Ter controle das despesas é essencial para que as empresas alcancem bons resultados. Nesse cenário, o RH tem um importante papel: analisar, planejar e mensurar o que será gasto com o capital humano. Afinal, os custos com pessoas representam uma despesa muito alta no valor total do orçamento de uma organização. Isso sem contar que muitas companhias utilizam o gasto com mão de obra para precificar o que comercializa. Mas como ter êxito nessa atividade? Através de um bom planejamento de orçamento de pessoal.
De acordo com a Diretora Administrativa Financeira e Diretora de RH da LG lugar de gente, Anete Castro, para que os gastos com colaboradores não interfiram na saúde financeira da empresa, o orçamento de pessoal precisa estar relacionado à estratégia de negócio da companhia e seus objetivos. Por isso, segundo ela, o documento deve ser fundamentado em dados concretos. Não se pode ter erros, subestimar ou superestimar esses valores.
Falta de dados confiáveis
Anete afirma que muitas companhias ainda correm o risco de terem os resultados financeiros afetados por erros no planejamento orçamentário de pessoal devido à falta de informações confiáveis. “Geralmente o orçamento é feito manualmente ou em sistemas genéricos. É comum que a pessoa responsável por fechar os cálculos se perca na hora de consolidar os dados. Isso porque ela recebe inúmeras versões de cada área por e-mail e precisa validar e consolidar a atividade manualmente”, destaca.
A diretora ressalta que o orçamento de pessoal feito em planilhas ou em sistemas não especializados, além de não apresentar dados precisos, demanda mais esforços. “Sem uma ferramenta adequada, gerentes e diretores precisam dedicar horas para preencher os arquivos. Cada análise de cenário acaba se tornando um trabalho muito grande. Por exemplo, para analisar se será concedido um dissídio de 5% com aumento de salário ou um dissídio de 10% sem aumento de salário, pode ser necessário fazer quatro planilhas diferentes. Sendo que as pessoas envolvidas poderiam estar fazendo atividades mais estratégicas”, detalha.
Outro problema relatado por ela é tomada de decisão por feeling. “Sem o planejamento de custos com o capital humano, a autorização de investir ou não em determinado tema ou conceder uma promoção, por exemplo, geralmente fica centralizada em uma única pessoa, como o dono ou presidente da empresa. Isso faz com que as escolhas sejam feitas de forma pessoal sem nenhuma análise da real situação financeira da organização. O que é um risco para a própria subsistência da companhia”, destaca a diretora.
Como ter um orçamento de pessoal confiável?
Para Anete, é importante envolver todos os departamentos da empresa no processo de elaboração do planejamento de custos com o capital humano, já que cada gestor consegue ter uma melhor visão do que é necessário para que seu departamento continue apresentando bons resultados. “A informação completa só será finalizada se as áreas participantes enviarem seus dados. Desse modo, é preciso deixar os gestores por dentro do processo”, argumenta.
Por isso, segundo Anete, é importante contar com o apoio de uma solução específica para essa atividade. “Com a ferramenta adequada, é possível fazer um orçamento de pessoal preciso, pois ele extrai provento por provento (salário, plano de saúde, férias, FGTS etc.) diretamente da folha de pagamento, sem riscos de erros por informações imputadas manualmente. E permite acompanhar o Orçado x Realizado para que os gastos não interfiram na lucratividade da empresa”, finaliza a diretora.
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