7 iniciativas de RH para acelerar o crescimento da sua empresa

Especialista destaca ações de gestão de pessoas que podem contribuir com os resultados do negócio. Confira quais são elas

De olho no crescimento de pequenas e médias empresas (PMEs), os gestores têm percebido que a iniciativas de RH é uma das áreas-chave para o sucesso do negócio. Afinal, segundo dados do Sebrae, de 2022, as PMEs são responsáveis por cerca de 27% do PIB do país, além de representar 98% do universo empresarial, contabilizando um total de 8,9 milhões de micro e pequenas empresas.

Todavia, as estatísticas oficiais revelam os obstáculos de sobrevivência dos pequenos negócios, com elevada taxa de encerramento das atividades em seus primeiros anos. Os anos recentes foram ainda mais desafiadores, com milhares de empresas fechando devido aos impactos da pandemia.

Nesse sentido, a automatização de processos é um caminho para o aumento da produtividade e sustentabilidade dos negócios. O investimento em tecnologias nas micro e pequenas empresas é uma forma de aumentar a qualidade dos serviços prestados, fazendo com que os negócios prosperem e que o setor tenha uma participação ainda mais relevante na geração de riqueza do país.

Para Maurício Guimarães, Sócio da Seiva Consultoria, que atua com mentorias, treinamentos e assessoria de planejamento e gestão para organizações, investir em iniciativas de RH é uma forma de acelerar o crescimento de pequenas e médias empresas. Confira algumas iniciativas recomendadas por ele:

1. Invista em um departamento de RH, ainda que pequeno

Segundo Maurício, algumas organizações ainda não têm um RH estruturado, deixando, por exemplo, a folha de pagamento aos cuidados de um contador.

Em outros casos, o departamento existe apenas para as atividades operacionais. “Algumas empresas contam com um RH constituído por uma, ou no máximo três pessoas, que são responsáveis pelas rotinas de Departamento Pessoal (DP), focados nas questões documentais dos colaboradores, como admissão e demissão”.

Para o especialista, essas empresas demonstram dificuldade em implementar os subsistemas de RH em suas rotinas. “As tarefas acabam ocorrendo de forma atropelada ou de acordo com a demanda que exige naquele momento, embalado também pela baixa quantidade de pessoas”, afirma.

Ele recomenda que as pequenas e médias empresas invistam em iniciativas de RH. Uma das formas de conseguir isso, de acordo com Maurício, é definindo bem os papéis dos profissionais da área.

“Claro que a baixa quantidade de pessoas influencia bastante. No entanto, ainda que só haja dois profissionais, um pode atuar como DP e outro como RH. Vale ressaltar que, mesmo em empresas maiores, com grande faturamento, encontramos essa ausência de definição clara de papéis e responsabilidades em cargos e funções. Isso deve ser transformado”, destaca.

2. Crie uma política de gestão e planejamento

Maurício identifica que a inexistência de uma política de gestão, como diretrizes de código de ética, conduta, recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, podem prejudicar o crescimento de pequenas e médias empresas.

Para ele, muitas vezes, essas companhias não dispõem de políticas e regras claras, para que o processo seja conduzido da melhor forma. “As pessoas não entendem a importância disso e acham que essas medidas irão burocratizar o trabalho e atrapalhar as rotinas de DP, afinal, elas já lidam com hora extra, contratação e demissão. Então, acaba parecendo um problema”, ressalta.

A rotina acelerada também costuma refletir na falta de organização. “Isso ocorre porque não se valoriza ou se sabe como realizar um planejamento adequado. As coisas vão acontecendo um dia após o outro e causam consequências preocupantes no curto, médio e até longo prazo”, afirma o consultor.

Dessa forma, o profissional sugere que o RH dê os primeiros passos. “Planeje pelo menos seus próximos seis meses. Para isso, pensar apenas não é o suficiente. É necessário escrever, registrar, identificar prioridades frente a um cenário, definir as áreas que você vai trabalhar, as ações e quem serão os responsáveis”, aconselha.

Maurício acredita que somente dessa forma o RH fará parte de uma gestão tática e se adequará ao modelo de negócios atual. “Olhe para o contexto em que você está inserido, o que está acontecendo hoje e faça uma gestão estratégica em cima disso. Não permaneça apenas no operacional”.

3. Alinhe expectativas e propósitos

Para o consultor, o crescimento de pequenas e médias empresas depende do alinhamento entre os interesses da companhia com os de seus colaboradores. “Se o trabalhador está em seu expediente, por exemplo, passando um tempo enquanto estuda para concurso público, significa que está ali somente pelo salário e sobrevivência, o que se torna discrepante do propósito da organização. É muito provável que esse funcionário não tenha uma alta performance”.

Mesmo diante de uma empresa com centenas de funcionários, Maurício explica que harmonizar propósitos, apesar de desafiador, é possível. “Através de ciclo de desempenho e de outros recursos que deem motivação ao colaborador, fazendo com que ele passe a se alinhar e buscar essa alta performance. Dessa forma, resolvemos a ausência de congruência entre esses dois interesses, que é um fator profundamente desafiador para o departamento de Recursos Humanos”, pontua ele.

4. Se inspire em quem está indo bem

A prática de benchmarking tem se mostrado como um diferencial no crescimento de pequenas e médias empresas. Maurício orienta que os profissionais de RH conversem com outras pessoas e participem de grupos específicos de Recursos Humanos para aprenderem cada vez mais.

O especialista também argumenta sobre a importância de se adaptar ao que já existe e tem sido feito em outros negócios. “Observe quem está indo bem e entenda o que ele está fazendo e que talvez você ainda não faça. Isso é muito importante”, diz o consultor.

5. Invista em tecnologia

Maurício reforça que não há mais espaço para a ideia de que os processos analógicos ou convencionais são suficientes. “Ainda vemos muita resistência em investir em tecnologia. Essa resistência, muitas vezes, passa pela própria dificuldade de entender e operar essas soluções. Então, o desafio do RH está não só em aderir às ferramentas, mas preparar as pessoas para a nova realidade”.

No caso das PMEs, essa resistência ocorre por desconhecimento de novos métodos e novas ferramentas que cabem no orçamento da organização e se ajustam às demandas pontuais da empresa. “Acredito que, se o RH não está em busca de tecnologia, ou ele não chegou até essa informação, ou está com os olhos vendados”, analisa.

No entanto, esse cenário tem mudado com a pandemia. Segundo o especialista, as organizações têm fortalecido a ideia de que agora é o momento para automatizar os processos de RH. “Existem sistemas acessíveis aos quais sua empresa pode se adequar. A tecnologia permite que os processos internos voltem seu foco para eficiência e produtividade”, garante.

6. Terceirize recrutamento e seleção

Outro ponto levantado pelo consultor é a contratação de profissionais com expertise de gestão de pessoas. Ele afirma que as empresas já começam a perceber a importância de ter uma visão de RH, com um olhar do desenvolvimento de capital humano e não somente de rotinas de DP.

“Temos muitas empresas que já estão trabalhando com isso. Nesse sentido, uma medida interessante é promover a terceirização do recrutamento e seleção, com a finalidade de melhorar a qualidade dos contratados. Dessa forma, é possível encontrar os melhores talentos sem perder dinheiro”, aconselha.

7. Contrate consultoria de baixo custo

De acordo com Maurício, uma consultoria para ajudar nas iniciativas de RH pode realizar com excelência aquilo que sua companhia hoje ainda não consegue ou não tem tempo para fazer.

“A consultoria irá executar e orientar a direção em que sua empresa deve caminhar. Temos, por exemplo, consultoria de baixo custo para pequenas empresas. Ela costuma ser mais ágil, dura até seis meses e vai trabalhar especificamente os pontos para aquele cenário”, afirma.

Bônus: busque parceiros de confiança

Para conseguir alcançar bons resultados utilizando tecnologia no RH de pequenas e médias empresas, é importante contar com um parceiro de confiança. Viviane Lacerda, Diretora de Operações da LG lugar de gente, reforça a importância de o fornecedor se adequar às necessidades e características do negócio.

“Hoje, as tecnologias são mais flexíveis. Com um parceiro confiável, é possível entregar uma excelente solução e obter retorno significativo para o seu negócio”, aconselha.

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Publicada em 4 de maio de 2021 e atualizada em 01 de setembro de 2023.

Gerciane de Almeida Borges Matos

Gerciane de Almeida Borges Matos

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