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4 itens que não podem faltar no orçamento de pessoal

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São muitas as variáveis que devem ser analisadas ao realizar essa atividade. Confira quais são!

É comum as empresas dedicarem um momento para planejar suas ações e gastos do ano seguinte. Na área de RH essa atividade não é diferente, são muitas as variáveis que devem estar na pauta na hora de discutir o orçamento de pessoal. Reoneração da folha de pagamento, novas regras da legislação trabalhista, inflação são só alguns fatores que interferem nesse tipo de projeção e podem impactar as finanças da companhia.

orçamento de pessoal

Além de levar em conta o cenário do país, a área de gestão de pessoas também precisa mapear itens essenciais que possuem peso significativo no orçamento da organização. Veja quais são:

1 – Custos com mão de obra

É importante lembrar que o custo com um funcionário não é composto apenas pelos seus rendimentos, mas também por encargos e benefícios. Por isso é fundamental que a empresa esteja atenta às verbas variáveis, como horas extras, comissões e gratificações que irão comprometer diretamente o cálculo do 13º salário, férias e dos valores pagos à Previdência Social e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

2 – Aumentos salariais

Um grande erro na elaboração do orçamento de pessoal é não prever possíveis correções nos salários dos funcionários. Por exemplo, é comum que todos os anos haja o dissídio coletivo¹. Geralmente, as empresas não possuem esses dados de antemão, mas precisam fazer um cálculo realista com base nos anos anteriores para não serem pegas de surpresas.

Além disso, também é necessário considerar promoções e aumentos espontâneos, que podem ser concedidos pelos gestores ao longo do ano para reconhecer e motivar seus colaboradores. Também conhecidos como ajustes positivos, esse tipo de alteração no orçamento de pessoal impacta diretamente o 13º salário e as férias. Vale reforçar ainda que atualizações de vale-transporte, plano de saúde, vale-alimentação e outros benefícios também precisam ser contempladas nesse planejamento.

3 – Mudanças no headcount

Qualquer movimentação futura deve ser prevista no orçamento de pessoal. Se em 2018 a empresa vai crescer, fazer alguma fusão ou contratar novos profissionais, por exemplo, ela precisa antecipar esse aumento de vagas. O contrário também acontece: se ela irá realizar desligamentos, os custos com verbas indenizatórias precisam estar na conta.

Lembrando que elas são baseadas na maior remuneração que o empregado recebeu ao longo da sua trajetória na companhia e contém os seguintes custos:

  • Indenização de aviso prévio;
  • Proporcional de férias vencidas com o adicional de um terço desse valor;
  • Proporcional de 13º salário;
  • 8% sobre as verbas citadas anteriormente para o FGTS;
  • 50% de multa sobre o FGTS.

4 – Custos indiretos

orçamento de pessoal

Além desses gastos, a empresa precisa se preparar para imprevistos, como necessidade de mais horas extras para um novo projeto, por exemplo. Para evitar esse gasto desnecessário, a empresa pode combinar com o funcionário de compensá-lo com folgas ou emendas de feriados, desde que isso seja permitido pelo sindicato. Ou seja, utilizar o banco de horas como uma forma de aliviar o caixa da companhia.

Também podem surgir outros custos indiretos, como a compra de uniformes e novos equipamentos de proteção individual (EPIs), que não podem ficar de fora do orçamento. Além disso, tem os investimentos em capacitação e desenvolvimento de novos colaboradores, que devem estar no cálculo.

Como deu para perceber, o orçamento de pessoal possui muitas variáveis. Para otimizar esse processo, é fundamental que o RH compartilhe responsabilidades com os gestores e líderes da organização e busque soluções de tecnologia para automatizar essa atividade.

Agora que você já sabe quais itens não podem faltar nessa projeção, que tal conhecer 5 dicas para um orçamento de pessoal bem-sucedido?

¹ Reajuste alinhado entre os sindicatos de empresas e trabalhadores para equiparar o poder de consumo aos níveis da inflação

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Caroline Fernandes

Relações Públicas por formação, há mais de 7 anos estudando sobre RH, inovação e a tecnologia como catalisadora para aprimorar os processos de gestão do capital humano. Inspirada pela filosofia de Simon Sinek, acredito que entender de pessoas é entender de negócios. Junte-se a mim para explorarmos como elevar a gestão de pessoas e negócios a novos patamares.

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