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Onboarding: o que é, como implementar e os benefícios

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Entenda o processo de Onboarding, como estruturá-lo de forma eficaz e os principais benefícios que ele traz para a retenção e engajamento de novos colaboradores.

Contratar novos colaboradores é uma tarefa de grande importância e uma das principais responsabilidades do RH, pois uma admissão bem-feita é fundamental para o crescimento da empresa. É nesse contexto que um processo de onboarding bem estruturado se torna essencial.

Um onboarding eficiente é vital para o sucesso e a produtividade da organização. Quando os novos funcionários são integrados adequadamente desde o início, eles se sentem acolhidos, motivados e preparados para contribuir com os objetivos da empresa.

Pensando em apoiar você na construção de um onboarding eficaz, preparamos este material com os aspectos mais relevantes desse processo. Confira!

O que é onboarding?

Onboarding é o processo de integração dos novos colaboradores em uma empresa. Ele envolve uma série de atividades, que incluem desde a recepção dos profissionais até o treinamento e a adaptação com a equipe.

O termo vem do inglês “to board”, que significa “embarcar”. O onboarding é essencial para assegurar que a transição do novo funcionário seja mais suave e tranquila, permitindo que ele compreenda a cultura da empresa, os processos internos e suas responsabilidades desde o início.

Qual a importância da integração de novos funcionários?

A integração de novos funcionários, ou onboarding, é fundamental para o sucesso a longo prazo tanto do colaborador quanto da empresa. Aqui estão algumas razões que destacam a importância desse processo:

  • Aceleração da produtividade: um processo de onboarding bem-estruturado ajuda os novos colaboradores a compreenderem rapidamente suas funções, responsabilidades e como suas atividades se alinham aos objetivos da empresa. isso acelera o tempo que eles levam para se tornarem produtivos e eficazes em suas funções.
  • Redução da rotatividade: uma integração adequada contribui para a satisfação dos novos funcionários, reduzindo a sensação de desorientação ou desamparo que pode levar ao turnover. Quando os colaboradores se sentem bem acolhidos e apoiados, é menos provável que eles deixem a empresa logo após a contratação.
  • Fortalecimento da cultura organizacional: o onboarding é uma oportunidade para transmitir a cultura, os valores e as normas da empresa aos novos funcionários. isso garante que eles entendam e adotem a cultura organizacional desde o início, contribuindo para um ambiente de trabalho coeso e harmonioso.
  • Melhoria do engajamento: funcionários que passam por um bom processo de onboarding tendem a se sentir mais conectados à empresa e mais comprometidos com seus objetivos. esse engajamento resulta em maior motivação, satisfação no trabalho e, consequentemente, melhor desempenho.
  • Redução de erros e conflitos: quando os novos colaboradores recebem um treinamento adequado e são bem orientados sobre suas funções e processos internos, a chance de erros diminui. além disso, a integração ajuda a evitar mal-entendidos e conflitos ao esclarecer expectativas desde o início.
  • Facilitação da adaptação: o onboarding ajuda os novos funcionários a se sentirem parte da equipe desde o primeiro dia, facilitando a adaptação ao novo ambiente de trabalho e estabelecendo relações de trabalho positivas com colegas e líderes.

Em resumo, a integração eficaz de novos funcionários é fundamental para garantir que eles se sintam valorizados e bem preparados para contribuir para o sucesso da empresa, o que beneficia tanto o colaborador quanto a organização.

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Quais são as fases do onboarding?

O processo de onboarding pode ser dividido em várias fases, cada uma desempenhando um papel crucial na integração e adaptação dos novos colaboradores. As principais fases do onboarding são:

  1. Pré-onboarding

Antes do primeiro dia: esta fase começa após a aceitação da oferta de emprego e antes do primeiro dia de trabalho.

Envolve comunicações iniciais, como envio de informações importantes (datas, horários, vestimenta etc.) e preparação dos materiais de trabalho (e-mail corporativo, equipamentos, acesso aos sistemas etc.).

O objetivo é criar uma expectativa positiva e reduzir a ansiedade do novo colaborador.

  1. Boas-vindas e orientação inicial

Primeiro dia e primeira semana: nesta fase, o novo colaborador é oficialmente recebido na empresa.

Isso inclui a apresentação à equipe, tour pelas instalações, entrega de materiais de trabalho e uma introdução aos valores, missão e visão da empresa.

Sessões de orientação podem ser realizadas para familiarizar o novo funcionário com políticas, procedimentos e a estrutura organizacional.

  1. Treinamento e integração

Primeiras semanas: nesta fase, o novo colaborador recebe treinamento específico para sua função, além de instruções sobre o uso de ferramentas e sistemas. É também o momento de aprofundar o entendimento sobre as expectativas de desempenho e as metas individuais. Integração social é incentivada, com atividades que promovam o relacionamento com a equipe e outras áreas da empresa.

  1. Acompanhamento e feedback

Primeiros meses: o acompanhamento é essencial para garantir que o colaborador esteja se adaptando bem ao novo ambiente e que tenha os recursos necessários para desempenhar suas funções.

Reuniões regulares com o gestor ou mentor são realizadas para fornecer feedback, discutir desafios e ajustar expectativas. Esta fase ajuda a consolidar o aprendizado e a assegurar que o funcionário esteja no caminho certo.

  1. Integração completa e avaliação

Primeiros 3 a 6 meses: a integração completa ocorre quando o colaborador está totalmente adaptado às suas funções e à cultura da empresa.

Nesta fase, é comum realizar uma avaliação de desempenho inicial para verificar o progresso, identificar áreas de melhoria e estabelecer novas metas.

A partir desse ponto, o colaborador é considerado plenamente integrado à equipe.

  1. Continuidade e desenvolvimento

Após 6 meses: embora o onboarding formal possa terminar, a fase de continuidade envolve o desenvolvimento contínuo do colaborador.

Isso inclui oportunidades de treinamento adicional, desenvolvimento de carreira e envolvimento em projetos de maior responsabilidade.

O objetivo é garantir que o colaborador continue crescendo e contribuindo de forma significativa para a empresa.

Cada uma dessas fases é projetada para garantir que os novos colaboradores tenham uma experiência positiva desde o início, se sintam conectados à empresa e estejam bem preparados para suas funções.

Quais são os 4 Cs do onboarding?

O modelo dos “Quatro Cs” oferece uma estrutura que guia o processo de onboarding, dividido em quatro etapas essenciais para a integração de novos colaboradores. Criado por Talya Bauer, esse modelo organiza o onboarding em quatro níveis:

  1. Conformidade
    • Envolve o cumprimento de normas legais, políticas e regulamentos da empresa.
    • Inclui a apresentação do código de conduta e dos valores organizacionais.
    • Abrange o treinamento sobre segurança no trabalho e boas práticas.
  2. Clarificação
    • Busca alinhar as expectativas entre a empresa e o colaborador.
    • Apresenta as metas e responsabilidades do cargo.
    • Define objetivos de curto e longo prazo para o colaborador.
  3. Cultura
    • Promove a imersão na cultura e nos valores da empresa.
    • Introduz a história da organização e seus símbolos.
    • Facilita a integração com os colegas de trabalho e a equipe.
  4. Conexão
    • Foca na construção de redes de relacionamento dentro da empresa.
    • Apresenta canais de comunicação e processos de feedback.
    • Oferece oportunidades para participação em atividades sociais e eventos.

Como avaliar o onboarding?

Avaliar o processo de onboarding é fundamental para garantir que os novos colaboradores tenham a melhor experiência possível. Recomenda-se a realização de pesquisas de satisfação durante essa fase, permitindo que os novos talentos avaliem o processo de forma anônima.

Para assegurar que a contratação foi bem-sucedida, é importante realizar uma avaliação de desempenho dos colaboradores após o período de adaptação.

Além de coletar feedback, o RH deve analisar dados e métricas para monitorar o desempenho dos novos contratados, o tempo necessário para que eles comecem a apresentar bons resultados e as taxas de turnover precoce.

É recomendável que todo o processo de onboarding seja documentado, monitorado de perto e revisado a cada seis meses para evitar falhas. Se necessário, faça ajustes para melhorar a integração dos novos talentos.

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Priscila Cruz

Professora de Língua Portuguesa por formação, Analista de SEO por paixão. Atualmente, pós-graduada em Marketing e Growth para aprender a aliar criatividade com crescimento estratégico e acelerado. Acredito que a produção de conteúdo pela internet é o caminho para democratização do acesso ao conhecimento. Por isso, explore comigo as tendências de RH e todo o universo da gestão do capital humano!

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