Não é segredo que para alcançar os melhores resultados é necessário ter sinergia entre os departamentos e pessoas que atuam em uma empresa. Fazer com que todos caminhem juntos rumo ao sucesso está nos planos do RH da sua companhia para 2019? Adotar um modelo de gestão focado na boa experiência do colaborador pode fazer a diferença nesse momento.
Em um artigo publicado recentemente, Vipula Gandhi, Sócia-Gerente da Gallup, fala sobre o assunto. Segundo ela, a experiência do colaborador é a soma de todas as interações que um funcionário tem com seu empregador. “Inclui tudo, desde relacionamentos pessoais até o ambiente de trabalho físico. E, goste ou não, o resultado dessa percepção molda a saúde da sua organização”, explica.
Para Vipula, se as empresas pensarem nos funcionários como “consumidores do local de trabalho”, é possível aplicar muitos princípios já utilizados com o objetivo de melhorar a experiência dos clientes. Ela cita alguns deles:
- Como os funcionários nos encontram?
- Por que eles nos escolhem?
- O que eles sentem quando estão conosco?
- É provável que eles falem bem da empresa quando saírem?
Para a especialista, fazer esses questionamentos é o primeiro passo para adotar o modelo de gestão focado na boa experiência do colaborador.
Na mira das empresas
De acordo com o estudo State Of The Global Workplace, realizado pela Gallup, em 2017, as companhias da América Latina já estão adotando a “gestão centrada no funcionário”, considerando a mudança como um investimento no futuro. Para Vipula, esse movimento acontece porque agora as relações entre empresas e colaboradores estão mais transparentes do que nunca. “Os empregadores não podem mais se esconder atrás de sua marca. O que acontece no escritório pode rapidamente se tornar público e chegar a potenciais talentos. Se as organizações criarem uma experiência positiva autêntica, isso poderá ser um atrativo para outros profissionais”, afirma.
Além disso, ela destaca que atualmente as empresas já entendem que as pessoas são a parte mais importante de qualquer negócio. “Ser capaz de atrair e manter as melhores pessoas – inovadoras, adaptáveis e motivadas – tornou-se um diferencial competitivo para as organizações bem-sucedidas. Se você quer aproveitar todo potencial dos seus colaboradores, você tem que entender como é ser ele”, reforça Vipula.
Acompanhando o ciclo do colaborador
Segundo a gerente da Gallup, acompanhar o ciclo do colaborador na empresa pode ajudar o RH a gerar insights importantes que vão além das discussões tradicionais sobre engajamento. Ela cita algumas perguntas que podem ser feitas, relacionadas a cada etapa:
- Nosso processo de contratação é justo?
- A experiência dos candidatos nos processos seletivos é significativa para aqueles que contratamos? E para os que não contratamos?
- Os novos contratados experimentam nossos valores durante a integração?
- Como nossa visão e missão moldam a forma com que os funcionários se desenvolvem e crescem conosco?
- Nossos colaboradores sentem que estão crescendo e se desenvolvendo na empresa?
- Como as pessoas se sentem sobre o tempo que passam conosco quando saem?
“Perguntas como essas fazem toda a diferença. Esse tipo de feedback qualitativo permite que os líderes vejam as coisas do ponto de vista dos funcionários. Quando uma organização pode identificar qual estágio ou etapa do ciclo do colaborador está se desintegrando, ela não precisa mais ter uma abordagem de ‘tentar tudo’, podendo ir diretamente no problema”, finaliza Vipula.
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