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Qual a importância do desenvolvimento de pessoas na competitividade dos negócios?

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Pesquisa realizada pela PwC destaca que capacitação de talentos deve ser um objetivo estratégico das empresas

Sua empresa investe no desenvolvimento de pessoas? Antes considerada uma preocupação apenas do RH, o tema ganha cada vez mais espaço nas discussões do C-Level. Isso porque, de acordo com a pesquisa Global Hopes and Fears 2022, realizada pela PwC, organizações que não investem na capacitação do capital humano diminuem a competitividade dos negócios.

O estudo, realizado com mais de 52 mil participantes de 44 nacionalidades, mostra que o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking dos países com gap de competências. Neste artigo, você verá como talentos empoderados, além de serem fundamentais para o sucesso de uma empresa, impactam também o ritmo do mercado de trabalho.

Como o desenvolvimento de pessoas pode ser um componente estratégico para as empresas?

De acordo com a pesquisa da PwC, há uma relação diretamente proporcional entre o aprimoramento constante das habilidades dos colaboradores com os resultados que uma empresa deseja alcançar.

Para Camila Cinquentti, Diretora de People & Organization da PwC Brasil, profissionais especializados tendem a sentir mais empoderados dentro das companhias. Isso mostra como o desenvolvimento de pessoas se coloca como uma estratégia fundamental no mundo corporativo.

O estudo da PwC também traz à tona que 68% dos participantes apontam que o seu ofício exige algum nível de treinamento, revelando a importância desse fator nas companhias.

Como aumentar a competividade das empresas por meio do desenvolvimento de pessoas?

Segundo a pesquisa, o upskilling – prática que busca desenvolver habilidades mais complexas dentro da área do colaborador – tem aparecido como importante estratégia para eliminar o gap de competências.

De acordo com Camila, em um mundo de transformações velozes, o mercado exige que as empresas se adaptem e evoluam continuamente para se manterem lucrativas. “Investir no upskilling importa. Seja para que as pessoas estejam preparadas, mas também para fortalecer a vantagem competitiva dentro das companhias”, afirma.

Dados da pesquisa trazem que, no Brasil, enquanto 27% das empresas possuem programas nesta área, o percentual global é de 40%. Ou seja, há necessidade de maior investimento nesse campo para que o país amadureça no aprimoramento interno dos colaboradores.

Outro ponto de destaque para a diretora é a utilização de tecnologia como apoio no desenvolvimento de pessoas. “Se uma empresa ou função pede o aperfeiçoamento tecnológico, é preciso oferecê-lo com algum nível de suporte pela organização. Não só pensando na evolução da entrega do profissional individual, mas no potencial competitivo junto ao mercado”.

Quais os principais impactos da falta do desenvolvimento de pessoas dentro das empresas brasileiras?

De acordo com Camila, o estudo mostra que há falta de profissionais especializados no Brasil, o que coloca o país em uma posição mais crítica quando comparado a outras nações.

“Observamos que 40% dos brasileiros afirmam que o país carece de pessoas com habilidades para o seu tipo de trabalho. Por isso, podemos entender que, aqui, a sensação de escassez é maior, ainda que a diferença do índice global (29%) possa parecer pequena”, destaca a diretora.

Embora o desenvolvimento dessas habilidades sejam cruciais para as empresas, nem todas percebem essa importância do ponto de vista da competividade. Para Camila, isso poderá resultar na perda de profissionais capacitados em decorrência da sua saída precoce, comprometendo os resultados da empresa.

Futuro do mercado de trabalho com talentos empoderados

Por fim, é importante compreender que, hoje, dinheiro, por si só, não é suficiente para manter um colaborador. O engajamento desses talentos e a intenção de permanecer na empresa exigirá mais do que aumento da remuneração.

O fato é que, com o desenvolvimento de profissionais especializados como parte estratégica das empresas, o propósito do trabalho tornou-se um fator crucial para continuidade do colaborador nas companhias.

“Nos últimos anos, muito se tem falado sobre propósito. Também vimos a chegada de uma nova geração no mercado, que valoriza mais as experiências do que aquisições de bens materiais, ao comparar com a geração de décadas passadas”, pondera Camila.

Quer saber mais sobre o motivo pelo qual a valorização da força de trabalho deve ser um objetivo estratégico para as empresas? Confira a 34ª edição da Revista Huma e fique por dentro dos principais assuntos discutidos por profissionais referência na área.

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Priscila Cruz

Professora de Língua Portuguesa por formação, Analista de SEO por paixão. Atualmente, pós-graduada em Marketing e Growth para aprender a aliar criatividade com crescimento estratégico e acelerado. Acredito que a produção de conteúdo pela internet é o caminho para democratização do acesso ao conhecimento. Por isso, explore comigo as tendências de RH e todo o universo da gestão do capital humano!

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