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3 fatores fundamentais para sua empresa começar a inovar no RH

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A inovação ainda pode encontrar muita resistência e dificuldades para se concretizar. Descubra quais são e como colocá-los em prática na sua organização, independente do tamanho ou segmento.

Você já acreditou que a transformação ainda está longe da realidade da sua organização? Já pensou em inovar no RH, mas julgou que não conseguiria? Pequenas e médias empresas podem encontrar resistência e dificuldades para concretizar a inovação na área, mas quando a colocam em prática, colhem bons resultados. Por onde começar então? Especialistas recomendam que seja da maneira mais simples: pelas pessoas.

Nesse sentido, uma abordagem de liderança transformadora é essencial para capacitar e motivar empregados e equipes a alcançar resultados inovadores. Em contrapartida, apenas 23% das organizações apontam, na pesquisa Tendências Globais de Capital Humano 2023 da Deloitte, que seus líderes são capazes de enfrentar as mudanças.

Para mudar esse cenário, o webinar “Como começar a inovar na gestão de pessoas: 3 fatores de sucesso”, que fez parte da Semana de Pequenas e Médias Empresas, trouxe soluções para esse impasse.

Os especialistas destacaram três fatores que têm funcionado como peça-chave para as empresas que procuram se reinventar. “São eles: a experiência do colaborador, a transformação digital do setor e o planejamento”, enumera Viviane Lacerda, Diretora de Operações da LG lugar de gente. Confira detalhes sobre cada um deles:

1. Experiência do colaborador

A gestão de pessoas não está restrita somente à própria área, o setor é abrangente e permeia toda a empresa. Sendo assim, para inovar no RH, será crucial começar a pensar na experiência do colaborador.

“Para atingir uma melhor experiência, o autosserviço será fundamental, já que ele conecta os profissionais aos processos de trabalho e ao RH. Dessa forma, aumenta a produtividade e melhora o engajamento do funcionário. Isso porque aquele serviço que era mais complicado e que muita gente deixava de fazer ou adiava, agora pode ser feito em 10 ou 15 segundos”, defende Viviane.

O autoatendimento acabou se tornando uma das ferramentas principais nesse processo, sobretudo para pequenas e médias empresas. “Muita gente olha para a própria organização e pensa: ‘isso não é pra mim’ ou ‘é muito complexo’. Pelo contrário, precisamos desmistificar isso. Independente do porte da companhia, é preciso focar nas suas necessidades e encontrar um parceiro de confiança”, reforça.

Para a Diretora, o maior desafio na implementação de autoatendimento não é a tecnologia, mas a adesão. “Só vale a pena se o funcionário for usar. E ele só vai usar se for relevante e simples”, diz.

Além disso, também é importante ter diversos canais de comunicação, para aumentar os pontos de contato com o público interno. Viviane declara que, neste momento, estamos diante de diferentes gerações com preferências próprias. “Alguns optam por se comunicar via chatbot, outros via mobile, outros são mais tradicionais. Estar em diversos meios influencia a experiência e traz mais facilidade ao funcionário”, explica.

Vale ressaltar que a ideia de que a percepção do colaborador é um fator central para inovar no RH vem da própria rotina da área. Necessariamente, o departamento precisa oferecer alguns serviços: sistema de ponto, férias dos funcionários, treinamento presencial ou on-line, avaliação de desempenho, solicitação de benefício, que, segundo Viviane influenciam a jornada do time. “Nesse sentido, temos aumentado os devices. Cabe ao RH entender seu público e atender de acordo com suas necessidades”, afirma.

Por fim, o líder identifica que hoje, no mercado, estamos diante de empresas que atuam em quatro níveis:

  • As que entendem o RH como departamento pessoal;
  • As que já o veem com um papel mais estratégico;
  • As que já estão em uma maturidade maior e focam em gestão de talentos;
  • As que estão voltadas ao design de experiência.

De acordo com Marcello, no último ponto não se foca somente na estratégia, mas em como esses processos serão entregues e como oferecer a melhor experiência.

2. A transformação digital do RH

Apesar de toda a aceleração tecnológica trazida no último ano pelas exigências da pandemia, a transformação digital ainda é vista como tabu por muitas pequenas e médias empresas. No entanto, Viviane ressalta que as PMEs podem e devem investir nessa mudança e, para isso, devem aderir a alguns fatores.

“As pequenas e médias empresas precisam pensar diferente, ouvir os colaboradores, atendê-los da melhor forma, levar serviços para eles de maneira fácil, ágil e prática. Além disso, é necessário adotar a engenharia de valor e entender o que gera relevância para o negócio”, destaca a Diretora.

Ainda é fundamental utilizar a tecnologia e entender que ela vem para auxiliar. Segundo Viviane, esse processo será mais completo se for seguido pela mudança cultural. “Devemos tirar a parte mecânica do trabalho e promover uma forma mais fluida dos serviços. É preciso investir no conhecimento, para que seja voltada ao acompanhamento de desenvolvimento e desempenho para ajudar a conduzir o perfil de profissional que temos hoje”, defende.

Por fim, para inovar no RH a partir da transformação digital é essencial estimular os diálogos reformativos, que é uma nova nomenclatura — dessa vez mais apropriada — para o parecer. “Feedback se trata de olhar para trás de forma unilateral. A ideia aqui é que seja um diálogo para que as pessoas se sintam parte desse movimento”, aponta a profissional.

3. O planejamento

Sempre fica a pergunta: como sair do estágio em que você está na sua empresa para promover essas transformações? Cada segmento de mercado e cada organização têm demandas específicas e será necessário mapear as necessidades do negócio, investindo em um planejamento.

Viviane acredita que não é preciso começar do zero. “Muitas empresas já estão bastante avançadas nessa transformação digital, então faça um benchmarking. Além disso, defina suas prioridades, não dá para querer tudo ao mesmo tempo. É preciso direcionar recursos, fazer um lançamento em fases ou em ondas”, aconselha.

Para completar o processo, deve-se eleger um parceiro de confiança. “O profissional de RH não precisa ser um especialista de tecnologia, mas ele deve ter uma proficiência tecnológica exigida hoje em todas as profissões. Saber quais são as opções do mercado, o que é uma solução nuvem, quais são as vantagens e funções, para assim escolher um bom parceiro”, destaca ela.

Finalmente, modernizar no RH exige incluir no planejamento a gestão de mudança. “A inovação vai impactar as pessoas, elas vão passar por receptividades diferentes e, para elas aderirem, precisam entender o processo”, conclui viviane.

Precisa de mais informações?

No webinar, ainda há debate sobre outros conteúdos fundamentais para sua empresa começar a inovar no RH:

  • Como sugerir a implantação de tecnologia para seus líderes e gerar métricas que justifiquem o investimento;
  • A facilidade trazida pelos dispositivos móveis;
  • Quais são os pontos chave para a transformação digital do RH;
  • Quais são os ganhos manuais e de infraestrutura.

Criar e manter uma pequena ou média empresa é um caminho repleto de desafios. Por isso, é fundamental que essas organizações se tornem especialistas em reinvenção. Antes de iniciar esse processo na sua companhia, acesse o evento completo e conte com o conhecimento de instituições que já passaram por essa jornada. Clique aqui para conferir.

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Gerciane de Almeida Borges Matos

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