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Trabalho flexível: como respeitar o relógio biológico impulsiona engajamento e produtividade

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Muito além do home office ou do modelo híbrido, o trabalho flexível de 2025 está evoluindo para algo mais estratégico: a capacidade de adaptar a jornada de trabalho ao ritmo biológico e às preferências pessoais de cada colaborador. Essa tendência ganhou nome: chronoworking.

Em vez de controlar horários rígidos, as empresas que adotam o chronoworking entendem que produtividade não tem hora marcada — e que, para engajar pessoas, é preciso respeitar quem elas são.

“A flexibilidade no horário de trabalho, permitindo que os colaboradores trabalhem nos períodos que melhor se adequem às suas necessidades pessoais e biológicas, aumenta o engajamento, motivação e, consequentemente, a produtividade individual. Além disso, é um gesto de empatia por parte das empresas”, afirma Maria Paula de Oliveira Santos, CHRO da LG lugar de gente.

Mulher trabalhando de forma remota com flexibilidade de horário no home office

1. O que dizem os dados sobre trabalho flexível

Segundo a Microsoft Work Trend Index, 85% dos trabalhadores afirmam ser mais produtivos quando têm flexibilidade para escolher quando e onde trabalhar. No entanto, apenas 43% dizem ter autonomia real sobre sua agenda.

A Gartner também aponta que empresas que oferecem liberdade de horário com base no perfil de cada colaborador aumentam em até 28% o índice de engajamento.

Esses números mostram que flexibilidade com propósito é mais do que um benefício — é uma alavanca estratégica de resultados.

2. O que é chronoworking e por que ele importa no trabalho flexível

O chronoworking é um modelo que considera os cronotipos humanos (matutinos, vespertinos, intermediários) na definição de rotinas de trabalho.

Benefícios do chronoworking:

  • Maior concentração em horários de pico de energia
  • Redução do estresse e do presenteísmo
  • Sensação de autonomia real, que fortalece o vínculo com a empresa
  • Melhora da saúde mental e da percepção de bem-estar

Esse modelo não exige grandes mudanças estruturais — mas sim um olhar mais humano sobre a gestão da jornada.

3. Como aplicar o trabalho flexível na sua empresa

Adotar o trabalho flexível com foco em ritmo biológico requer uma combinação de cultura organizacional, tecnologia e gestão por resultados. Veja por onde começar:

1. Conheça os perfis da sua equipe

  • Realize pesquisas para mapear os cronotipos predominantes
  • Ouça os colaboradores sobre horários de maior produtividade

2. Implemente controle de jornada inteligente

  • Use soluções que permitam marcação de ponto flexível e transparente
  • Garanta visibilidade para líderes e RH sem perder a liberdade dos times

Veja como a LG apoia empresas na gestão de jornada

3. Redefina o que é “presença” no trabalho

  • Foque em metas, entregas e indicadores — e não em horários rígidos
  • Crie um pacto cultural baseado em confiança

4. Comunique e monitore com clareza

  • Estabeleça combinados de horário para momentos síncronos
  • Monitore clima e produtividade com frequência

4. O impacto humano da flexibilidade no trabalho

“O respeito à jornada pessoal fortalece a relação de mútuo respeito e confiança entre empresa e colaborador, o que é a base de qualquer cultura saudável”, complementa Maria Paula.

Esse impacto vai além dos números. Quando o colaborador sente que pode trabalhar em seu melhor horário, ele não apenas entrega mais — ele se sente mais pertencente e valorizado.

Essa confiança também cria ambientes mais diversos e inclusivos, especialmente para:

  • Pessoas com filhos pequenos
  • Profissionais com necessidades de autocuidado
  • Colaboradores que vivem em diferentes fusos ou regiões

5. Exemplos de empresas que já aplicam o chronoworking

  • Spotify: oferece modelo “work from anywhere, anytime”
  • Atlassian: não exige horário fixo; usa objetivos e entregas como base

6. Trabalho flexível como diferencial competitivo

Num mercado com alta rotatividade e escassez de talentos, empresas que respeitam o tempo das pessoas conquistam mais lealdade, produtividade e reputação.

O trabalho flexível — especialmente quando implementado com inteligência e empatia — é um dos pilares da transformação do RH em área estratégica e humana ao mesmo tempo.

7. Conclusão: flexibilidade é cultura, não concessão

Adotar o trabalho flexível com base no relógio biológico é uma forma concreta de colocar pessoas no centro — e colher os resultados disso com performance sustentável.

Empresas que lideram essa mudança não apenas acompanham tendências. Elas moldam o futuro do trabalho.

Quer conhecer outras tendências de RH? Baixe o Report HR Strategy 2025 e confira em que ficar de olho!

Foto de Flaviane Paiva

Flaviane Paiva

Gerente de Marketing da LG lugar de gente, jornalista por formação, com mais de 15 anos de experiência acompanhando as transformações da tecnologia aplicada à gestão do capital humano. Ao longo dessa trajetória, tenho liderado times, enfrentado desafios diversos e me aprofundado em temas de liderança, o que me levou a concluir um MBA em Liderança Estratégica.

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