*Por Daniella Vasconcellos
Quais desafios a sua companhia quer vencer em 2023? Ter intenções bem definidas é apenas o primeiro passo para superá-los. É preciso adotar estratégias que motivem as pessoas e contar com uma organização estruturada e fluxos pré-estabelecidos, que se adaptam sempre que necessário. Hoje, isso é possível através de recursos e metodologias adequadas. Como é o caso do OKR, sigla para Objectives and Key Results, em tradução livre Objetivos e Resultados-Chave. Esse sistema de gestão ganha espaço nas empresas por sua clareza e adaptabilidade.
Em síntese, os times são responsáveis por tarefas atreladas à meta da companhia, que se desdobram em ações metrificáveis. Os ciclos curtos e a análise rápida caracterizam o OKR. Mas o grande potencial é a união de propósitos realmente desafiadores. Nessa equação dois elementos são protagonistas: a cultura e a orientação por dados.
A importância da cultura
Compreender que os colaboradores exercem compromissos com outros times e a própria empresa é uma visão comum para líderes e gestores. No entanto, é preciso questionar se cada um deles tem consciência desse importante papel.
Isso porque, na prática, cumprir qualquer desafio requer motivação e senso de pertencimento. Assim, antes de implementar uma gestão com OKR, inclua todos os envolvidos no planejamento. Demonstre como as atividades estão conectadas com a meta da companhia e incentive o entusiasmo. Resultados transformadores podem ser alcançados e o engajamento é um grande combustível nesse processo.
O papel dos dados
Depois de garantir a clareza do propósito, contar com recursos tecnológicos para reforçar os objetivos e metrificar os resultados tornará essa gestão mais ágil e descomplicada. Dessa forma, os líderes deixam de depender de acompanhamentos anuais ou semestrais e passam a ter uma visão simultânea, para tomarem decisões mais precisas.
Os dados sempre fizeram parte das nossas rotinas, em planilhas ou arquivos, mas ao centralizá-los, potencializamos a organização e ampliamos as necessidades de cada indivíduo. Ter uma visão clara do que está dando certo, e, principalmente, do que ainda precisa ser feito, viabiliza feedbacks direcionados e traz autonomia para que ajustes sejam propostos. Isso é permitir o desenvolvimento das pessoas.
Colhendo os frutos
E como resultado, as conquistas acontecem. Sendo fruto do empenho coletivo, que começa na criação dos objetivos, passa por melhorias e pelo acompanhamento transparente do progresso. Tudo isso gera orgulho e fomenta novos desafios. Trabalhar dessa forma com os talentos da empresa e com as informações é fazer uma gestão eficiente do capital humano.
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*Daniella Vasconcellos é Gerente de Inovação e ESG na LG lugar de gente. É formada em Engenharia de Software pelo Centro Universitário de União de Negócios e Administração (UNA), Pós-Graduada em Liderança e Gestão Estratégica de Pessoas pela Fundação Instituto de Administração (FIA).