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Benefícios flexíveis: como atrair e reter talentos com escolhas personalizadas

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Descubra como os benefícios flexíveis impulsionam a atração, retenção e engajamento de talentos em uma gestão de pessoas mais estratégica.

Os benefícios flexíveis vêm ganhando protagonismo nas estratégias de gestão de pessoas, especialmente em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo.

Com colaboradores em diferentes fases da vida e demandas distintas, oferecer um pacote padronizado já não atende à diversidade presente nas organizações.

Nesse contexto, dar liberdade para que cada profissional escolha os benefícios mais aderentes à sua realidade passou a ser não apenas um diferencial, mas uma necessidade estratégica.

A personalização dos benefícios impacta diretamente a percepção de valor que o colaborador tem da empresa, além de influenciar fatores como engajamento, bem-estar e intenção de permanência.

Organizações que investem nesse modelo tendem a se destacar na atração de talentos e na redução do turnover, criando vínculos mais sólidos com suas equipes.

Neste artigo, mostramos como os benefícios flexíveis fortalecem a proposta de valor ao colaborador, impulsionam a retenção e contribuem para uma gestão de pessoas mais moderna e estratégica — com dados de mercado, boas práticas e apoio tecnológico.

O que muda quando os benefícios são personalizados

As expectativas dos colaboradores mudaram. A jornada de carreira não é mais linear e os pacotes de benefícios precisam refletir essa realidade. Modelos rígidos, que tratam todos da mesma forma, deixam de atender profissionais com diferentes perfis, estilos de vida e prioridades.

Uma pesquisa da SHRM (Society for Human Resource Management) mostra que 70% dos trabalhadores consideram os benefícios um fator “muito importante” para permanecerem em uma empresa.

Entre os profissionais mais jovens, esse percentual é ainda maior, o que reforça a necessidade de adaptação contínua da política de benefícios às novas gerações.

Ao adotar um modelo de benefícios flexíveis, o RH permite que os próprios colaboradores façam escolhas mais alinhadas às suas necessidades.

Isso pode incluir, por exemplo, direcionar créditos para educação, saúde, mobilidade, bem-estar mental ou suporte familiar — dependendo do momento de vida de cada pessoa.

O resultado é um aumento significativo na percepção de cuidado e valorização, além de uma relação mais transparente entre empresa e colaborador.

Benefícios flexíveis como fator de atração de talentos

A guerra por talentos exige que as empresas revisitem sua proposta de valor ao colaborador. Salários competitivos são apenas parte da equação. O que realmente diferencia uma organização hoje é a experiência oferecida desde o primeiro contato.

De acordo com a Deloitte, 61% dos candidatos avaliam os benefícios com atenção antes de decidir se aceitarão uma oferta de emprego. Esse número cresce à medida que os profissionais esperam mais do que apenas “benefícios padrão”.

Nesse cenário, os benefícios flexíveis sinalizam uma cultura organizacional moderna, que respeita a individualidade e oferece autonomia. Isso fortalece a marca empregadora e amplia o alcance da empresa na disputa por perfis qualificados.

Além disso, o modelo flexível aumenta a assertividade da área de Recrutamento e Seleção. Ao entender o que realmente atrai diferentes perfis, o RH consegue alinhar melhor a proposta de valor à expectativa dos talentos — reduzindo desalinhamentos e aumentando as taxas de conversão nos processos seletivos.

Retenção e engajamento: os efeitos diretos da personalização

Manter profissionais engajados é um dos maiores desafios da gestão contemporânea. De acordo com a Gallup, apenas 23% dos trabalhadores no mundo se dizem “altamente engajados” em seus empregos.

Isso significa que existe uma enorme oportunidade de melhoria — e os benefícios podem ser uma ferramenta poderosa nesse processo.

Estudos da Harvard Business Review mostram que empresas que personalizam seus pacotes de benefícios reduzem em até 28% a taxa de rotatividade voluntária.

Isso porque os colaboradores percebem um alinhamento real entre suas necessidades e a proposta da organização.

Além disso, quando sentem que têm voz e liberdade de escolha, os profissionais desenvolvem um senso de pertencimento maior. Eles passam a enxergar a empresa como parceira da sua vida — e não apenas como um ambiente de trabalho.

Outro impacto relevante está na produtividade. O estudo “The State of the Global Workplace”, da Gallup, revela que colaboradores satisfeitos com os benefícios têm 20% mais foco e eficiência nas tarefas diárias.

Ou seja, os efeitos vão além do engajamento emocional. Eles impactam diretamente os resultados da organização.

O papel do RH na estruturação de um modelo flexível

Implementar um sistema de benefícios flexíveis exige uma mudança de mentalidade dentro do RH. É preciso sair do papel operacional e assumir uma postura mais analítica e estratégica.

O primeiro passo é compreender profundamente o perfil da força de trabalho. Isso envolve mapear dados demográficos, entender as prioridades dos diferentes grupos e identificar lacunas no modelo atual.

A partir daí, o RH pode construir um portfólio de benefícios que contemple diversas dimensões — como saúde, educação, mobilidade, cultura, alimentação, apoio familiar, entre outros.

O ideal é que o colaborador tenha liberdade para escolher como alocar seu crédito mensal dentro de um sistema claro e com regras bem definidas.

Para isso, a tecnologia é essencial. Sistemas integrados de gestão de benefícios permitem controlar saldos, parametrizar regras, analisar dados de adesão e identificar padrões de uso.

Assim, o RH consegue tomar decisões mais assertivas e garantir que o modelo seja sustentável financeiramente.

Boas práticas para uma política de benefícios flexíveis

Adotar benefícios flexíveis com sucesso envolve algumas boas práticas importantes. Veja as principais:

1. Escute seus colaboradores

Pesquisas internas, grupos focais e canais de escuta contínua ajudam a entender o que realmente importa para quem está na ponta. A política de benefícios deve partir dessa escuta ativa.

2. Comece com um modelo híbrido

Muitas empresas iniciam com uma parte do pacote fixo e outra flexível. Isso permite testar o modelo, adaptar processos e ganhar maturidade antes de uma transição completa.

3. Use indicadores para medir impacto

Taxa de adesão, índice de satisfação, NPS interno, turnover e produtividade são métricas que ajudam a avaliar o sucesso do programa e identificar pontos de melhoria.

4. Mantenha uma comunicação clara

Os colaboradores precisam entender como funcionam os créditos, quais são as opções disponíveis e como acessá-las. A experiência do usuário deve ser fluida e intuitiva.

5. Atualize o portfólio com frequência

O que faz sentido hoje pode não fazer daqui a seis meses. Revisar o catálogo de benefícios com base no uso e feedbacks garante que o modelo continue relevante e eficaz.

Mais que um diferencial, uma exigência do novo mundo do trabalho

Os benefícios flexíveis deixaram de ser uma tendência para se tornarem uma exigência das novas relações de trabalho. Em um cenário de pluralidade, digitalização e foco em bem-estar, oferecer um pacote personalizado não é apenas uma forma de valorizar o colaborador — é uma estratégia de negócios.

Ao permitir que cada profissional escolha os benefícios que realmente importam para si, a empresa fortalece sua marca empregadora, melhora a experiência do colaborador e contribui para um ambiente mais engajado, produtivo e alinhado aos valores da organização.

Empresas que adotam esse modelo saem na frente na corrida por talentos e constroem, com mais solidez, uma cultura centrada nas pessoas.

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Foto de Priscila Cruz

Priscila Cruz

Professora de Língua Portuguesa por formação, Analista de SEO por paixão. Atualmente, pós-graduada em Marketing e Growth para aprender a aliar criatividade com crescimento estratégico e acelerado. Acredito que a produção de conteúdo pela internet é o caminho para democratização do acesso ao conhecimento. Por isso, explore comigo as tendências de RH e todo o universo da gestão do capital humano!

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