Diante da velocidade de transformação imposta pelo momento atual, pensar no futuro não significa mais planejar um tempo tão distante do presente. Entre os dias 11 e 16 de janeiro, cerca de 40 mil membros da comunidade varejista de 99 países foram ao Javits Center em Nova Iorque para participar da NRF 2020 e compartilhar insights sobre como usar as novas tecnologias para atender às expectativas cada vez mais elevadas do mercado.
Como integrante do grupo que se reuniu na maior feira de varejo do mundo, Eduardo Terra, Presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), afirma que está cada vez mais claro que os esforços para adequação das companhias ao mercado passam invariavelmente pela gestão de pessoas.
Segundo ele, um dos grandes objetivos dos avanços atuais está na melhoria do desempenho, o que pôde ser notado nessa edição do evento. “As tecnologias voltadas para a gestão de pessoas têm mudado o varejo e a NFR focou isso: soluções que tragam eficiência, produtividade e resultados”, conta.
Confira abaixo os principais insights da conferência para melhorar o desempenho da sua organização em 2020, a partir do suporte das novas tecnologias disponíveis no mercado.
Lojas do futuro
Para Eduardo Terra, o encontro – que contou com a presença de representantes de empresas como Starbucks, Best Buy e Microsoft – despertou novos conceitos para potencializar a gestão de pessoas.
Nesse cenário, um dos pontos que chamaram a atenção dos participantes da NFR 2020 foi a consolidação das lojas do futuro no setor varejista. Para Eduardo, não há mais margem para se questionar a incorporação de novas tecnologias nas unidades das companhias que queiram estar alinhadas ao momento atual do mercado.
Segundo ele, isso significa uma integração total e obrigatória entre os ambientes físico e digital do varejista. “A loja tem um novo papel no futuro do varejo, se combinando com todos os canais digitais, internet etc. Quando tratamos desse modelo, não falamos mais ‘ou’, [como uma possibilidade], e sim ‘e’ [como uma realidade]”, pontua.
Tecnologia como motor de desempenho
A NFR 2020 também lançou luz sobre as várias formas como o mercado pode se beneficiar do suporte da tecnologia para melhorar resultados. Dentre eles, Eduardo Terra aponta para o uso do workforce management, o gerenciamento da força de trabalho.
Através das tecnologias voltadas para a otimização da força de trabalho, ele salienta que as organizações têm maior controle da gestão de pessoal. “Com isso é possível dimensionar de forma mais simples e efetiva o quadro de pessoal”, exemplifica.
A partir da definição da dimensão adequada, cabe à empresa ser capaz de efetuar um recrutamento eficiente e os participantes da NFR 2020 discutiram como 5G e Inteligência Artificial podem ser ferramentas cruciais nesse processo. “Se discutiu muito a Inteligência Artificial aplicada a entender não só o cliente, mas também o funcionário. Isso significa, por exemplo, aplicar a tecnologia em recrutamento e seleção, em avaliação de desempenho etc.”, esclarece.
Eduardo Terra afirma que novas possibilidades se abrem também para o desenvolvimento dos colaboradores, proporcionando experiências mais fluidas que tendem a beneficiar diretamente o desempenho das unidades varejistas. “As tecnologias permitem você levar vídeo, áudio, games, com mais banda, com menos gente. Lembremos que varejo é capilaridade, é loja para mais lugares”, completa.
Veja como a Claro Brasil implantou um programa de capacitação que, associado a tecnologia, foi capaz de reduzir exponencialmente a carga horária dos treinamentos, além de melhorar e avaliar as competências do colaborador. Confira aqui.
O desafio da liderança
Contudo, ele ressalta que nenhum desses insights tem eficácia real sem uma liderança que entenda qual é seu papel nesse processo. Segundo Eduardo, além de trazer novas ferramentas, a transformação digital exige que os gestores tenham um novo arsenal de habilidades para destravar o potencial de seu time.
Como explica o Presidente da SBVC, a NFR 2020 serviu para reforçar que não basta mais ao executivo apenas aceitar os avanços como parte da organização, devendo assumir o papel de embaixador de sua aplicação. “O líder hoje tem que ter um entendimento de tecnologia diferente, afinal, ela não é mais uma agenda tática. Ele tem que mobilizar a cultura e as pessoas a partir dessa transformação tecnológica”, pontua.
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