas a crise tratou de acentuar esses obstáculos. Para Paulo, um dos pontos principais para o CIO está na necessidade de traduzir as preocupações do mercado para as funcionalidades que fazem parte da infraestrutura de TI da empresa.
Trata-se da capacidade de contemplar ao mesmo tempo pontos como segurança, uso de soluções em nuvem, experiência do usuário e a busca por formas mais inteligentes de entregar tudo isso.
Para Paulo de Godoy, os sistemas envolvidos nesses esforços demandam desempenho, agilidade, custo e confiabilidade no controle da informação.
Dessa forma, esse é o ponto de atenção definitivo que deve orientar os esforços dos profissionais de tecnologia da informação.
“O dado é, no fim das contas, a principal matéria prima disso tudo. A forma de lidar com ele é que está trazendo, na nossa visão, grandes impactos na infraestrutura”, destaca o especialista.
A nuvem como saída
O cenário mostra que a TI tem um papel fundamental especialmente em meio à adversidade para desencadear processos de transformação rápida e que permitam ganhos de produtividade e agilidade.
Para o Country Manager da Pure Storage no Brasil, essa experiência reforça a necessidade das empresas de responderem a mudanças abruptas de mercado da forma que for necessário.
Nessas oscilações, a tecnologia de nuvem tem uma posição de destaque. “É uma experiência onde o dado transita seja de um provedor de software para uma plataforma ou outro sistema de infraestrutura de maneira transparente, automática, produtiva, com custos e proteção desses dados de uma forma muito mais inteligente”, explica.
Tudo isso culmina no trabalho de desenvolvimento da infraestrutura na TI feito pela organização em busca de atingir os níveis de segurança e agilidade de ideais. Para Paulo, essa urgência constante de atualização prova a nuvem como uma experiência em si.
“A nuvem não é um fornecedor, mas sim um ecossistema. Ele pode estar tanto dentro do seu ambiente quanto fora. Pode ser on-premises ou pública. A forma de conversar entre elas é de ser uma experiência consistente de mobilidade de uma para outra, de uma maneira simples e protegida”, esclarece.
Futuro da infraestrutura na TI
Embora ainda seja difícil prever com exatidão quando a pressão da pandemia de covid-19 irá diminuir, Paulo de Godoy frisa que as exigência atuais provaram ainda mais a importância de sistemas integrados.
Segundo ele, independentemente se os dados estão na nuvem pública, de terceiros ou on-premises, o tráfego dessas informações é crucial.
“A disponibilização dos dados tem que acontecer automaticamente, on demand, integrada entre nuvens e que estejam se atualizando constantemente. E que possa ainda ser disponibilizado em qualquer lugar quando se tem distribuições geográficas muito grandes”, pontua.
Contudo, é justamente diante do desafio de antecipar o imprevisível para atender às necessidades de um mercado repleto de pressões que o investimento na infraestrutura de TI certa pode resultar em economia de tempo e recursos.
Como Paulo explica, ao prever um cenário de crescimento e investir na criação do ambiente compatível, a empresa normalmente acaba com um equipamento que vai permanecer ocioso enquanto seu negócio avança.
Da mesma forma, situações de retração também vão deixar essa infraestrutura subutilizada apesar dos gastos que já foram feitos. Sendo assim, Paulo de Godoy reforça a escolha pelo modelo.
“Com a covid-19, esse impulso vai se ampliar. Com certeza, vamos ver um estrangulamento dos nossos recursos financeiros, maior motivo de se considerar a possibilidade de, ao invés de fazer um investimento antecipado de 3, 5 ou 6 anos, pagar mensalmente a parcela de utilização disso, economizar e aplicar esse dinheiro em outras necessidades de negócio mais emergentes, que vão me dar uma receita talvez maior”, completa.
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