Apesar de estar sendo bastante discutido nos últimos anos, o tema transformação digital ainda está longe de ser uma realidade na maioria das companhias. A conclusão é de um estudo promovido pela Deloitte no início de 2018, em parceria com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), com executivos de 117 países, incluindo o Brasil.
De acordo com a pesquisa o caminho da maturidade digital demanda mudanças profundas nas organizações com comprometimento, investimentos e liderança assertiva. Atenta a esse cenário, a Oi vem desenvolvendo ações de mobilização e engajamento de suas equipes com foco na transformação digital.
Segundo o Diretor de Gente e Gestão da Oi, Alexandre Sena, a área de recursos humanos está trabalhando para alinhar a organização aos objetivos de melhoria de performance operacional da companhia e da prestação de serviços aos clientes. “O RH é protagonista na gestão da mudança influenciando a empresa através de um novo mindset. As nossas ações precisam estar alinhadas à nova realidade da companhia e do mercado. Nosso foco deve ser sempre entregar valor para o nosso colaborador, entender a necessidade do nosso cliente e colocá-lo no centro da decisão”, explica.
Transformação digital na prática
Como a Oi começou esse movimento? De acordo com Alexandre, a empresa criou uma estrutura dedicada ao projeto, que tem prioridade com a alta gestão da companhia, pois o diretor responsável integra o primeiro nível de executivos. “Estamos focados na melhoria da experiência de nossos clientes e na busca permanente por eficiência operacional por meio da automação de processos. Nesse sentido, o RH está presente no dia a dia do digital, suportando a criação de uma cultura de inovação e de novas formas de trabalho. Internamente também estamos trabalhando para melhor atender nossos colaboradores, através de soluções digitais de RH, e a LG lugar de gente tem sido uma grande parceira nessa jornada há muitos anos”, destaca o diretor de gente e gestão.
Alexandre reforça que, para consolidar o alinhamento e engajamento das pessoas em torno da transformação do negócio, no contexto atual de velocidade de mudanças e digitalização, a Oi criou um programa de mobilização baseado em quatro práticas de gestão prioritárias:
Clareza estratégica:
A companhia desenvolveu eventos internos com a liderança e o CEO. Os repasses diretos dessas reuniões são abertos a toda organização. “Neles, apresentamos a evolução dos projetos estratégicos, compartilhamos apresentações de resultados operacionais e financeiros. Além disso, a alta administração se disponibiliza a responder perguntas dos colaboradores sobre qualquer tema de interesse, de forma muito espontânea e aberta, gerando muita credibilidade e engajamento”, destaca Alexandre.
Liderança:
Alexandre ressalta ainda que foram desenvolvidas ações em um programa de educação executiva, por meio de estímulo ao autodesenvolvimento. “Criamos um ciclo de palestras para que nossos líderes tivessem acesso a conteúdo de alta qualidade e pudessem interagir com especialistas renomados em suas áreas de atuação, criando um ambiente de reflexão e despertando interesse em aprofundamento dos temas. Também implantamos um modelo de agenda do líder para estimular aproximação dos gestores com suas equipes, reforçando alinhamento e confiança, de modo a sustentar o movimento corporativo de mobilização”, completa o diretor.
Disciplina de execução:
Para realizar as entregas prometidas, Alexandre conta que o modelo de gestão da Oi utiliza a metodologia Planejar, Fazer, Checar e Agir (PDCA). “Implantamos uma ferramenta tecnológica que auxilia o controle e monitoramento da performance de todas as áreas. Além disso, realizamos reuniões de alinhamento de resultados com a presidência e diretores, posteriormente replicamos em todos os níveis da organização. Assim, estimulamos a mobilização das pessoas e o foco na execução como forma de alcançar o que foi planejado”, comenta.
Reconhecimento:
Por fim, Alexandre destaca que foram realizadas uma série de ações de reconhecimento dos colaboradores, valorizando quem faz a diferença, estimulando a meritocracia e a participação em projetos estratégicos, bem como o trabalho em equipe. “Essas ações têm sido muito importantes para reforçar o engajamento, a colaboração entre os times e energizar as pessoas no processo de mobilização para resultados”, pontua o diretor.
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