Sua empresa já adotou o processo seletivo virtual? Com a crescente adesão ao home office, essa se tornou uma opção para continuar contratando talentos para as companhias. Organizações que permanecem no modelo presencial também se aproveitam dos benefícios trazidos pela contratação à distância, que agiliza processos e proporciona uma melhor experiência para os candidatos.
Esse foi o tema do 26º episódio do podcast Pra Gente. Durante o encontro, Rogério Davi, Diretor de Sucesso do Cliente da LG lugar de gente, e Fernando Bueno, CEO da Único RH, debateram o papel do RH na contratação on-line e como o recrutamento digital pode contribuir com as companhias. Conheça os benefícios desse modelo e as etapas do processo seletivo virtual.
Vantagens do processo seletivo virtual
O primeiro passo para promover um processo seletivo virtual inclui a desmistificação sobre o assunto e a clareza sobre os benefícios da prática. Fernando alega que a maior parte da população brasileira já faz uso de um dispositivo mobile e o hábito está enraizado na nossa cultura.
“Isso significa que elas conseguem trabalhar e aprender nesse novo modelo. Assim, é bem importante que a empresa acredite que o candidato é capaz. A cultura mobile já é muito difundida”, destaca Fernando.
Ele aponta as duas principais vantagens do modelo remoto. “A contratação virtual beneficia tanto a instituição quanto o candidato. Gera redução de custos e tempo, pois ela não precisa fazer com que o concorrente se desloque até a empresa e, por outro lado, a companhia não precisa providenciar um espaço e fazer um processo burocrático para recebê-lo”.
Fernando ainda levanta outros ganhos. “Estamos falando de experiência do candidato, do profissional de RH, diminuição de erro e aumento de produtividade. Então, enxergo inúmeras vantagens na digitalização”, completa.
Etapas do processo seletivo virtual
Desde a seleção até a contratação, Fernando identifica quatro fases fundamentais para um processo seletivo virtual de sucesso. Confira quais são elas.
1. Fazer um filtro
A primeira, segundo o especialista, é separar informações essenciais para as empresas. “Para realizar um processo totalmente virtual, é necessário filtrar qual é o cargo, as funções as quais a pessoa vai desempenhar e, então, colocar isso dentro de uma plataforma de recrutamento e seleção”.
Com a ferramenta correta, será possível peneirar requisitos para o candidato e observar se os talentos estão de acordo com aquela vaga. “Por exemplo, com um filtro básico via sistema, já podemos saber que aquela pessoa fala inglês ou tem determinada formação. Essa é a primeira etapa de um processo seletivo virtual”, ressalta o executivo.
2. Escolher a plataforma
Em uma segunda fase, para Fernando, é necessário escolher uma ferramenta que possibilite a conversa com o candidato. “Se você tem uma plataforma de recrutamento e seleção que não oferece vídeo-entrevista, pode utilizar um link no Microsoft Teams, fazer uma chamada no Google Meet, entre outras possibilidades que a empresa pode adotar”.
Neste cenário, ferramentas especializadas podem oferecer mais benefícios para as companhias. Com o Entrevista Gen.te, aplicativo que permite realizar entrevistas por vídeo com os candidatos, por exemplo, é possível:
- Gravação de vídeos de pré-entrevistas;
- Notificações via e-mail aos candidatos;
- Questionários de múltiplas-escollhas;
- Avaliação de domínio de língua estrangeira.
3. Admissão
A admissão, especialidade da ÚnicoRH, configura a próxima etapa. “Não conheço uma ferramenta gratuita que ofereça esse processo, mas uma plataforma como a nossa, possibilita que o candidato faça todo o preenchimento das informações pelo celular e tire foto de todos os documentos, de forma muito simples”.
Nesse momento, é indispensável que o processo seletivo virtual seja integrado aos outros sistemas da empresa.
“Pense em um recrutamento em que a pessoa digitou uma série de informações. Se esse processo não estiver integrado com uma plataforma de admissão, um funcionário de RH terá que incluir todos esses dados novamente, com uma média de 100 a 110 dados pessoais que irão para a folha de pagamento. Ao chegar na folha, caso também não esteja integrada, terá que imputar os dados pela terceira vez. Nisso, estamos perdendo tempo e aumentando a chance de ocorrer erros”, reflete Fernando.
4. Inclusão na folha
O especialista reforça a importância de haver integração entre recrutamento, admissão e folha de pagamento. Isso porque, muitas vezes, a empresa demora de 10 a 15 dias desde a contratação até inserção na folha.
“Quando há integração, a gente consegue diminuir esse período pela metade. O quanto antes eu colocar este funcionário apto a trabalhar na empresa, é um custo enorme que estou reduzindo para a organização. A economia que isso traz é enorme”, reforça Fernando.
Papel do RH tecnológico
O processo seletivo virtual não significa redução do time de RH. Pelo contrário, a ideia é diminuir as atividades e tarefas manuais, para que o setor ganhe mais impacto nos negócios. “Hoje se fala muito de RH estratégico, mas quando você vai para a prática, o time de gestão de pessoas está cheio de demandas operacionais que podem ser substituídas por uma boa tecnologia”, comenta.
O profissional acredita que, dessa forma, a área ganhará produtividade e importância central na empresa. “Podemos fazer mais com menos. A proposta é liberar o tempo do time de RH para cuidar da experiência das pessoas, o que certamente irá refletir nos resultados do negócio”, garante.
Ouça ao episódio na íntegra:
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