O conceito de cloud computing vem sendo discutido desde meados da década de 60, apesar de receber esse nome apenas em 1997, após ser usado em uma palestra do professor de sistemas da informação Ramnath Chellappa. Desde então, muitos se perguntam: “essa tecnologia não seria mais um modismo?”. Segundo especialistas, a computação em nuvem veio para ficar.
Em recente estudo divulgado pelo Gartner, as projeções são de que o mercado mundial de serviços em nuvem pública atinja US$ 186,4 bilhões em 2018, crescendo 21,4% à medida que os clientes aumentam as implantações de software como serviço (SaaS). Para o Gartner, a tendência é que 45% dos gastos com aplicativos até 2021 sejam feitos no modelo SaaS.
Já que não há dúvidas de que a nuvem veio para ficar, convidamos o Diretor de Produtos da LG lugar de gente, Marcello Porto, a listar quatro motivos para sua empresa adotar essa tecnologia imediatamente. Confira:
1 – Facilidade de instalação e atualização
Quem trabalha com TI sabe que, quando ocorre um problema em aplicações cliente/servidor, a maior dificuldade é o diagnóstico. “Isso porque cada empresa tem sua própria instalação e o fornecedor nem sempre possui as informações completas dos detalhes de configuração. É difícil dizer, por exemplo, se o problema está no hardware, no sistema operacional, no banco de dados, na comunicação entre os vários componentes do sistema, no aplicativo ou na operação. Com o acesso via internet e tendo o fornecedor total domínio sobre o ambiente em que as aplicações estão instaladas, as correções ficam mais fáceis, o que significa diagnóstico mais rápido e menor custo para todos”, explica Marcello Porto.
2 – Redução de custos
Como a nuvem pode ajudar sua empresa a reduzir custos? Primeiramente vale lembrar que sem a nuvem, o cliente deve cuidar de sua própria infraestrutura. Ou seja, ele precisará dimensionar a capacidade do hardware para cada aplicação. Segundo Marcello Porto, nesse cenário, o desafio é evitar o desperdício ou a insuficiência de recursos. “Na tecnologia cliente/servidor, a TI deve pensar no presente e no futuro e nas eventuais necessidades de ampliar ou reduzir a demanda por esses recursos. A dúvida geralmente é se a capacidade da infraestrutura deve ser contratada com base no pico de utilização ou pela média de uso”, reforça.
Já na cloud computing, como a responsabilidade pela hospedagem é do fornecedor, ele, como desenvolvedor do aplicativo, é quem vai cuidar para que o funcionamento esteja de acordo com os parâmetros solicitados, ampliando ou reduzindo os recursos necessários, inclusive de maneira transparente para o cliente. “Percebemos aqui benefícios de transformação de custos fixos em custos variáveis, elasticidade imediata de oferta de acordo com a demanda e a possível redução de custos em função de inexistência de ociosidade ou mal dimensionamento”, comenta Marcello.
3 – Risco de aplicações defasadas
Marcello ressalta que para os próximos anos a maioria das aplicações de TI serão em nuvem. Por isso, empresas que investirem em outras tecnologias correm o risco de ficar com seus aplicativos defasados. “Qualquer novo recurso que você quiser para melhorar a rotina, a produtividade, o nível e a qualidade das informações e, consequentemente, os resultados de sua empresa, será mais facilmente obtido através da tecnologia de nuvem”, reforça o diretor.
4 – Possibilidade de integração
A integração de aplicativos na tecnologia cliente/servidor requer investimentos pesados e ainda gera manutenção constante, o que não ocorre na cloud computing. “No modelo de computação em nuvem, os sistemas oferecem uma forma simplificada e eficiente de se fazer isso: o uso de integrações empacotadas e APIs disponíveis, que tornam o processo mais fácil, rápido e padronizado”, garante Marcello Porto.
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