Você já pensou em adotar a psicologia positiva no RH da sua empresa? A prática tem se tornado conhecida na área de gestão de pessoas por proporcionar, entre outros benefícios, o bem-estar dos colaboradores, possibilitando maior envolvimento com o trabalho e aumento de produtividade. Mas como funciona o método? Onde ele pode ser aplicado? Para falar sobre o tema, a LG lugar de gente conversou com Poliana Landim, Coordenadora do MBA Executivo em Desenvolvimento Humano e Psicologia Positiva do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG).
De acordo com a especialista, a aplicação da psicologia positiva no RH tem como objetivo potencializar os talentos que os colaboradores já possuem. “É um campo de estudo científico das forças e virtudes próprias do indivíduo, que tem como foco buscar no ser humano sua motivação e capacidades mais elevadas e desenvolvê-las”, afirma.
Para Poliana, para alcançar o sucesso, o foco das empresas deve estar no ser humano e em oferecer condições para que ele aproveite melhor suas competências. “É necessário identificar nos colaboradores quais são os seus talentos, ou seja, quais as características naturais que ele apresenta e que podem ser transformadas em desempenho. Trabalhando com elas é possível auxiliá-lo a melhorar sua produtividade, com mais agilidade e eficácia”, destaca a especialista.
Avaliando com psicologia positiva
O método também pode ser utilizado nos processos de avaliação de desempenho, já que oferece um novo olhar para o desenvolvimento dos colaboradores. “Utilizando a psicologia positiva na avaliação de desempenho, o foco do gestor será no talento de suas equipes, identificando o que cada um tem de melhor com a finalidade de potencializá-los. Quando o líder se preocupa apenas com os GAPs de seus funcionários, o máximo que pode conseguir é melhorá-los, mas isso não fará com que o liderado atinja um excelente resultado”, afirma a especialista.
Para Poliana, quando as lideranças investem na potencialização de talentos, é possível fazer com que as equipes alcancem resultados extraordinários. “É mais interessante investir tempo e energia para maximizar os pontos fortes que o colaborador já tem, do que tentar desenvolver novas habilidades. Conhecendo as competências dos liderados, o gestor pode realocá-los para cargos, setores, funções e atividades onde eles naturalmente se sairão melhor”, destaca.
Segundo a especialista, as tecnologias para gestão de pessoas podem contribuir com a aplicação da psicologia positiva no RH. “Para a potencialização de resultados, é interessante fazer um acompanhamento sistematizado do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI). Dessa forma, as ferramentas auxiliam na sistematização da avaliação de desempenho, assim como no acompanhamento dos resultados alcançados”, finaliza Poliana.
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