Uma vez que os avanços tecnológicos crescem, também aumentam as ameaças aos dados que circulam na rede. Nesse cenário, as soluções de RH na nuvem podem ser aliadas das organizações para elevar o nível de segurança de suas informações, além de oferecer diversos outros benefícios para as empresas.
Cada vez mais popular no mercado global, a tecnologia carrega consigo potenciais de redução de custos e esforços de TI, diagnóstico mais fácil para a solução de problemas, escalabilidade e outras vantagens associadas ao armazenamento remoto.
Ainda assim, a preocupação com segurança, manifestada na criação de legislação específica como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), vem se colocando como um dos pontos cruciais para a adoção de soluções de RH na nuvem.
RH na nuvem é realmente seguro?
A possibilidade de unificar o gerenciamento, prevenir ameaças adaptativas e aplicar ferramentas como o machine learning para aprimorar a detecção de falhas são alguns dos pontos que fazem com que a tecnologia se destaque.
Contudo, para Marcello Porto, Diretor de Produtos na LG lugar de gente, mesmo diante de todas essas características, é a avaliação das defesas atuais implementadas na organização que irá garantir se o RH na nuvem pode ser ou não uma escolha mais segura.
“No geral, várias funcionalidades que hoje são disponibilizadas na nuvem como a segurança, a confiabilidade dos dados, backup e a certeza de que será possível recuperar as informações caso sejam perdidas, além de uma série de características que fazem parte do próprio serviço, não receberiam cuidado adequado das empresas se fossem instaladas localmente”, avalia.
Optar ou não pela nuvem?
Apesar de a segurança dos dados e da possível redução de perdas e custos, Marcello explica que o uso de RH na nuvem e outras aplicações baseadas nessa tecnologia ainda não é unanimidade. “Algumas grandes organizações acreditam que teriam perdas em ir para a nuvem tendo em vista que o investimento deles é muito alto nesse sentido”, afirma.
Por isso, cabe à organização avaliar sua responsabilidade na proteção dos diversos dados de funcionários, fornecedores e clientes com os quais lida diariamente e decidir. “Quando a empresa assume a responsabilidade, ela deve fazer seu próprio controle de segurança, dentre outras medidas. Quando isso é terceirizado para uma companhia que tem esse ponto como core de seu produto, que está investindo justamente em ter cada vez mais segurança, ao invés de ter que fazer por si mesma, a organização usufrui do investimento feito pelo provedor. Pagando a mensalidade acordada, ela tem, além do software, essa garantia de cuidado constante”, esclarece.
Indo além, Marcello Porto reforça que o formato presente na tecnologia dialoga com o modelo de consumo atual e deve se tornar padrão no Brasil dentro de alguns anos como já tem acontecido em países estrangeiros.
“No mercado estadunidense, por exemplo, não existe mais sistema on-premises. No Brasil, vários aplicativos já estão migrando para a nuvem. Na verdade, o que percebo no contato direto com as práticas atuais é que já quase não existe esse mercado. Apenas somos mais lentos em relação a essa adoção. Contudo, acredito que a realidade será a mesma. O mundo em geral está mudando para essa forma de serviço, como podemos ver em modelos como o Uber, em que pagamos apenas pelo uso. Se usamos muito, pagamos muitos. Se usamos pouco, pagamos pouco”, avalia.
Por onde começar
Marcello Porto considera que adoção de soluções para gestão de pessoas deixou de ser apenas uma questão de escolha e passou a ser um diferencial competitivo.
“Acredito que já é obrigatório ter uma aplicação para gerenciar toda a área de RH, principalmente a folha de pagamento, mesmo para empresas menores. Elas podem terceirizar esse serviço ou usar aplicações, mas o fato é que em planilhas e papel não há mais como fazer esse controle”, afirma.
E para iniciar a utilização de ferramentas que atendam às rotinas da área de RH, o especialista aconselha que as empresas deem o primeiro passo já com as aplicações associadas à nuvem. Além disso, ele fala sobre as etapas mais comuns durante a inserção das empresas nesse ambiente de transformação digital. “Normalmente, as companhias menores começam com as soluções core, partem para autoatendimento, depois ferramentas de learning e, finalmente, alguma de avaliação de desempenho. Esse é o caminho comumente adotado”, aconselha.
Por fim, Marcello ressalta que diante da necessidade de atender a leis como a LGPD, a escolha do fornecedor pode ser o fator decisivo em relação à segurança.
“É muito importante entender que ir para a nuvem não significa que automaticamente tornou-se o processo mais seguro. Se o fornecedor tem políticas sérias de segurança, estarei mais protegido; ao mesmo tempo em que internamente, realmente, os investimentos não serão tão grandes.”
A LG lugar de gente é certificada na ISO 27001: referência internacional para a gestão da segurança da informação. Saiba como a norma eleva os níveis de segurança e qualidade no serviço oferecido.