A migração para a nuvem foi acelerada com os impactos que a covid-19, trouxe para as companhias. Foi o que revelou o estudo Cloud 2025, da Logic Monitor. A pesquisa constatou que 87% dos executivos de TI entrevistados afirmam que suas organizações terão que antecipar seus planos de adotar sistemas em cloud no cenário atual. Mas qual o real efeito por trás desse número?
Em suma, as empresas que não seguirem por esse caminho tendem a serem deixadas para trás. Conforme apontam os 500 tomadores de decisão de grandes organizações — de países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia —, ouvidos pela pesquisa entre maio e junho deste ano, apenas 2% acreditam que jamais farão a transição para a nuvem.
Por que a migração para a nuvem deve acontecer?
De fato, a mudança é inevitável dado o contexto atual. É o que avalia Danni Mnitentag, Vice-Presidente de Parceiros na Microsoft Brasil. “Os tempos desafiadores que vivemos hoje entrarão para a história como um ponto de virada na forma como a humanidade trabalha e interage”, ressalta.
Para o especialista, essa realidade se reflete no comportamento dos usuários das plataformas. Com o início da pandemia, ele avalia que o aumento de usuários no Microsoft Teams, por exemplo, indica que, apesar de estarem reclusas em suas casas, as pessoas estão trabalhando e precisam de ferramentas que as ajudem a manter a produtividade, seja em casa ou no escritório.
“A inovação aplicada em plataformas de comunicação on-line se torna fundamental para o futuro do trabalho, porque permite que as pessoas e empresas de diversos setores da economia consigam exercer suas funções”, afirma.
Na visão de Danni, há um caminho interessante a ser percorrido. “De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o setor de computação em nuvem no Brasil deve atingir o valor de R$ 29 bilhões até 2021”, argumenta.
Diante dessas estimativas, o especialista destaca que a era da nuvem e da fronteira inteligente já é uma realidade no mercado nacional. Para ele, essa migração é definida por três mudanças fundamentais:
- A computação é mais poderosa e onipresente desde a nuvem até a fronteira;
- As capacidades de Inteligência Artificial (IA) estão avançando rapidamente através da percepção e da cognição, alimentadas por dados e conhecimentos globais;
- Os mundos físico e virtual estão se unindo para criar experiências mais ricas que compreendem o contexto, com foco nas pessoas, nas coisas que elas usam, nos lugares para onde vão e suas atividades e relacionamentos.
O impacto do trabalho remoto
Nesse contexto, fica evidente que a migração para a nuvem não é algo que surgiu da noite para o dia. Contudo, sua relevância se tornou inquestionável a partir do momento em que empresas de diversos tamanhos se viram obrigadas a transportar suas operações para um modelo de trabalho remoto.
Mais do que isso, muitas companhias tiveram que realizar esses esforços sob o risco de terem que parar por completo, justamente por não estarem realmente preparadas para mudanças tão drásticas.
Para Danni, apesar de servirem muito bem ao momento de crise, esses modelos não devem ser abandonados no futuro. “Embora já fosse um recurso muito utilizado, quase da noite para o dia, a videoconferência, por exemplo, se tornou uma parte muito importante de nossas vidas e empregos. Não tenho dúvidas de que isso deixará um legado muito importante para o momento em que superarmos essa pandemia”, avalia.
A tecnologia está aqui
No mesmo sentido, os números da Microsoft mostram que a tecnologia se integrou ao cotidiano de forma definitiva. “Em abril de 2020, registramos mais de 200 milhões de participantes em reuniões no Teams em um único dia, gerando mais de 4,1 bilhões de minutos de reunião”, conta o Vice-Presidente de Parceiros da Microsoft Brasil.
Além disso, Danni Mnitentag revela que a plataforma tem mais de 75 milhões de usuários ativos diariamente e que dois terços deles também estão compartilhando, colaborando ou interagindo com arquivos na ferramenta.
O RH como ponto de equilíbrio
Nesse universo de novas ferramentas, rotinas, modelos de trabalho e formas de interação, Danni Mnitentag reforça o papel do RH como uma espécie de centro gravitacional da organização e seus colaboradores.
“Muitos estão experimentando esse modelo pela primeira vez e com pouquíssimo tempo para se preparar para a mudança. A ideia é que o RH seja um ponto de apoio e o centralizador deste manual do trabalho remoto, auxiliando os funcionários a equilibrar a rotina profissional com a vida pessoal de uma forma saudável, assim como observar as necessidades e dificuldades específicas de cada um como, por exemplo, colaboradores com filhos pequenos em casa”, aconselha.
Por fim, o Vice-Presidente de Parceiros da Microsoft Brasil frisa que a migração para a nuvem e a normalização do trabalho remoto não podem levar a organização a um distanciamento de sua cultura e das pessoas que integram.
“Na medida em que as equipes encaram uma maneira totalmente nova de trabalhar — enquanto também passam por uma crise global de saúde — elas precisam, mais do que nunca, do apoio dos líderes e da área de recursos humanos das empresas”, completa.
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