A sua empresa investe na aprendizagem contínua dos colaboradores? Afinal, é cada vez mais claro que o investimento na formação dos funcionários, a fim de capacitá-los de acordo com os propósitos da empresa, traz resultados benéficos para ambos.
Esse foi um dos fatores que garantiu à Petrobras, pela primeira vez, a conquista do ATD BEST Award 2023, concedido pela Association for Talent Development (ATD). A petroquímica é a única empresa brasileira na lista de ganhadores. Leia a matéria completa e confira como o investimento em treinamento e desenvolvimento fez a empresa ser reconhecida globalmente.
Aprendizagem contínua em foco
Desde seu nascimento, a Petrobras investe na formação de seus colaboradores, visando prepará-los para competir com empresas multinacionais. Danilo Garbazza, Gerente da Universidade Petrobras, conta que a aprendizagem contínua sempre foi um diferencial.
Não por coincidência, a instituição se tornou referência em estratégia e processos de treinamentos e desenvolvimento (T&D). “Somos conhecidos pela capacidade técnica única, formada pelos nossos colaboradores”, comenta.
Segundo Danilo, um dos destaques no trabalho realizado pela Universidade Petrobras é o grande investimento em tecnologias e inovações educacionais, materializado por meio do Laboratório de Experiências e Aprendizagem com Metodologias Disruptivas (EXPAMD Lab).
3 ações para estimular a aprendizagem contínua dentro das empresas
Para garantir o desenvolvimento dos colaboradores, apresentamos 3 dicas embasadas nas práticas de sucesso da Petrobras. Confira:
1. Criar uma cultura de aprendizagem
A cultura de aprendizagem contínua é um elemento-chave para o sucesso das empresas. Ela envolve a promoção de um ambiente em que os funcionários são incentivados a buscar constantemente conhecimento e aprimorar suas habilidades.
Hoje, na Petrobras, as iniciativas educacionais tocam cada ponto de contato do trabalhador com a empresa, desde o investimento na fase inicial dos colaboradores, com uma semana de onboarding e, na sequência, com um curso de formação extremamente robusto, que pode variar de dois a dez meses, de acordo com o cargo do funcionário.
Danilo se orgulha da quantidade de profissionais atuando nos processos de treinamento e desenvolvimento. “Hoje, para cada mil empregados da empresa, temos quase seis atuando em T&D. Enquanto isso, a média das organizações de grande porte no mundo é de menos um para cada mil colaboradores”.
Além disso, é preciso garantir o engajamento dos colaboradores nos programas educacionais. “É essencial gerar conteúdo de forma que se prenda a atenção e, consequentemente, gere o aprendizado esperado. Aquele treinamento convencional, na sala de aula, para sentar e ficar escutando um professor falar, pode ser um problema com toda a concorrência pela atenção que vivemos, sobretudo com as redes sociais”, reflete.
Como resultado disso, em 2022, cada empregado teve aproximadamente mais de 60 horas de treinamento, um patamar 73% superior à média das empresas de grande porte no mundo.
2. Explorar tecnologias disruptivas
Para os processos de aprendizagem, a Petrobras investe na educação digital tanto por meio de plataformas mais maduras, quanto de soluções mais embrionárias, chamadas de tecnologias mais emergentes.
Danilo esclarece que nem tudo dá certo, mas faz parte do processo. “Acho que esse é espírito de uma área que busca tecnologia disruptivas. Vão falhar algumas coisas, outras vão funcionar e, depois, poderemos escalar para toda a empresa. Mas o ponto principal é explorar e observar o que gera experiências e resultados mais efetivos”.
Como exemplo, ele conta que, hoje, há uma ferramenta que consegue simular para um colaborador o embarque em uma plataforma de petróleo. “Ele pode ter um primeiro contato com a experiência de andar por uma plataforma de petróleo. Tem riscos envolvidos na prática que a gente precisa gerenciar, então esse é um caso de como usamos esse tipo de tecnologia para gerar um primeiro contato dos colaboradores com uma unidade operacional”.
3. Investir de forma contínua
Trabalhar a capacitação e desenvolvimento dos colaboradores pode ser um desafio para algumas empresas, mas, segundo Danilo, é um processo que deve ser estruturado independentemente do porte da organização.
Ele recomenda envolver as lideranças e dar espaço para que cada colaborador entenda que isso não é perda de tempo. Afinal, o investimento nas pessoas é crítico para qualquer organização.
O investimento financeiro da Universidade Petrobras no ano passado foi de US$ 1.233 por colaborador. “É um valor bem superior à média global, que é de US$ 739 por um empregado anualmente”.
O fato é que são as pessoas que efetivamente determinam o potencial de geração de valor e os resultados das empresas. Nesse sentido, investir adequadamente na qualificação das pessoas é ter uma relação direta com o aumento do índice de sustentabilidade da organização.
Ele ainda cita a premiação Offshore Technology Conference (OCT), que reconheceu as inovações desenvolvidas pela Petrobras, e o fato de a empresa ser a brasileira com mais pedidos de patentes registradas. Isso confirma que todo o conhecimento tem se transformado em resultados práticos para a empresa, gerando inovação e diferencial competitivo para o negócio.
Por fim, todas essas ações têm uma relação direta com os objetivos da Petrobras. “Termos pessoas preparadas e capacitadas para executar a estratégia da empresa é o que faz batermos as metas de produção, atingindo resultados financeiros. Isso é um excelente sinal de que estamos no caminho correto”, destaca.
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