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Liderança inclusiva e humanizada: saiba como ela pode melhorar seus resultados

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Luciano Meira, Sócio-Fundador da Caminhos Vida Integral, aponta que o mercado exige cada vez mais a adoção desse modelo e explica como ele pode refletir no desempenho do negócio

Para que o RH siga como uma área estratégica dentro da organização, se tornou inevitável que a tecnologia esteja cada vez mais presente em seus processos. Contudo, com o foco na experiência do colaborador ganhando ainda mais destaque neste cenário atípico de pandemia, é preciso que essa digitalização englobe a importância das pessoas e isso passa pela orientação de uma liderança inclusiva.

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As organizações precisam mais do que nunca entender as necessidades de cada colaborador para oferecer a eles as ferramentas que vão ajudar no desenvolvimento profissional. Felipe Azevedo, Vice-Presidente da LG lugar de gente, ressalta que confiar no suporte da tecnologia é um passo fundamental.

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Felipe Azevedo, Vice-Presidente da LG lugar de gente

“Neste ano, encerramos a segunda década do século XXI. Seguimos com a certeza de que a tecnologia no RH se tornou fundamental para a gestão, engajamento e reconhecimento de pessoas. Com todos os recursos tecnológicos disponíveis hoje, sejam eles nuvem, Inteligência Artificial, bots, apps ou analytics, temos a capacidade de possibilitar uma experiência simples, entretanto, mais superior e produtiva aos colaboradores”, reforça.

Enquanto números, dados, processos, tecnologias e estatísticas seguem como ativos valiosos, um fator imutável é que empresas são feitas por e para pessoas. Mais do que currículo e conhecimento técnico, colaboradores carregam ideias, vontades, histórias e propósitos.

O momento clama pela liderança humanizada

A liderança tem um papel indispensável nas relações humanas. Mais do que a figura do gestor, diretor e gerente, é necessário atingir os colaboradores que desejam ser autores de suas próprias trajetórias profissionais.

Para Luciano Meira, Sócio-Fundador da Caminhos Vida Integral, o conceito do líder como figura autoritária limitada a delegar tarefas, nascido ainda na Idade Média, é ultrapassado.

No momento atual, liderar compreende a capacidade de propor ideias, contribuir de forma construtiva, deixar legados, construir processos e desenvolver seus pares. Para ele, essas são características da liderança humanizada, em ascensão na gestão de pessoas.

Como ele aponta, esse perfil está mais focado no resultado qualitativo da relação com seus comandados do que o quantitativo. “Sua força e importância envolvem a customização e a personalização para adequar e potencializar equipes multidisciplinares”, explica Luciano.

Se por um lado pode parecer paradoxal, por outro é a tecnologia a grande aliada dos gestores na busca por aprimorar as relações humanas. Isso acontece porque as ferramentas disponíveis para o departamento de RH permitem analisar, testar e tomar as melhores decisões e estratégias para o desenvolvimento profissional e pessoal de funcionários.

“O líder de hoje precisa entender de ser humano, comportamento, reações, capacidades, competências, comunicação. O que deve ser feito para que as pessoas alcancem o seu melhor?”, provoca o especialista.

Humanizar e incluir

Outro aspecto importante da preocupação com a humanização está na busca por uma liderança inclusiva. Como Luciano explica, entender de gente exige a compreensão que todas as pessoas de fato podem contribuir. Na prática, isso significa abandonar preconceitos, perceber as forças e competências de cada um e respeitar suas histórias e experiências, independentemente de grupo étnico, idade, gênero, necessidades especiais e orientação sexual.

De acordo com o escritor e especialista no tema, essa é a definição de liderança inclusiva. Ele considera que a sociedade tem avançado nesse ponto e que é importante internalizar processos que já estão sendo aplicados ao público final das empresas.

“As organizações têm trabalhado na universalização do consumo, no sentido de fazer produtos para todas as pessoas, mas essa inclusão precisa chegar aos quadros de liderança e equipes internas também”, pontua.

O caminho para a liderança inclusiva e humanizada

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Luciano Meira, Sócio-Fundador da Caminhos Vida Integral

Embora o mercado brasileiro ainda tenha um considerável espaço de evolução no que diz respeito à liderança inclusiva e humanizada, Luciano Meira ressalta que incorporar esse conceito tende a colocar em curso um ciclo virtuoso bastante valioso.

“Quando você trata bem o seu colaborador, a tendência é ele ser mais produtivo e manter uma relação mais humana com quem sua empresa faz negócios, como clientes e os próprios fornecedores. Tudo isso se relaciona diretamente com o crescimento da organização”, afirma.

Mas como é possível colocar em prática esse modelo? Confira alguns pontos importantes nesse caminho a serem considerados, segundo Luciano:

  • Eduque sobre humanização: para o especialista o primeiro passo é educar os líderes. “Não é justo cobrar deles algo que ainda não conhecem tão bem”, explica. Nesse ponto, entra a conscientização do que realmente se trata essa humanização e o que faz dela algo importante para a organização;
  • Seja acolhedor: saber a importância de acolher bem o colaborador é parte dos requisitos do líder que pratica uma gestão humanizada. É fundamental que, ao chegar na empresa, esse profissional sinta-se em casa, conheça a equipe e entenda que estão todos ali com um objetivo em comum de crescimento mútuo;
  • Aproveite o melhor de cada indivíduo: de volta à essência da liderança inclusiva, é importante frisar que cada pessoa possui forças e competências específicas. Diante disso, cabe a esse líder conhecer e aproveitar essas habilidades em cada processo. A partir daí, é possível avaliar o desempenho de cada colaborador, entendendo resultados e contribuindo para o desenvolvimento do que cada um tem de melhor a oferecer.

Potencializando desempenhos

Como resultado desse modelo de liderança, é possível estabelecer um caminho que estimule a evolução dos colaboradores com base no que é observado pelo gestor a partir das forças e deficiências de cada um.

Para esse esforço, é importante ter a tecnologia como aliada, como é o exemplo do Gen.te Desenvolve – Competências e Feedback. Através da solução, é possível gerenciar o capital humano da empresa alinhando expectativas de performance entre colaboradores, gestores e organização. Permitindo, assim, o acompanhamento de indicadores de evolução e a identificação de oportunidades de melhorias.

Seguindo o perfil da liderança humanizada, a tecnologia utilizada na ferramenta contribui ainda para auxiliar a gestão a alcançar maior transparência e organização das informações dos funcionários, resolvendo gaps, desenvolvendo pessoas e incentivando feedbacks construtivos.

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