Sua empresa já aproveita os benefícios que a tecnologia pode trazer para a gestão de pessoas? Ou tem receio de tornar os processos distantes e frios para os colaboradores? Sem dúvidas, transformação digital e humanização são temas que estão na pauta dos líderes de negócios que querem alavancar seus resultados. Mas, afinal, como fazer com que as estratégias andem juntas?
Foi sobre isso que falamos no webinar “Cultura humanizada e digital: ferramentas e estratégias para adotar em sua empresa”. Participaram da conversa Izabel Mattos, CEO na Vangarden; Ana Tereza Barcelos, Gerente de Recursos Humanos na FGR Incorporações e Viviane Lacerda, Diretora de Operações na LG lugar de gente. Confira os principais insights do bate-papo.
A pandemia mudou o cenário: mas em quê?
Quando voltamos à relação entre transformação digital e humanização, podemos notar que, com a covid-19, houve uma aceleração no processo de mudança cultural. Mas Izabel Mattos defende que de nada adianta entregar a agilidade que o mundo vem demandando se a empresa não for capaz de cuidar das suas pessoas.
A especialista explica que a transformação digital permite compreender como podemos, através da tecnologia, desenvolver todo nosso potencial humano. “O digital diminui a burocracia, aumenta a agilidade, oferece dados para tomar decisões estratégicas. E o humano entra com a análise, o senso crítico para decisões assertivas, a criatividade, a capacidade de inovar, se relacionar e compreender o que nós demandamos”, comenta.
Para a profissional, existem questões que podem ser mais bem vivenciadas com o apoio da automação. “Ano passado, uma pesquisa promovida pela Daryus perguntou quais valores necessários para seguir em frente e prosperar no pós-covid. Dentre as respostas, apareceram o cuidado, colaboração, família, agilidade, inovação. Isso a gente só consegue ao dispor de ferramentas capazes de se colocarem ao nosso serviço para que possamos focar no que é mais importante”, declara.
Dar autonomia é humanizar
A cultura e os valores organizacionais não surgem do nada, elas fazem parte de um processo de construção. Sabendo disso, no empenho pela transformação digital e humanização, a FGR Incorporadora, cliente da LG desde fevereiro de 2021, investiu em oferecer mais autonomia aos seus colaboradores.
De acordo com Ana Tereza Barcelos, Gerente de Recursos Humanos da empresa, foi nesse processo que a FGR encontrou a parceria ideal na LG. “Foi uma quebra de paradigma gigante, já que nosso negócio exige o trabalho presencial. Vimos que era possível e fizemos a implantação de forma 100% on-line e isso gerou autonomia, ganho de tempo, gestão de informação com uma quantidade de dados importantes. A mudança ficou na palma da mão das pessoas e elas viram valor. Foi muito positivo”, revela.
Izabel recomenda que as companhias que planejam ter um crescimento estratégico, se perguntem se é possível crescer e se humanizar hoje sem tecnologia. “Se eu estou planejando minha empresa para o crescimento, com as pessoas que tenho hoje, consigo ter a agilidade, a eficiência, a rapidez de entrega, a comunicação, a informação necessária? Os profissionais precisam sair da operação para entender a estratégia da empresa”, explica.
Ela acredita que para tornar essa transformação possível, esse trabalho deve ser feito em conjunto. “Eu costumo trazer essas questões, apresento para a minha equipe ferramentas que contribuem para que, juntos, com liberdade, autonomia e colaboração, possamos nos ouvir e encontrar melhores caminhos para o crescimento, que é onde nós conseguimos exercer nossa humanidade”, compartilha.
Por onde começar o processo de transformação digital e humanização?
Empresas de todos os tamanhos podem investir em transformação digital e humanização. O primeiro passo envolve entender o momento de cada organização, identificar e priorizar ações.
Para Viviane, a ideia não é começar fazendo tudo de uma só vez. “Por exemplo, a folha de pagamento pode ser feita de forma que retire um trabalho burocrático intenso do RH, permitindo que os colaboradores levem menos tempo na operação e ganhem tempo para pensar em ações estratégicas”, comenta.
Um segundo passo, sugere a diretora, pode ser investir na autonomia dos funcionários. “Assim, o RH começará a entregar mais serviços para seu colaborador: aplicativos para que ele consiga acessar o contracheque, informe de rendimentos, solicitar férias, fazer gestão de conta e frequência. Ações estas que refletem diretamente no tempo, engajamento e participação dos funcionários”, lista Viviane.
Ela ressalta que o RH também tem o papel de gerar lucro para o negócio, já que é especialista em gente. “A área pode ajudar os líderes a conhecerem melhor as pessoas e levá-las a serem mais produtivas, trazerem resultados sustentáveis a empresa e para a vida pessoal delas, para gerar equilíbrio”, finaliza.
Otimizar a área de gente e gestão pode ser mais simples do que você imagina. Conheça as soluções da LG lugar de gente para pequenas e médias empresas e descubra como promover a transformação digital e humanização do seu negócio.