Sistemas legados são heranças cheias de contradições e desafios para a maioria das empresas. Ao mesmo tempo, eles são o alicerce sobre o qual a TI foi construída e um problema no que diz respeito à necessidade de atualização. Afinal, eles podem crescer ainda mais — ou podem acabar freando a escalabilidade do negócio.
Pensando nisso, fica a questão: vale ou não a pena mantê-los em funcionamento? Para começar, é fundamental ter em mente que, em geral, não temos escolha: é preciso atualizá-los para evitar que se tornem um empecilho à inovação.
Ainda assim, é natural termos dúvidas na hora de gerenciar os sistemas legados. Pensando nisso, elaboramos este conteúdo especial com tudo o que você precisa saber para ter sucesso na gestão dessa infraestrutura. Confira!
O que são sistemas legados?
Sistemas legados são plataformas ou softwares antigos que, apesar de terem sido desenvolvidos com tecnologias que ao longo do tempo foram superadas, ainda desempenham um papel essencial nas operações de muitas organizações.
Segundo um estudo da IBM, aproximadamente 70% das empresas ainda dependem de sistemas legados para suas operações centrais, especialmente em setores financeiros, governamentais e de saúde.
Isso ocorre porque esses sistemas contêm dados históricos valiosos e são responsáveis por processos críticos, como controle financeiro, gestão de dados de clientes e administração de processos de produção, o que torna sua substituição um desafio significativo.
Afinal, esses sistemas foram criados em um contexto de tecnologia diferente do atual, mas continuam em uso porque a organização depende deles para funções críticas do negócio. A substituição desses sistemas, embora desejável em muitos casos, envolve custos altos e um processo de transição complexo, que pode exigir um investimento significativo em novas tecnologias, treinamento para os funcionários e ajustes nos processos internos.
A decisão de manter ou substituir um sistema legado é, portanto, um dilema comum para muitas empresas, que precisam equilibrar a continuidade das operações com a necessidade de inovação e eficiência tecnológica.
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Como os sistemas legados podem impactar os negócios?
Os sistemas legados, essenciais para muitos processos de negócio no passado, hoje apresentam desafios significativos para as empresas em um cenário de transformação digital. Abaixo, estão os principais impactos dos sistemas legados nos negócios, sustentados por dados recentes sobre eficiência operacional, custos e segurança.
Redução da agilidade e inovação
Segundo a pesquisa de 2023 da McKinsey, mais de 60% das empresas que mantêm sistemas legados reportam dificuldades em se adaptar a novas demandas de mercado e em implementar rapidamente inovações tecnológicas.
Esses sistemas, desenvolvidos com tecnologias desatualizadas, limitam a flexibilidade para integrar novas funcionalidades e responder às mudanças do mercado em tempo hábil.
Em um ambiente onde a velocidade de adaptação é essencial, as empresas com sistemas legados ficam em desvantagem, impactando diretamente sua competitividade.
Altos custos de manutenção
Manter sistemas legados funcionando representa uma grande carga financeira. A Gartner estima que empresas gastam cerca de 70% de seu orçamento de TI apenas para sustentar sistemas legados, o que reduz consideravelmente os investimentos em inovação.
Além disso, a manutenção de hardware e software desatualizados tende a se tornar mais onerosa ao longo do tempo, pois é difícil encontrar suporte técnico para tecnologias antigas, forçando as empresas a destinarem recursos adicionais para manter a continuidade operacional.
Dificuldade de integração e acessibilidade dos dados
Sistemas legados costumam operar de forma isolada, criando silos de dados que dificultam a integração com novas tecnologias e a centralização de informações.
Segundo a Forrester, 65% das empresas que ainda dependem desses sistemas enfrentam problemas de interoperabilidade, o que torna o acesso a dados em tempo real mais difícil.
Com isso, a capacidade de tomar decisões baseadas em dados e de oferecer experiências personalizadas aos clientes fica comprometida, limitando o crescimento estratégico.
Aumento dos riscos de segurança
Sistemas legados são significativamente mais vulneráveis a ataques cibernéticos. Estudos da Accenture mostram que empresas que utilizam sistemas legados têm 45% mais probabilidade de sofrerem violações de segurança, devido à dificuldade em aplicar atualizações e patches de segurança em tecnologias obsoletas.
Esse risco é amplificado em setores regulamentados, como finanças e saúde, onde a conformidade com padrões de segurança é obrigatória.
Além disso, falhas de segurança em sistemas legados podem levar a sanções e multas, prejudicando a reputação da empresa e resultando em perdas financeiras.
Desgaste na experiência do cliente e do funcionário
A falta de modernização dos sistemas também impacta diretamente a experiência de clientes e funcionários. Um estudo da Salesforce aponta que 76% dos consumidores esperam uma experiência consistente e sem falhas ao interagir com uma marca.
No entanto, sistemas legados frequentemente causam atrasos e processos complexos, prejudicando essa experiência. Funcionários também sofrem com ferramentas pouco intuitivas e processos manuais, resultando em menor produtividade e satisfação.
A dificuldade em atrair e reter talentos em ambientes com infraestrutura de TI ultrapassada é um fator adicional que impacta a competitividade da empresa.
Dificuldade para escalabilidade e crescimento
A maioria dos sistemas legados não foi projetada para suportar o crescimento de uma empresa moderna. Em uma pesquisa da PwC, 53% das empresas afirmaram que suas limitações de TI, incluindo sistemas legados, comprometem sua capacidade de expandir as operações e explorar novas oportunidades de mercado.
Esses sistemas acabam por se tornar um gargalo que limita a escalabilidade, especialmente em empresas que precisam lidar com um aumento repentino na demanda.
A importância da atualização e integração dos sistemas legados
A atualização e integração dos sistemas legados são cruciais para empresas que buscam competitividade e eficiência no cenário digital atual. Abaixo, estão os principais motivos pelos quais a modernização e integração dos sistemas legados são estratégicas para o crescimento e a sustentabilidade das organizações.
Aumento da eficiência operacional
A modernização dos sistemas legados elimina redundâncias e permite a implementação de tecnologias mais avançadas, otimizando processos internos.
Um estudo da Deloitte indica que empresas que atualizam seus sistemas observam um aumento de até 35% na produtividade, uma vez que os processos se tornam mais rápidos e eficientes.
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Melhoria na integração de dados
Sistemas legados atualizados e integrados permitem o fluxo contínuo de dados entre diferentes departamentos, criando uma visão centralizada e estratégica da organização.
Essa centralização facilita a análise de dados em tempo real, essencial para decisões baseadas em dados e para responder rapidamente às mudanças de mercado.
Aumento da segurança cibernética
Sistemas legados são mais vulneráveis a ataques cibernéticos devido à falta de atualizações regulares de segurança. Ao modernizar esses sistemas, as empresas podem reduzir o risco de invasões em até 50%, segundo pesquisa da IBM.
A integração com tecnologias modernas também assegura a conformidade com normas regulatórias, como a LGPD no Brasil, protegendo a empresa de penalidades e fortalecendo a confiança do consumidor.
Melhora na experiência do cliente e do funcionário
Sistemas atualizados e integrados resultam em processos mais rápidos e eficientes, melhorando a experiência dos clientes com tempos de resposta reduzidos.
Para os funcionários, o uso de ferramentas modernas proporciona um ambiente de trabalho mais produtivo e menos frustrante, aumentando a satisfação e a retenção de talentos.
Escalabilidade e preparação para o futuro
A modernização dos sistemas legados prepara a empresa para o crescimento, permitindo que a infraestrutura de TI suporte aumentos de demanda sem comprometer a performance.
Esse preparo é fundamental para empresas que planejam expansão para novos mercados ou o lançamento de novos produtos, garantindo uma base tecnológica sólida e escalável.
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