Com o fim do ano chegando, as empresas passam pelo fechamento de metas, análises das ações e planejamento para o próximo período. O que inclui a fase de avaliação de desempenho, que resultará em planos de desenvolvimento individuais para os profissionais da organização em 2021.
Antes de começar a aplicar a avaliação, seja ela de desempenho ou de competências, vale a reflexão: como deixar o processo mais eficiente, capaz de desenvolver os gaps certos e transformar sua equipe em profissionais de alta performance a partir de feedbacks oportunos?
Pessoas capacitadas entregam mais resultados: isso já é clichê no ambiente corporativo. Por isso, o Vice-Presidente LG lugar de gente, Felipe Azevedo, compartilha alguns dos recursos que o RH pode utilizar para gerenciar, de forma globalizada, as competências de cada indivíduo e, assim, contribuir com o resultado final da companhia. Confira:
- Avalição 90°
- Avaliação 360°
- Avaliação Orgânica
- Gestão de potencial
- Gestão de metas
- Comitês de calibragem
- Matriz 9 box
“Avaliação de desempenho é uma etapa complexa dentro das atividades da gestão do capital humano, por envolver um conjunto de pessoas, ferramentas e metodologias, mas fundamental para alinhar colaboradores e empresa”, acredita o Vice-Presidente da LG lugar de gente.
Com tantas possibilidades, é normal que a área de RH fique insegura ao estabelecer um novo processo. Afinal, ao começar a implantar qualquer tipo de avalição, é preciso escolher aquele modelo que mais se alinha à cultura da empresa. Esse cenário foi vivenciado (e superado) no Grupo Águas do Brasil, que começou a avaliar seus colaboradores há três anos.
A Especialista em Desenvolvimento de RH da companhia, Isabela Furrier, explica que o principal motivo de a estratégia ter dado certo foi estabelecer fases. “No primeiro ano, aplicamos a avaliação apenas para as áreas gerenciais, pois sabíamos que era fundamental que a direção utilizasse o recurso e comprasse essa ideia. Assim, seria mais fácil colocar também para analistas e outros públicos”, comenta ela.
Além disso, outro ponto de relevância para o sucesso da iniciativa foi trabalhar, desde o início, com o Gen.te Desenvolve – Competências e PDI, sistema que possibilita o gerenciamento completo de todas as variáveis de um processo de avaliação.
“Foi uma transformação da nossa área de gestão de pessoas, que começou a olhar para os profissionais e entender o que eles precisavam, disponibilizando ferramentas e caminhos, que proporcionam uma série de ações que a empresa julga ser importante para os colaboradores e para o negócio como um todo. Estamos colocando todo mundo na mesma página”, ressalta a especialista.
Os resultados? Isabela pontua a identificação das pessoas que performam acima da média e destaca que essas são as primeiras cotadas para cargos de alta gestão da companhia. “Agora, temos dados formais sobre as competências dos profissionais e podemos usar isso para tomar diversas decisões, inclusive em promoções internas”, conclui.
O que avaliar?
É importante deixar claro que os critérios de avaliação, tanto técnicos, como comportamentais, dependem do que é relevante para o seu negócio. Isso, em termos de perfil de funcionário e habilidades necessárias para desempenhar as funções corretamente, vai variar de empresa para empresa.
A principal contribuição do processo de avaliação de desempenho é mostrar ao indivíduo quais competências estão suportando o resultado da companhia, em quais pontos ele pode se desenvolver mais e o motivo de determinadas atribuições serem chamariz para os objetivos organizacionais. Para RH e gestor, significa ainda a possibilidade de acompanhar indicadores de evolução ou identificar a tempo oportunidades de melhorias.
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Publicada em dezembro de 2017 e atualizada em dezembro de 2020.