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Como superar os desafios do departamento pessoal em 2018?

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De acordo com Tânia Gurgel, especialista da área tributária, as empresas devem contar com o apoio da tecnologia para se adequarem às mudanças trazidas pela reforma trabalhista e o eSocial

Novas formas de contratar, de negociar com os colaboradores e de enviar informações ao governo são impactos que a reforma trabalhista e o eSocial trouxeram para as empresas em 2018. As mudanças exigem que as áreas de RH e departamento pessoal entendam cada vez mais do negócio para buscar soluções inovadoras que atendam às necessidades das companhias.

Entretanto, muitos profissionais ainda não estão preparados para lidar com essas mudanças. É o que aponta um estudo feito pela Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), com mais de 1.300 empresas brasileiras em 2017. Segundo o levantamento, 58% das organizações participantes têm a necessidade de investir em treinamento para promover a adaptação dos funcionários ao novo formato de envio das informações trabalhistas.

Para Tânia Gurgel, Sócia da TAF Consultoria Empresarial e Professora da área tributária, 2018 será um ano atípico para RH e DP. “Estamos vivendo um momento não conclusivo de como ficará a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Nós temos, além da implantação dessa nova visão da entrega da folha de pagamento através do eSocial, uma reforma trabalhista sendo realizada em paralelo”, destaca a professora.

De acordo com a especialista, as companhias podem se organizar para que as mudanças não afetem negativamente seus negócios. Ela aconselha que o saneamento dos dados, por exemplo, comece no recrutamento. “A ficha de seleção do funcionário precisa ter as mesmas informações necessárias para o cadastramento do colaborador no eSocial. Nesse momento, a empresa pode confrontar se vai ter problemas ou não para registrar esse determinado trabalhador. Isso vai demandar um trabalho de pré-conferência que a área de departamento pessoal não está acostumada a fazer, pois antes era obrigatório apenas o número do PIS ou do NIS”, relata Tânia.

Apoio da tecnologia

departamento pessoal

Tânia afirma que as ferramentas de tecnologia para RH podem auxiliar as empresas na adaptação às mudanças. “É preciso entrar na era da conectividade, investir na robotização de tarefas, criar linguagens e mecanismos através de aplicativos e informática. Com o eSocial, é essencial ter acesso rápido às informações para ter tempo de analisar e transmitir esses dados às autoridades fiscais. Ainda existem muitas empresas trabalhando de forma remota, sendo que hoje existem tecnologias para acelerar diversos processos. Então, é interessante olhar para fora da minha empresa e verificar se eu tenho soluções de Tecnologia da Informação (TI) que supram esse trabalho manual e cansativo”, aconselha.

Quer saber mais sobre o tema? A LG lugar de gente reuniu a opinião de diversos especialistas sobre o assunto no ebook “Reforma trabalhista e eSocial: 5 principais desafios do DP em 2018”. Clique aqui para ler.

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Caroline Fernandes

Relações Públicas por formação, há mais de 7 anos estudando sobre RH, inovação e a tecnologia como catalisadora para aprimorar os processos de gestão do capital humano. Inspirada pela filosofia de Simon Sinek, acredito que entender de pessoas é entender de negócios. Junte-se a mim para explorarmos como elevar a gestão de pessoas e negócios a novos patamares.

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