Modelos flexíveis de trabalho: 4 práticas trazidas pela pandemia que devem permanecer mesmo depois da crise

Rose Gabay, Diretora de RH da OdontoPrev, fala sobre o que a companhia aprendeu neste período e compartilha ações que devem ser incorporadas para além da crise

Depois de um ano de pandemia e com as mudanças mais estabilizadas entre os colaboradores, as organizações não só acumularam aprendizados, como também estabeleceram modelos flexíveis de trabalho que saem de um cenário temporário para se tornarem práticas permanentes.

Para falar sobre o tema, no Podcast Pra Gente, Rogério Davi, Diretor de Sucesso do Cliente na LG lugar de gente, conversou com Rose Gabay, Diretora de RH da OdontoPrev, cliente da LG há 15 anos. Ela compartilhou a experiência da empresa líder de mercado no segmento de planos odontológicos, que conta com mais de 2 mil funcionários.

Ouça o episódio na íntegra aqui:

O que são modelos flexíveis de trabalho?

Há 30 anos, as gerações anteriores enxergavam como formato ideal de trabalho aquele que os permitisse acordar em um mesmo horário todos os dias. Bem como a estabilidade de permanecer na mesma empresa durante anos, cumprir suas tarefas de uma maneira familiar e voltar para casa na hora do jantar. Ou seja, uma rotina definida, sem muitas mudanças e flexibilizações.

Contudo, a sociedade mudou e novas demandas surgiram, impulsionadas pelos anseios das novas gerações que entraram no mercado. Esses desejos incentivaram as empresas a criarem espações físicos e benefícios mais favoráveis, em busca de obter mais produtividade, resultados e retenção de talentos.

Dessa maneira, podemos definir modelos flexíveis de trabalho como diferentes formatos que oferecem maior liberdade na dinâmica laboral e que podem – e devem – ser adaptados à realidade de cada empresa. O assunto já é discutido há décadas, mas, com a pandemia do coronavírus, mesmo companhias mais conservadoras precisaram se adaptar às novas exigências. Por outro lado, aquelas que já promoviam previamente um novo olhar sobre o assunto, saíram à frente.

É o caso da Odontoprev, que compartilha 4 práticas iniciadas na pandemia e que irão prosseguir no dia a dia da organização daqui para a frente.

1. Campeão entre os modelos flexíveis de trabalho: o home office

Rose Gabay acredita que as empresas que haviam adotado, ainda que parcialmente, a proposta do home office antes da pandemia, tiveram maior facilidade na transição.  “Em 2018, já havíamos iniciado um programa de trabalho em casa e home based. Tínhamos a possibilidade de trabalhar uma ou duas vezes por semana em casa, considerando as áreas e funções que comportam esse modelo, ou ainda exclusivamente nesse formato. Em paralelo, adotamos um novo layout de escritório, mais leve e colaborativo, migrando de áreas individuais para áreas coletivas”, conta.

O tripé, amparado na interlocução entre aqueles que faziam home office alguns dias da semana, o home based (no qual os colaboradores tinham sua base definitiva em casa) e o novo ambiente de escritório, já se mostrava como uma estratégia para promover a flexibilidade de trabalho e foi decisivo diante do cenário pandêmico.

Apesar da experiência prévia não ter solucionado todos os desafios, ela favoreceu significativamente o processo. “Em um novo cenário imposto pela pandemia, 100% de nossos colaboradores passaram a atuar em casa. Mas já tínhamos uma vivência, ainda que não tão radical, que nos ajudou a sermos rápidos nessa virada”, explica.

2. Maior liberdade: do ambiente aos benefícios

Para a OdontoPrev, investir em modelos flexíveis de trabalho passa pela liberdade do colaborador, reconhecida a partir de uma perspectiva global. Dessa forma, mesmo quando os números da disseminação do coronavírus diminuíram, as pessoas estavam aptas a escolher se queriam voltar ao ambiente físico.

“Começamos a fazer um lento movimento de volta, de forma voluntária, com total liberdade para os colaboradores. Chegamos a ter, em média, 15% de pessoas no escritório. No final do ano, com a piora da pandemia, recuamos novamente e todos voltaram para casa”, detalha Rose.

Mas a liberdade não se restringiu ao local das atividades. “Fizemos ajustes nos modelos de contrato, criamos ajudas de custo para adequação dos colaboradores ao novo formato e flexibilizamos o vale-alimentação e vale-refeição para que cada pessoa pudesse usar da forma que melhor se adaptasse ao seu contexto”, conta.

3. Mudanças culturais em ações diárias

A Diretora comenta que o maior desafio não está na adoção de ferramentas ou na infraestrutura. “Já tínhamos uma base logística e rapidamente conseguimos resolver essas questões. Por outro lado, precisamos aprender de forma rápida como manter a conexão entre os colaboradores. Focamos, então, em ações para que as pessoas continuassem tendo um senso de pertencimento, preservando os valores e a cultura organizacional”.

Nesse contexto, a empresa voltou-se à intensificação da comunicação, com boletins diários orientando as pessoas sobre a pandemia e os negócios. Além disso, segundo Rose, a Odontoprev adaptou seus treinamentos para o ambiente remoto, contratou e promoveu a integração de novos funcionários à distância e remodelou seus antigos benefícios.

4. Proximidade de gestores com a equipe

Rose observa que os modelos flexíveis de trabalho aproximaram ainda mais os líderes de suas equipes, trazendo um alinhamento mais intenso para a companhia. “Desde o início da pandemia até hoje, o Presidente da Odontoprev instalou uma reunião diária com a diretoria. Foi muito importante porque deu o mesmo tom para empresa inteira. Esses diretores passaram a fazer reuniões diárias com seus times que, por sua vez, começaram a se reunir com suas equipes. Isso virou uma dinâmica de todas as áreas e com todos envolvidos”.

A Diretora também destaca que os ganhos não foram somente da porta para dentro. “A prática trouxe um acompanhamento muito próximo de tudo que estava acontecendo na empresa: com clientes, com nossa rede credenciada, stakeholders e com as áreas internas. Passamos a atuar de maneira muito rápida, melhoramos o nível de resposta e a produtividade”, comenta.

Bônus: outras práticas imperdíveis de modelos flexíveis de trabalho

No Podcast Pra Gente, Rose ainda revela outras práticas de modelos flexíveis de trabalho. A profissional ainda falou sobre:

Todas essas questões você confere de forma completa clicando aqui.

Como está a adoção dos modelos flexíveis de trabalho na sua empresa? Para conseguir realizar a gestão de pessoas nesse cenário, você precisa contar com um parceiro de tecnologia confiável que atenda às necessidades da sua companhia e colaboradores. Conheça as soluções da LG lugar de gente, que permitem a gestão à distância e são totalmente adequadas à legislação trabalhista brasileira e veja como elas podem contribuir com seu negócio.

Rômulo Santos

Rômulo Santos

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