Mudanças nas empresas devido ao atual cenário econômico brasileiro, entrada de novas gerações no mercado de trabalho, movimentações na legislação trabalhista e nova forma de prestação de informações ao governo com o eSocial. Diante de tudo isso, qual é o papel do gestor de RH? Para Anete Castro, Diretora de Recursos Humanos da LG lugar de gente, todo esse quadro faz com que o profissional tenha que se reinventar e trazer uma nova configuração para a área e sua atuação nas companhias.
Segundo Anete, já se foi a época em que o gestor de RH poderia ser aquele que pensa apenas no bem-estar dos colaboradores dentro da empresa. “Cuidar dessa parte é importante, mas não deve ser a única prioridade. O novo cenário exige que as organizações façam mais com menos. Sendo assim, o líder de gestão de pessoas precisa cuidar do capital humano de maneira efetiva, desenvolvendo e potencializando talentos para, consequentemente, aumentar a produtividade da companhia”, afirma a diretora.
Mas o que é preciso para que o RH consiga aproveitar todo o potencial dos seus talentos e contribuir com o sucesso da empresa? Para Anete, “É essencial que ele entenda e fale a linguagem do negócio, bem como conheça seus objetivos estratégicos. A partir daí, será possível fazer com que diretoria e colaboradores caminhem juntos e em harmonia na busca pelos melhores resultados”.
Competências necessárias para um gestor de RH
A Diretora de Recursos Humanos da LG lugar de gente lista 3 competências necessárias para que o profissional da área gestão de pessoas contribua com os resultados do negócio. São elas:
- Ser estratégico;
- Ser objetivo;
- Conseguir mensurar, com dados, sua atuação.
Anete explica que o profissional precisa conhecer as metas da companhia e planejar seus próprios objetivos a partir delas. “Nesse ponto, vale destacar que não adianta pensar em grandes intervenções para resolver todas as adversidades. Cada proposta deve ser palpável, atingível e específica. A organização, provavelmente, não tem somente um problema relacionado à gestão de pessoas. Então, não é possível ter apenas uma solução que englobe todos. Em seu planejamento, deve conter a atual situação, como ela afeta a empresa e a nova proposta, com um indicativo de o quanto isso poderá melhorar os resultados do negócio”, destaca.
A Diretora finaliza: “A partir do momento em que o gestor de RH alinhar os objetivos das suas ações aos da companhia e comprovar, com números, a importância do investimento na área de gestão de pessoas, ele tornará sua atuação mais estratégica, assertiva e indispensável. Com isso, todos ganham: a empresa, os colaboradores e o próprio profissional”.
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