Como será o futuro da TI daqui há alguns anos? Quais as competências necessárias para os profissionais que querem ser bem-sucedidos nesse campo de atuação? Para responder essas questões e celebrar o Dia do Profissional de TI, comemorado em 19 de outubro, a LG lugar de gente convidou renomados líderes da área para um ebook inspirador. Dentre os entrevistados está Naoe Yoshimoto, Chair dos CIOs das Américas na Pricewaterhouse (PwC).
Confira algumas lições e dicas de carreira que ela compartilhou:
1 – Foco na solução
Naoe diz ter dúvidas se no futuro teremos um departamento exclusivamente de tecnologia nas empresas. A executiva tende acreditar que existirão áreas com competências diversas, como TI, RH, Finanças, dentre outras, cuja função será resolver problemas e dar soluções. “Isso implica que os profissionais de TI busquem ser mais articulados, capazes de trabalhar em grupo e dispostos a aprender assuntos diversos na profundidade adequada para proporcionar soluções mais assertivas. Por isso, minha dica é: aprendam, desaprendam e reaprendam sempre”, destaca ela.
2 – Superação constante
Como mulher, brasileira, filha de imigrantes e trabalhando para uma empresa americana, ela afirma ter se deparado com alguns contratempos para conseguir seu espaço na TI. Mas garante que isso tornou sua jornada ainda mais interessante.
“Os problemas existem para serem solucionados e os desafios para serem superados. A beleza da vida é que isso é democrático: todos teremos desafios. Já a perseverança e capacidade para superá-los depende exclusivamente de nós mesmos e é isso que define nosso sucesso”, destaca Naoe.
Com relação a área de TI, a executiva acredita que o principal desafio seja lidar com as mudanças constantes em um ritmo “quase alucinado”. “Antes, era comum seguir um plano de implementações de um ERP que levaria anos. Hoje, discute-se como implementar ERPs dentro de 12 meses. Atualmente, criar e executar a tecnologia passa por um processo mais rápido do que a adoção de uso da plataforma, o que torna o retorno sobre investimento cada vez mais desafiador”, comenta ela.
3 – Conhecimento de negócio
A executiva afirma que a diversidade de áreas que a TI apoia permite o contato com muitas pessoas de setores diversos da empresa e isso a encanta. “Pessoalmente, não há nada mais interessante do que colocar a tecnologia a serviço das pessoas e acompanhar essa simbiose, percebendo quantas coisas bacanas o ser humano consegue fazer quando coloca o uso da tecnologia a seu favor e para entregar o bem”, reforça Naoe.
Para ela, as constantes mudanças na área exigem novas competências dos líderes de TI. “O CIO precisa cada vez mais entender profundamente o business. Deixando de ser um implementador de tecnologia para colaborar mais com soluções que alavanquem o negócio e que facilitem a vida dos colaboradores, aumentando sua produtividade e melhorando sua qualidade de vida”.
Como ser bem-sucedido nesse cenário dinâmico? Naoe aconselha: “Os líderes de TI precisam deixar de lado o jargão técnico e praticar cada vez mais a empatia, colocando-se no lugar do usuário final”, finaliza.
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