Saiba sobre
- 1. O que dizem os dados sobre trabalho flexível
- 2. O que é chronoworking e por que ele importa no trabalho flexível
- 3. Como aplicar o trabalho flexível na sua empresa
- 4. O impacto humano da flexibilidade no trabalho
- 5. Exemplos de empresas que já aplicam o chronoworking
- 6. Trabalho flexível como diferencial competitivo
- 7. Conclusão: flexibilidade é cultura, não concessão
Muito além do home office ou do modelo híbrido, o trabalho flexível de 2025 está evoluindo para algo mais estratégico: a capacidade de adaptar a jornada de trabalho ao ritmo biológico e às preferências pessoais de cada colaborador. Essa tendência ganhou nome: chronoworking.
Em vez de controlar horários rígidos, as empresas que adotam o chronoworking entendem que produtividade não tem hora marcada — e que, para engajar pessoas, é preciso respeitar quem elas são.
“A flexibilidade no horário de trabalho, permitindo que os colaboradores trabalhem nos períodos que melhor se adequem às suas necessidades pessoais e biológicas, aumenta o engajamento, motivação e, consequentemente, a produtividade individual. Além disso, é um gesto de empatia por parte das empresas”, afirma Maria Paula de Oliveira Santos, CHRO da LG lugar de gente.

1. O que dizem os dados sobre trabalho flexível
Segundo a Microsoft Work Trend Index, 85% dos trabalhadores afirmam ser mais produtivos quando têm flexibilidade para escolher quando e onde trabalhar. No entanto, apenas 43% dizem ter autonomia real sobre sua agenda.
A Gartner também aponta que empresas que oferecem liberdade de horário com base no perfil de cada colaborador aumentam em até 28% o índice de engajamento.
Esses números mostram que flexibilidade com propósito é mais do que um benefício — é uma alavanca estratégica de resultados.
2. O que é chronoworking e por que ele importa no trabalho flexível
O chronoworking é um modelo que considera os cronotipos humanos (matutinos, vespertinos, intermediários) na definição de rotinas de trabalho.
Benefícios do chronoworking:
- Maior concentração em horários de pico de energia
- Redução do estresse e do presenteísmo
- Sensação de autonomia real, que fortalece o vínculo com a empresa
- Melhora da saúde mental e da percepção de bem-estar
Esse modelo não exige grandes mudanças estruturais — mas sim um olhar mais humano sobre a gestão da jornada.
3. Como aplicar o trabalho flexível na sua empresa
Adotar o trabalho flexível com foco em ritmo biológico requer uma combinação de cultura organizacional, tecnologia e gestão por resultados. Veja por onde começar:
1. Conheça os perfis da sua equipe
- Realize pesquisas para mapear os cronotipos predominantes
- Ouça os colaboradores sobre horários de maior produtividade
2. Implemente controle de jornada inteligente
- Use soluções que permitam marcação de ponto flexível e transparente
- Garanta visibilidade para líderes e RH sem perder a liberdade dos times
3. Redefina o que é “presença” no trabalho
- Foque em metas, entregas e indicadores — e não em horários rígidos
- Crie um pacto cultural baseado em confiança
4. Comunique e monitore com clareza
- Estabeleça combinados de horário para momentos síncronos
- Monitore clima e produtividade com frequência
4. O impacto humano da flexibilidade no trabalho
“O respeito à jornada pessoal fortalece a relação de mútuo respeito e confiança entre empresa e colaborador, o que é a base de qualquer cultura saudável”, complementa Maria Paula.
Esse impacto vai além dos números. Quando o colaborador sente que pode trabalhar em seu melhor horário, ele não apenas entrega mais — ele se sente mais pertencente e valorizado.
Essa confiança também cria ambientes mais diversos e inclusivos, especialmente para:
- Pessoas com filhos pequenos
- Profissionais com necessidades de autocuidado
- Colaboradores que vivem em diferentes fusos ou regiões
5. Exemplos de empresas que já aplicam o chronoworking
- Spotify: oferece modelo “work from anywhere, anytime”
- Atlassian: não exige horário fixo; usa objetivos e entregas como base
6. Trabalho flexível como diferencial competitivo
Num mercado com alta rotatividade e escassez de talentos, empresas que respeitam o tempo das pessoas conquistam mais lealdade, produtividade e reputação.
O trabalho flexível — especialmente quando implementado com inteligência e empatia — é um dos pilares da transformação do RH em área estratégica e humana ao mesmo tempo.
7. Conclusão: flexibilidade é cultura, não concessão
Adotar o trabalho flexível com base no relógio biológico é uma forma concreta de colocar pessoas no centro — e colher os resultados disso com performance sustentável.
Empresas que lideram essa mudança não apenas acompanham tendências. Elas moldam o futuro do trabalho.
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