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Carreira 4.0: como manter o engajamento dos millenials?

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Que estratégias as empresas podem usar para atrair e reter a nova geração de colaboradores? Descubra em 7 passos

Há tempos existe um abismo entre a nova força de trabalho e as empresas. Segundo o estudo “Millennial Survey 2018”, realizado pela Deloitte com 11 mil jovens de 36 países, incluindo o Brasil, por um lado a prioridade das empresas é buscar rentabilidade, enquanto os jovens procuram por ambientes de trabalho que proporcionem desenvolvimento de talentos, encorajamento e inclusão.

carreira 4.0

O estudo abordou ainda a lealdade da nova força de trabalho às empresas. 43% dos entrevistados vislumbram deixar seus trabalhos atuais dentro de dois anos, enquanto apenas 28% afirmam que pretendem permanecer em suas organizações por cinco anos.

Mas, então, o que é preciso para manter os talentos na era digital e desenvolver os millenials? Descubra em 7 passos listados pelo Gerente de Arquitetura de Soluções da LG lugar de gente, Lindomar Suassuna, no webinar “Carreira 4.0: o que muda para o RH?”:

1 – Incluir o C-Level na estratégia

Para Lindomar, conquistar essa nova geração é uma prática que está diretamente relacionada a cultura da organização e ao envolvimento da alta gestão da empresa na estratégia. “Estudos apontam que as organizações que são maduras digitalmente possuem o CEO ou o presidente como principal aliado na atração e manutenção dos talentos digitais”, comenta o gerente.

2 – Investir no processo seletivo e onboarding

Se a primeira impressão é a que fica, os millenials valorizam processos seletivos que usam dispositivos inteligentes, permitindo oportunidades de engajamento. É isso que Lindomar explica: “Nós percebemos que os temas foco no cliente, computação em nuvem, paixão por aprender, colaboração, decisões baseadas em dados, dentre outras, são as competências mais demandadas pelas organizações. Por outro lado, são também as mais difíceis de serem encontradas nos profissionais. Então, para eliminar esse gap é preciso usar ferramentas modernas que vão proporcionar uma experiência interessante ao candidato, mas, ao mesmo tempo, vão levantar os dados que as empresas precisam para tomar decisões, como os games”, reforça.

3 – Incentivar a liderança participativa

O gerente reforça que os líderes precisam gerar confiança e segurança psicológica. “É preciso ver as falhas como uma oportunidade para aprendizado. Por isso, tanto os gestores de RH quanto os demais precisam ser parceiros estratégicos de negócio. De que forma? Fazendo com que cada um da sua equipe seja um agente de mudança na organização, capaz de pensar de maneira transformacional e dinâmica”, argumenta Lindomar.

4 – Fomentar OMNI learning

Antes de explicar o tema, Lindomar faz questão de reforçar que OMNI é a junção dos termos orgânico, mobile, não linear e integrado. Para ele, essa é uma premissa fundamental para os novos modelos de aprendizagem. “Hoje, o aprendizado ocorre de maneira espontânea, a partir do compartilhamento de experiências. Isso significa que aprender não depende mais de um momento específico dentro de uma sala de aula destinado a esse fim; não há mais diferença entre aprender e trabalhar. A aprendizagem passa por um fluxo contínuo de trocas entre o indivíduo e a sociedade, a educação formal e a informal, seja digital ou presencialmente”, reforça.

5 – Recompensar de forma atrativa

Como o salário influencia na produtividade? O que é importante para os jovens ao escolher uma empresa? Segundo o estudo da Deloitte, salários e benefícios são apontados por 66% dos participantes brasileiros como relevante. Além desses itens, também entram um ambiente de trabalho positivo (35%), flexibilidade da carga horária e localização (49%), oportunidades para aprendizado contínuo (55%), programas e incentivos ao bem-estar (35%), reputação por comportamento ético (30%), diversidade e inclusão (19%) e oportunidade de voluntariado (9%).

6 – Alinhar propósito

Lindomar reforça que o propósito institucional da empresa precisa fazer sentido para os jovens. “Ele precisa estar conectado com as crenças, valores e desafios para que possa verdadeiramente dar o seu melhor ao negócio da organização. Hoje, os colaboradores não trabalham apenas por uma renda: eles querem deixar seu legado. Por isso, o resultado é uma consequência da valorização das pessoas”, completa.

7 – Buscar tecnologia inovadora

Segundo estudo da Deloitte, os ganhos de produtividade diminuíram substancialmente após a chegada dos smartphones ao mercado. De outro lado, um levantamento da Bain & Company verificou que empresas como Apple, Netflix, Google e Dell são 40% mais produtivas do que a média das demais companhias, utilizando inclusive da tecnologia mobile. O que torna essas empresas diferentes? Para Lindomar, elas aprenderam a usar a tecnologia a seu favor. “Ao investir nas soluções certas, as companhias liberam tempo das pessoas, engajam os talentos, agem com inteligência e o resultado é consequência, ou seja, sem dúvidas, haverá o aumento de produtividade”, finaliza o gerente.

Sua empresa ainda não sabe como trabalhar a carreira 4.0 ou como engajar as novas gerações? Assista ao webinar “Carreira 4.0: o que muda para o RH?” e fique por dentro de outras dicas.

 

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Caroline Fernandes

Relações Públicas por formação, há mais de 7 anos estudando sobre RH, inovação e a tecnologia como catalisadora para aprimorar os processos de gestão do capital humano. Inspirada pela filosofia de Simon Sinek, acredito que entender de pessoas é entender de negócios. Junte-se a mim para explorarmos como elevar a gestão de pessoas e negócios a novos patamares.

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