Por conta da ampla adoção do trabalho remoto nos últimos meses, muitas companhias precisaram rever seus processos e adaptá-los com agilidade. Dessa maneira, a nuvem para RH recebeu mais atenção e ganhou o protagonismo nessa fase de adequações.
Mesmo assim, esse é um tema que deixa algumas dúvidas, como: é realmente segura? Qual o potencial de agregar mais independência ao RH? Melhora mesmo a experiência do colaborador? Para descobrir essas respostas, buscamos especialistas.
Embora a tecnologia já seja consolidada em diversos mercados, a pesquisa “Cloud 2025: The future of workloads in a cloud-first, post-covid-19 world”, da LogicMonitor, observou que a pandemia tem sido um acelerador para a migração mais rápida para a nuvem. O estudo, realizado entre maio e junho de 2020, constatou que 87% dos tomadores de decisão globais de TI concordam com essa estimativa.
O relatório ainda revelou que os participantes preveem uma queda de 13% na carga de trabalho presencial nos próximos cinco anos. Consequentemente, com o aumento do home office, as empresas irão precisar adaptar sua infraestrutura local para a baseada na nuvem.
O convidado do 16º episódio do Podcast Pra Gente, Cezar Taurion, Vice-Presidente de Estratégia e Inovação da Cia Técnica e ex-evangelista técnico da IBM, reforça que o trabalho remoto não é mais uma novidade. Por isso, é preciso que as companhias se adaptem rapidamente para viabilizar esse modelo da melhor maneira possível. “As empresas precisam de infraestrutura de tecnologia que permita isso e o ambiente de nuvem é a receita ideal”, afirma.
Ouça agora o episódio 16 do Podcast Pra Gente:
Mitos sobre a nuvem para RH
Para Marcello Porto, Diretor de Produtos na LG, o crescente uso dessas soluções não tem relação apenas com as ferramentas.
Segundo o especialista, essa transformação também está ligada aos fornecedores que focam cada vez mais na experiência de usabilidade dos usuários, facilitando o cotidiano da área de Gestão de Pessoas.
Confira a seguir dois equívocos destacados pelos especialistas e que também são as maiores preocupações das empresas em relação à nuvem para RH.
1 – Segurança
Segundo Cezar, de maneira geral, a “segurança em nuvem é muito melhor, porque quando se tem um provedor influente, existe uma quantidade grande de pessoas que se preocupam com a garantia do processo”.
No entanto, de acordo com ele, é preciso escolher bem a empresa que fornece a tecnologia em nuvem. A realização de um benchmarking pode conferir mais confiança à contratação, assegurando que as atualizações e correções necessárias sejam realizadas sempre que for necessário.
Além disso, compara a tecnologia em nuvem com a on-premises. “Existe aquele mito de achar que se o servidor que está dentro de casa está mais seguro. O que acontece é que se tem a falsa sensação de segurança”, aponta.
Um estudo da Gartner também colabora com esse raciocínio. Ele afirma que os provedores de serviços precisam estar sempre atualizados com as melhores práticas e tecnologias do mercado, adotando padrões e normas internacionais de privacidade e segurança dos dados.
2 – Privacidade
O data center tem vários clientes, mas cada um é isolado dos demais, por políticas de segurança e por tecnologias extremamente sofisticadas. Em tempos de adaptação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil, a privacidade tornou- se ainda mais imprescindível e merece a total atenção das empresas.
Os dados permanecem isolados, com constante monitoramento por meio de algoritmos e Inteligência Artificial, que garantem a privacidade das informações armazenadas nos data centers.
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