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Como e por que tornar seu RH ágil?

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Para Roberto Mosquera, Consultor da HSM, esse modelo pode ser a chave para alcançar crescimento constante e alta performance dos colaboradores

Assim como a tecnologia está em constante evolução, o mercado também deve buscar dinamismo para acompanhar as transformações. Diante da busca por velocidade e crescimento contínuo, as organizações encontraram no RH ágil uma forma de desenvolver uma cultura mais atraente no ambiente de trabalho.

De acordo com os valores que fazem parte do Manifesto de RH Ágil, criado por profissionais e influenciadores da área de gestão de pessoas e desenvolvimento — dentre eles o Fundador da Deloitte, Josh Bersin — o ponto de partida para as organizações que querem adotar esse modelo está no reconhecimento do capital humano como diferencial competitivo.

O que é RH ágil?

RH ágil
Roberto Mosquera, Consultor da HSM

Para Roberto Mosquera, Consultor da HSM, esse conceito trata da adoção de comportamentos, processos e ferramentas que tornam a tomada de decisão mais rápida e flexível nas companhias.

O Consultor avalia que ter um RH ágil significa aplicar essa abordagem às formas como a empresa contrata, administra, promove e capacita seu pessoal. Diante disso, a gestão do capital humano assume papel ainda mais fundamental dentro da organização.

Roberto explica que a formação e desenvolvimento das redes colaborativas e o feedback contínuo são bases do processo. “Ágil significa essencialmente capacitar equipes multifuncionais para colaborar em direção à excelência em projetos curtos, baseados em tarefas, enquanto reflete sobre seu progresso e cresce constantemente de um projeto para o outro”, resume.

Comece experimentando

O especialista da HSM desenvolveu junto ao Great Place to Work (GPTW) uma proposta disruptiva com o foco de preparar o RH para transformação digital. De acordo com Roberto, a aplicação do conceito de agilidade aos processos de gestão encontra resistência na necessidade de transformações profundas tanto em sistemas como em pessoas.

Segundo Roberto, é importante que a transição comece de cima, influenciando a cultura da companhia a partir do nível executivo. “Você também precisará que sua equipe reconheça a necessidade de mudança, pois o RH precisará desesperadamente de reciclagem para atender a essas novas demandas. As pessoas que não se adequarem se tornarão obsoletas”, alerta.

Para o Consultor, dentro deste modelo, a gestão de pessoas precisa unir o uso das ferramentas disponíveis ao desenvolvimento do mindset adequado. No entanto, Roberto frisa que a aplicação da abordagem deve ser gradativa. “Como com qualquer iniciativa, a melhor aposta é começar aos poucos para provar o conceito antes de escalar. Para abraçar o RH ágil, você não precisa transformar o recrutamento, a integração e a capacitação de uma vez só. Em vez disso, escolha o processo que você acredita que proporcionará o máximo de retorno para o mínimo de esforço, teste-o em uma das áreas de negócios, aprenda e refine à medida que avança”, afirma.

Soluções que proporcionam agilidade

Se a busca por tornar o RH ágil deve partir de cima, Roberto avalia que a melhor forma de demonstrar os benefícios desse conceito é explorar como os principais processos de gestão de pessoas podem ser transformados.

– Recrutamento, onboarding e capacitação: através do uso de equipes multifuncionais e feedback em tempo real é possível diminuir o tempo de duração dos processos e aumentar a eficácia, seja na contratação do candidato certo, na integração mais rápida do novo colaborador ou no desenvolvimento dos talentos.

Segundo Felipe Azevedo, Vice-Presidente da LG lugar de gente, a adoção de games nesses processos podem contribuir com um RH ágil. “A gamificação nada mais é do que uma estratégia para engajar as pessoas com determinado objetivo”. Ele explica que, com o Gen.te Engaja – Games Corporativos, da LG lugar de gente, as empresas conseguem aumentar a assertividade do processo seletivo, acompanhar a aderência à cultura organizacional, avaliar as trilhas de desenvolvimento ideais para cada colaborador e avaliar e redefinir as estratégias de acordo com os resultados.

– Gerenciamento de desempenho e reconhecimento: ao acompanhar em tempo real a performance dos colaboradores nos diversos níveis que integram o ciclo do profissional na organização, é possível eliminar a avaliação anual e ter checagens regulares. Isso permite a tomada de decisões mais ágeis, bem como o reconhecimento proporcional dos funcionários.

Nesse cenário, Felipe destaca o poder e a facilidade proporcionada pelos aplicativos mobile de gestão de pessoas. “A LG lugar de gente, por exemplo, oferece um aplicativo para promover a cultura de feedback contínuo em tempo real. Nele, os colaboradores podem compartilhar seus sentimentos de forma pública, restrita ou anônima, além de solicitar feedbacks para outros colaboradores, gestores, clientes e até fornecedores. Esse nível de interação vai além da possibilidade de atribuir uma nota ao final do processo avaliativo, permitindo o mapeamento de habilidades, conhecimentos e atitudes na percepção de todos da empresa e também fora dela. A partir daí é possível desenhar a melhor estratégia para encarar os desafios do mercado de trabalho”, destaca.

Para Roberto Mosquera, mais do que reduzir custos ou potencializar retornos, a adoção de modelos pautados pela agilidade é necessário pela capacidade de crescimento que carrega. “É por isso que o RH ágil é importante. Ele pode melhorar e otimizar o papel de cada um dentro das organizações”, finaliza.

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