*Maria Paula Oliveira
A busca por ambientes de trabalho que ofereçam receptividade e segurança emocional é ou deveria ser uma preocupação constante das empresas. Para alcançar essa cultura de bem-estar, é fundamental consolidar e fortalecer o RH, pois não importa quantas ressignificações ou tendências veremos surgir, gerir pessoas é em síntese extrair o melhor delas por meio do cuidado.
Ampliar o olhar para as demandas dos colaboradores e equilibrá-las às necessidades do negócio não é uma atividade fácil. Reter talentos e proporcionar uma experiência satisfatória, de forma eficiente, demanda um RH estruturado e com acesso a ferramentas que sustentem a tomada de decisão.
O bem-estar corporativo como cultura
Equipes com autonomia e recursos tecnológicos têm nas mãos a possibilidade de escutar ativamente os colaboradores. A partir disso, desenhar estratégias e implementar políticas que promovam o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal se torna mais simples. Mas essa busca por desenvolvimento profissional e saúde dos funcionários precisa ser um propósito que se conecta com todas as metas da organização.
Pessoas felizes são mais produtivas e possuem uma tendência maior a se dedicar ao trabalho. Isso significa que colaboradores satisfeitos encantam os clientes. Não há um caminho único e simples a ser percorrido, cada empresa precisa olhar para as pessoas que as compõem.
Quais benefícios e objetivos os seus colaboradores buscam? Se questione se é possível priorizar e contar com o apoio de diferentes diretorias. Um passo fundamental dessa jornada de bem-estar consiste no coletivo.
A tecnologia não substituirá o poder de inspiração e apoio que as pessoas têm. Incentivar a colaboração, a comunicação aberta e a transparência entre gestores e liderados pode reduzir ruídos e aumentar o senso de pertencimento. Para conquistar esse apoio, o RH deve atuar de forma abrangente, com estratégias que incluam todas as áreas da companhia.
A tecnologia em prol do bem-estar corporativo
Uma cultura inclusiva, de respeito e bem-estar não se constrói da noite para o dia, muito menos apenas com os esforços de uma cadeira. O desejo de que os colaboradores tenham sempre boas experiências, com saúde e empatia, tem que ser um valor da organização, algo que todos promovam e fiscalizem.
Por fim, mantenha o investimento em ferramentas que facilitem o dia a dia. Sobrecarga é o extremo oposto do bem-estar. Se almejamos pessoas capazes de focar em estratégia e inovação, devemos garantir que indicadores e métricas sejam ativos acessíveis nas mãos da gestão de pessoas.
Um RH se fortalece com dados, com eles é possível fazer ajustes e melhorias necessárias. Isso garante que os programas sejam benéficos para os colaboradores e sustentáveis ao negócio.
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*Maria Paula Oliveira é Diretora de Gente, Jurídico e Compliance na LG lugar de gente. Com mais de 10 anos de experiência na área, Maria Paula passou por empresas como Mercedes-Benz e BMW do Brasil. Formada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), possui mestrado em Direito pela Columbia Law School (CLS), nos Estados Unidos.