Realizar recrutamento e seleção é um tanto complexo, não é mesmo? O processo, que é um dos desafios do RH, pode ser considerado uma arte e, ao mesmo tempo, uma ciência. Afinal, é preciso criatividade para atrair o maior número de candidatos qualificados para a função e metodologia para selecionar aquele mais aderente ao perfil da vaga e aos valores da empresa. Mas como otimizar esse processo? A gamificação têm se tornado uma realidade que pode agilizar e proporcionar maior assertividade na contratação.
A busca por novos colaboradores precisa acompanhar a velocidade do negócio. Afinal, a organização não pode correr o risco de ter sua produtividade diminuída por que “não deu tempo de contratar” um funcionário. Quando o especialista em recrutamento divulga uma vaga, seu e-mail costuma se encher de currículos com perfis interessados. Mas muitos desses candidatos não são adequados nem mesmo para a fase inicial de seleção. Então, os recrutadores precisam encontrar formas criativas de filtrar esses contatos.
Uma das formas que vem ganhando espaço cada dia mais é a gamificação. Agilidade e assertividade são seus dois principais benefícios. Afinal, é possível criar jogos para identificar habilidades específicas e assim selecionar mais facilmente os candidatos mais adequados. Além disso, sua aplicação é rápida e pode ser feita virtualmente.
De acordo com o novo relatório realizado no final de 2019 pela especialista nas movimentações financeiras da industria dos games, SuperData, a gamificação movimentou mais de US$ 120 bilhões em todo o mundo no último ano. Mostrando um crescimento de 4% em relação a 2018.
Resolvendo o problema com a gamificação
Normalmente, selecionar pessoas compreende várias etapas e necessita muito planejamento e comunicação. Os games podem transformar todo o processo em uma série de pequenos passos que são capazes de manter os candidatos engajados. Por meio de um sistema automatizado, eles são recompensados com pontuações e prêmios de acordo com cada etapa que concluem, proporcionando também satisfação aos candidatos.
Esse processo aproveita o espírito competitivo de cada pessoa e estimula os candidatos a darem o melhor de si, já que para “passar de fase” eles precisam cumprir metas. São usados rankings de liderança, status de pontuação e recompensas para incentivarem os participantes.
Muitas organizações em todo mundo já estão utilizando games em seus processos de seleção, auxiliando recrutadores a filtrarem os melhores candidatos por meio dos vários estágios do processo.
E não é apenas o recrutador quem ganha! A seleção se torna menos cansativa e até mais rápida, proporcionando uma experiência diferente para o candidato, com mais estímulo e engajamento.
A gamificação do processo otimiza o tempo do recrutador, organiza suas tarefas da melhor maneira e o engaja com profundidade nos passos criativos para garimpar os melhores talentos. Quadros de liderança, pontuações, métodos de ranqueamento e ferramentas similares, faz com que seja possível a focar nos candidatos que estão na parte alta do ranking.
Encontrando a combinação certa entre função e candidato
Recrutar assertivamente é conseguir fazer a correta correspondência entre as competências do cargo com as do candidato. Muitas vezes, a incoerência das informações entre o que é dito nas avaliações e a forma de agir só é percebida após a contratação. O método de gamificação também ajuda a resolver esse problema, em larga escala.
Os games são projetados de tal forma que as competências necessárias são testadas em várias etapas. Uma vez que o processo é altamente envolvente na forma de um jogo, não é fácil para um candidato simular as respostas desejáveis e induzir as impressões do avaliador. Da mesma forma, através das diversas fases, o candidato tem uma ideia fiel sobre o papel a ser desempenhado e o seu contexto.
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