O boom da tecnologia, que aconteceu nos últimos anos, tomou conta também do mundo corporativo. As empresas estão se transformando em um ritmo frenético. Inteligência Artificial (IA), automação industrial e processos desburocratizados já começaram a se tornar realidade. Mas com tamanha ascensão científica, qual o papel da área de gestão de pessoas para tornar o RH mais humano?
Muitos profissionais, ainda acreditam que essas novas tecnologias vão tomar seus empregos. O relatório “The Future of Jobs”, recentemente publicado pelo Fórum Econômico Mundial, revela que 50% das empresas acreditam que a automação, na verdade, diminuirá a força física de trabalho até 2022.
Todavia a expectativa para o futuro dos empregos ainda é positiva. O estudo apresentou que, até 2020, poderão ser criados cerca de 133 milhões novas funções no mercado que unam máquina e humano. O The Future of Jobs ainda aponta que, aos poucos, o mundo corporativo está mudando e algumas empresas já começaram a viver a chamada 4ª revolução industrial, termo utilizado por estudiosos da área para marcar a chegada destas novas tecnologias como IA e automação industrial.
No Brasil, mesmo a passos tímidos essa realidade não é diferente. Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), menos de 2% das empresas estão inseridas neste conceito global. Porém, para os próximos dez anos, a expectativa é positiva, 15% das indústrias do país devem atuar no conceito de indústria 4.0.
RH mais humano: a nova era do digital
Como fica a gestão de pessoas nesse cenário? O RH também se enquadra nesses avanços tecnológicos? Para a Sócia-líder da área de Consultoria Empresarial em Gestão de Capital Humano da Deloitte, Roberta Yoshida, o avanço da Inteligência Artificial para a área de recursos humanos será fundamental.
“A Deloitte acredita que o futuro do trabalho será baseado na colaboração entre humanos e máquinas. Para que essa colaboração seja plena, é necessário um olhar sobre o espaço do ser humano quando da revisão de processos na adoção de novas tecnologias, de Inteligência Artificial e cognitivas. Ao identificar o papel e dar luz à importância do ser humano, o RH também terá como responsabilidade apoiar na requalificação dos profissionais e na aprendizagem de como trabalhar lado a lado com as novas tecnologias”, pontua.
Para isso, o RH já pode contar com diversas tecnologias como chatbot, games e analytics. A Sócia-líder reconhece ainda que existe um potencial enorme para a utilização de IA em processos de recrutamento e seleção. “Desde o aumento de eficiência na triagem de currículos, como no processo seletivo em si, a partir de avaliações de dados sobre perfis e candidatos e também na ampliação de fontes de talentos”, finaliza.
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