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Pesquisa relaciona número de mulheres na liderança com lucratividade das empresas

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Levantamento realizado pela McKinsey revela que o desempenho financeiro das companhias pode melhorar quando se tem mulheres como líderes

O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, celebra as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo dos anos. Para as empresas, pode ser uma oportunidade de ir além das tradicionais comemorações internas, aproveitando para refletir sobre a participação feminina em seu quadro de colaboradores, inclusive em posições de liderança.

mulheres na liderança

O tema tem ganhado cada vez mais destaque entre as organizações. Isso porque, além de aumentar a diversidade, a participação feminina pode influenciar os resultados do negócio. De acordo com um estudo realizado pela Consultoria McKinsey em 2017, contar com mulheres em cargos de liderança nas companhias aumenta em 21% a chance de ter desempenho financeiro acima da média. A pesquisa Delivering Through Diversity analisou mais de mil empresas em 12 países.

Apesar de trazer bons resultados, o levantamento revelou que a participação das mulheres como líderes empresariais ainda é pequena. As companhias com maior índice de diversidade, segundo o relatório, possuem apenas 10% de mulheres no seu corpo executivo. Já nas organizações com menor índice, a presença feminina é de 1%.

Mulheres na LG lugar de gente

Atualmente, as mulheres representam 43% da alta direção da LG lugar de gente, 46% da liderança e 39% do total de colaboradores, bem além dos números das companhias com maior índice de diversidade, apontadas pela pesquisa da McKinsey.

Como a LG conseguiu mais igualdade de gênero sem cotas ou programas de diversidade? De acordo com Daniela Mendonça, Presidente da empresa, não há, nem nunca houve, nenhum tipo de investimento em programas específicos para chegar nesse quadro. Para ela, esse resultado está relacionado à cultura e aos valores da empresa. “Aqui, sempre buscamos por pessoas que fossem aderentes à cultura da organização, ou seja, profissionais que tivessem as competências técnicas exigidas para a vaga, mas, sobretudo, buscassem se autodesenvolver e crescer. Para esse perfil, sempre houve e sempre haverá espaço na LG lugar de gente, independentemente de gênero”, ressalta a presidente.

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Caroline Fernandes

Relações Públicas por formação, há mais de 7 anos estudando sobre RH, inovação e a tecnologia como catalisadora para aprimorar os processos de gestão do capital humano. Inspirada pela filosofia de Simon Sinek, acredito que entender de pessoas é entender de negócios. Junte-se a mim para explorarmos como elevar a gestão de pessoas e negócios a novos patamares.

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